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MATERIAL PARA WORKSHOP E CD COM MEDITAÇÕES


21/12/2017


MATERIAL  PARA WORKSHOP E CD COM MEDITAÇÕES


Como parte do Workshop Práticas Para a Meditação Livre na cidade de Santiago dia 16 de dezembro de 2017, distribuímos um kit de acompanhamento muito importante. Dentro de uma bela pasta, estão três páginas de um resumo, elaborado como um infográfico, contendo os principais pontos do workshop, coloridas e impressas em papel couchè. Para completar o kit, há um CD com algumas meditações.

O CD está disponível para venda, fora de workshop, por R$ 25,00 e contém as seguintes faixas:

  • 1. Nota Exercício 1
  • 2. Exercício 1 (Exercício Básico Para Meditação – EBM)
  • 3. Nota Final do Exercício 1
  • 4. Nota Exercício 2
  • 5. Exercício 2 (Alcançar Objetivos)
  • 6. Exercício 3 (Lugar de Conforto e Acima das Nuvens)
O CD foi gravado em um estúdio profissional com o propósito de mostrar a maneira correta de se proceder na execução desses exercícios, que são apresentados no livro Práticas Para a Meditação Livre. Para aproveitar bem o conteúdo do CD, é necessário conhecer o livro.
O primeiro exercício, EBM, é a base para se conseguir entrar no Estado Intermediário de consciência e, posteriormente, atingir a meditação. Ele está apresentado na página 26.
O Segundo exercício gravado, Alcançar Objetivos, é apresentado a partir da página 50 e mostra a maneira pela qual podemos fazer a criar de uma vida melhor no futuro por meio da concentração.
O terceiro exercício, Lugar de Conforto, explicado a partir da página 56 do livro, mostra a maneira de elaborar, em nossa mente, um lugar de conforto, no qual podemos ter a segurança e a tranquilidade para realizarmos procedimentos mais profundos ou para dissolver determinadas características ou problemas. Integrado a esse exercício, entra o Acima das Nuvens, da página 55, que conduz o praticante a permitir que raios de sol penetrem sua casa, trabalho ou a vida de seus familiares.

O EBM deve ser realizado antes dos exercícios 2 e 3. Portanto, quem for realizar apenas o exercício 2, por exemplo, precisa programar o player de áudio para tocar, na ordem correta, as faixas 2 e 5.

Para 2018, além do espaço físico novo, renovaremos nosso material e prepararemos outras novidades, que facilitarão a utilização das técnicas e a compreensão das práticas.

Seguimos renovando...

MEDITAÇÃO LIVRE EM SÃO PEDRO DO SUL



24/11/2017


Apresentando a Meditação Livre em São Pedro do Sul

Na manhã de hoje, sexta-feira 24 de novembro, tivemos a grata satisfação de fazermos uma apresentação geral do projeto Meditação Livre na cidade de São Pedro do Sul, na conclusão do Projeto Fazer e Refazer a Prática Pedagógica. Agradeço a oportunidade oferecida pela nossa amiga Suzete Benites e à Coordenadora do projeto.

Com o intuito de abranger várias faixas etárias, baseadas nos princípios estabelecidos no livro “Práticas Para a Meditação Livre”, estamos apresentando as várias abordagens possíveis com essa prática. O Projeto Meditação Livre, elaborado por Suzete Benites e Mariana Borges, está voltado para professores e crianças, respectivamente. Os Workshops e Palestras com práticas para adultos, são ministrados por mim, Delci Jardim.
A apresentação geral constou de 5 partes, estruturadas pela Suzete Benites, e foram assim distribuídas:

1 – como educar nos dias de hoje – Suzete Benites;

2 – meditação: a droga dos gênios – dados científicos – Fernanda Fank;

3 – com a cabeça nas nuvens – relatos de experiências com crianças – Mariana Borges;

4 – botando a máquina para funcionar – estrutura e funcionamento de grupos – Lidia Leão;

5 – e sua experiência, como foi? – prática para meditação livre – Delci Jardim.




Link do Projeto de São Pedro: clique aqui


Texto elaborado por Fernanda Fank:

“Ciranda-cirandinha vamos todos cirandar, vamos dar a meia-volta e começar a meditar!” 

Por Fernanda Fank
Jornalista
MTB/RS – 16450

Cada vez mais utilizada como ferramenta para manter a mente e o corpo saudáveis diante da correria que é o turbilhão da vida moderna, a prática da meditação tem deixado de ser coisa de gente grande e, hoje, já figura entre os momentos preferidos dos pequenos.
Nas escolas, as oficinas de meditação estão cheias e muitos alunos têm trocado as quadras pelas almofadas, a gritaria pelo silêncio, as disputas, pela harmonia. Vida Moreira, aos sete anos, por influência do exemplo da mãe, tem encontrado na meditação e nos mantras, uma forma de se manter mais tranquila diante de inúmeras mudanças pelas quais passou nos últimos meses, incluindo a separação dos pais, a troca de cidade e de colégio: “Na minha escola têm muitos colegas que meditam. Ainda bem que eles levam isso a sério”, analisa a pequena.


Como a ciência avalia isso?

São inúmeros os benefícios já conhecidos e comprovados até mesmo por estudos científicos no mundo todo, sobre os reflexos da meditação no desempenho cerebral, melhorando a concentração, a memória e o raciocínio. No Brasil, pesquisa recentemente publicada pela psicobióloga Elisa Kozasa, do Instituto do Cérebro do Hospital Israelita Albert Einstein, mostra que “O cérebro de pessoas que meditam recruta menos áreas cerebrais para realizar uma determinada tarefa, como se fizesse uma maior ‘economia’, o que se traduz em mais foco e concentração. Um desafio no mundo cheio de estímulos em que vivemos”, conclui a autora. 
Mas os resultados desse hábito vão muito além do aumento da produtividade e as consequências são crianças mais tranquilas, maduras e alegres. Algumas escolas americanas passaram a ensinar meditação aos alunos que aprontavam alguma e, de acordo com os professores, eles ficaram mais calmos e aprenderam a lidar melhor com os conflitos. Na Austrália, outro colégio incluiu a prática na sua grade curricular, quando detectou que as notas dos alunos deram um salto após meia hora de meditação diária.
O The British Journal of Psychiatry, avaliou mais de 500 adolescentes entre 12 e 16 anos que participavam de programas de meditação e comprovou que estes, além de declararem maior bem-estar físico, apresentavam menos sintomas depressivos e baixos níveis de estresse em comparação ao grupo de controle.


Como ensinar uma criança a meditar

Apesar de haver inúmeros métodos voltados para a meditação infantil, e que cada um deva procurar aquela com a qual mais se identifica, a chave de tudo sempre estará no silêncio da mente e na respiração. Fechar os olhos, sentir o ar entrando e saindo, colocar a mão da criança sob a própria barriga e fazê-la concentrar-se no movimento já permite que ela saia do foco externo e conecte-se consigo mesma. Assim como ensiná-la a prestar a atenção em cada parte do corpo, desde os pés até a cabeça, para que relaxe em todos os pontos. Poucos minutinhos já são suficientes para que se acostumem a sentir os efeitos da prática e descobrirem que “fazer nada”, pode ser tão divertido quanto brincar. 
Em Santa Maria, a estudante de pedagogia, Mariana Borges, desenvolveu um projeto de meditação para crianças e adolescentes baseados em “Práticas para a Meditação Livre”, técnica desenvolvida pelo autor Delci Jardim, cuja obra de mesmo nome ensina a meditação de forma simples e eficaz, livre de conceitos religiosos ou técnicas de autossugestão.
A adaptação do método para o público infantil feita por Mariana, envolve um olhar didático e pedagógico que através da ludicidade e da linguagem totalmente voltada para o universo da criança, fascina e envolve os pequenos meditadores em uma pacífica e divertida viagem para céu que eles descobrem que há dentro de si mesmos. “Após tomarem consciência da própria respiração e atingirem o ritmo, os conduzo a um estado mais tranquilo, fazendo-os experimentarem sensações agradáveis por meio de imagens que passam por paisagens relaxantes e elementos como nuvens, arco-íris e sol. E após conectarem-se com um certo silêncio e com os bons sentimentos, as crianças retornam mais calmas e alegres”, avalia Mariana. O estado atingido pelos alunos é logo registrado em desenhos cheios de cor, vida e coração, onde ilustram como se sentiram durante a experiência. Os resultados são inúmeros mas, basicamente, refletem em crianças mais confiantes, menos agressivas, alunos mais centrados e produtivos. Os pequenos aproveitam, os pais celebram e os professores agradecem!


Se melhorar, melhora!

Relaxamento, melhora da autoestima, desenvolvimento da consciência corporal, fortalecimento do sistema imunológico, correção da postura, estimulação da criatividade, redução da ansiedade, autoconhecimento...
Os frutos de um hábito saudável como esse, vão sendo deliciosamente descobertos e percebidos com o tempo de prática. E estes podem ir muito além do que se pode imaginar ou descrever. E quanto mais cedo começar, melhor!




PALESTRA MEDITAÇÃO LIVRE EM GRAMADO XAVIER

21/11/2017






O Centro de Meditação MOINTIAN promove a palestra

Práticas Para a Meditação Livre

O que é meditação? Como se faz? Quais os resultados possíveis?

Data: 26/11/2017
Horário: 15h00
Local: Cabana da Associação dos Servidores Públicos de Gramado Xavier
Rua Sete de Setembro S/N
Valor: R$ 20,00

Informações e contato:
Gramado Xavier:
Ana Lúcia Pereira - (55) 99154 8480
Santa Maria:
Lidia Leão – (55) 996296889




UMA ESCOLA ANTIGA RENOVADA


04/11/2017

44. UMA ESCOLA ANTIGA RENOVADA

É importante falar sobre a vida em grupo, num grupo que visa integrar na sua vida cotidiana a vida interna, a vida de acordo com uma dimensão superior.

Sempre que falamos de um grupo de meditação, temos aquela velha ideia de monges sentados e, geralmente, é a velha imagem de monges com vestes longas, cor carmim, ou marrom, de monges, tibetanos ou zen budistas japoneses. É assim mesmo. É uma imagem antiga e recorrente que até, de certa forma, conduz-nos a uma sensação de conforto e acolhimento. É como sentar em frente a uma lareira, com uma luz suave e ler um livro bom. Acolhedor, apaziguador. Bem distante daquela imagem das massas atuais, dos cantos e shows das igrejas televisivas, tão agitados, tão cheios de apelos.

A nossa imagem da sala de estudos é a mesma que tento recriar por aqui, no nosso lar ou no Centro de Meditação. Apesar de que poderíamos ter uma melhor forma de nos posicionarmos numa sala, a forma antiga, a forma de sentarmos em grupo como uma família, nos aquece por dentro. É a imagem de uma família que temos visto e sentido nos últimos tempos. Até uns dias atrás, foi minha casa que havia servido como Centro de Meditação e isso me lembra muito de outros tempos. Dos tempos em que, apesar de fazermos parte de um grupo que estava inserido dentro de certos ditames religiosos, nada tinha a ver com as instituições hoje estabelecidas e que se originaram daqueles movimentos. Ainda sinto a harmonia, a mesma atmosfera daquelas épocas, daqueles momentos, quando estamos juntos. E, quando podemos abrir a dimensão da Nave, que cada vez mais congrega integrantes de muitos pontos do planeta e de outras dimensões, mais profundamente me transporto para uma atmosfera límpida, pura, sem apegos quaisquer que o mundo material possa induzir ou introduzir em nossos encontros e em nossas vidas. É algo de uma profunda coligação de dimensões e que faz com que muitos digam que, ao entrar no CMM, estão em outra dimensão...

Assim pretendo que outros espaços e as casas dos nossos amigos, irradiem essa harmonia, essa pureza que deve ser o reflexo da essência, não do externo. Agora, também é assim, no nosso novo espaço, em conjunto com o espaço Bem-Cirlular.


Seguindo... sempre...


WORKSHOP MEDITAÇÃO LIVRE


21/10/2017

WORKSHOP MEDITAÇÃO LIVRE



Neste encontro veremos as técnicas básicas para meditação, conforme mostradas no livro "Práticas Para a Meditação Livre", com teoria e prática.

PARA QUE SERVE
DIFERENÇA ENTRE REFLETIR, DIVAGAR E MEDITAR
RESULTADOS DAS MEDITAÇÕES
POSTURAS
PROGRAMA DE PRÁTICAS
A IMPORTÂNCIA DA RESPIRAÇÃO
O ESTADO INTERMEDIÁRIO DE CONSCIÊNCIA
O EXERCÍCIO BÁSICO PARA MEDITAÇÃO
MÚSICA E RESPIRAÇÃO
ALCANÇAR OBJETIVOS
DESPROGRAMAR CARACTERÍSTICAS NEGATIVAS


WORKSHOP MEDITAÇÃO LIVRE

Dia: 28 de Outubro de 2017
Local: Círculo Operário de Santa Maria
Valores: R$ 70,00 para público geral e R$ 30,00 para os colaboradores do Centro de Meditação
Material: os participantes receberão o livro Práticas Para a Meditação Livre e os arquivos para as práticas, que estarão disponíveis para download.


CONTATO E INSCRIÇÕES 

Lídia Leão - (55) 99629 6889
Delci Jardim - (55) 99980 1603

Favor confirmar presença até dia 25 de outubro.



ESPIRITUALIDADE MODERNA / FAMÍLIA ESTELAR


02/10/2017

42. SOBRE A ESPIRITUALIDADE MODERNA, MAIS UMA VEZ

Quero continuar falando sobre o que está ocorrendo com a espiritualidade, assunto que iniciei no tópico 13 deste blog.

Parece-me que a tecnicidade, a tecnologia, que a intervenção da técnica como tentativa de conquistar resultados (entenda-se aqui números de adeptos), afasta ainda mais a verdadeira espiritualidade das pessoas. Vejo, a cada dia, mais palestrantes com grande poder de persuasão, com enorme retórica, com inúmeras “ferramentas para auxílio e desenvolvimento de potenciais”. Mas, eu vejo e sinto isso como se fosse um show, como mostra da capacidade de sugestionar e de hipnotizar e não como a utilização de ferramentas que proporcionam uma transformação interna, verdadeira e duradoura. O discurso cheio de chaves e padrões e com grande investimento tecnológico, tem algo de contraditório com a espiritualidade profunda. Não que seja contra uma verdadeira espiritualidade que se utilize da tecnologia ou de certos mecanismos para alcançar uma linguagem atual, renovada e vibrante, e que isso torne a espiritualidade mais facilmente compreendida pelos novos alunos, pelos mais jovens, especialmente. Não se pode querer que a espiritualidade tenha um padrão ou que siga moldes da academia formal. Espiritualidade profunda não é ciência e nem academia. Isso precisa ficar claro. O show da espiritualidade está voltado para angariar fundos e atingir um público maior, com resultados voltados para a satisfação imediata. É o consumismo e a massificação introduzidos na espiritualidade. Além disso, também identifico que em todas as formas atuais de transmissão de conhecimentos, de “formação de indivíduos”, e que deveriam ser profundos, escondem-se, profundamente, e de maneira vergonhosa, as instituições religiosas que as mantém. Pensando entrar em algo livre e com estrutura lindíssima, veiculam-se aos mesmos organismos e aos mesmos ideais que pretendiam derrotar.
Muitas ferramentas podem ser utilizadas para que se atinja um resultado ou que um aluno consiga ultrapassar suas próprias barreiras. Enquanto que, para um, a orientação possa ser apenas ficar em silêncio, em quietude e reclusão, para outro, pode ser indicado uma prática física, exercitar-se, estar no mundo conscientemente. Mas, como saber o que é preciso, na hora certa? Espiritualidade não é uma técnica com fórmulas precisas, como uma receita culinária, ou que se possa decorar fórmulas já utilizadas por certos métodos ou gurus. Menos, ainda, que se repitam leituras decoradas, que fazem bem a quem ouve, mas que não estejam integradas ao ser que as leu. Há um prejuízo enorme quando os que tentam orientar são pessoas com grande capacidade intelectual e cognitiva e, pensando que os conceitos estão em seu ser, quando na verdade estão apenas na sua mente, fazem uso de recursos persuasivos para induzir os seus crentes a seguirem determinadas maneiras de viver. Isso é hipnose, que mascara e engana.
A persuasão, como ferramenta de transformação, é vazia. Ela dá uma motivação temporária, ela cria expectativas, mas logo se torna infrutífera. Mais que palavras, mais que efeitos visuais ou comparações entre filosofias e escolas místicas, é preciso estar realmente fora do contexto humano para orientar aqueles que queiram estar, também, fora das metas puramente humanas.
No entanto, há um ponto interessante de observar. As pessoas que buscam a mudança ou o conhecimento, parecem sedentas. Sedentas, mas com pouca curiosidade, com pouco tempo para analisar as informações, a origem das informações, e de onde vem tudo o que acreditam, ouvem e até mesmo seguem.
Com isso, vejo um número enorme de pessoas que olham, analisam, escutam e se deixam convencer por instrutores que não tiveram, para si mesmos, a menor formação interna. Há uma necessidade de obter conforto e conhecimento, mas falta a curiosidade, falta a vontade de conhecer a origem dos discursos. E não estou falando de formação acadêmica. Estou falando da origem dos discursos que qualquer um profira e que muitos ficam, por horas, assistindo e se deixando influenciar. Vale aqui recomendar a leitura dos tópicos 74 e 75 do livro Conversando Sobre MOINTIAN.


43. SOBRE FAMÍLIA ESTELAR

Muitos perguntam, com razão, “por conta de uma ânsia de descobertas mais profundas”, sobre sua origem estelar e cósmica.
É interessantíssimo falarmos sobre esse ponto. É muito comentado, em vários grupos, sobre a possibilidade de que precisamos muito descobrir de onde viemos e o porquê. Até temos, no MOINTIAN, um símbolo que despertaria para uma “memória” desse tipo, que é o Símbolo Familia Estelar, ensinado no Nível III.
Há uma infinidade de definições na internet, em livros e em vídeos, sobre os mais variados tipos de seres, que ainda insistem em chamar de “extraterrestres” e não “extradimensionais”, como viemos a defini-los, feitas por grupos de estudos ufológicos, espiritualistas e místicos.
O fato é que importa realmente sabermos que somos uma essência divina que habita um corpo físico e que já esteve em outras dimensões e em outros rincões “cosmodimensionais”, se posso dizer assim, como sendo várias dimensões do cosmos. Mas isso não se encontra na dimensão física, nem é coisa da distância física, que nos colocaria como originados de outros planetas, constelações ou galáxias. Eu explico essas definições no livro azul, na parte V, especificamente.
Sendo assim, por que a origem cósmica ou estelar fica para segundo plano? Porque saber a origem ou que se deva “voltar para lá” não é o mais importante. O foco deve estar em saber o que se foi para poder ir além e integrar a essência divina. Todas as vivências que tivemos, sejam elas de ordem anímica ou de personalidade ou de origem estelar, estão abaixo, na escala de importância e na escala de integração, que a essência divina. Se imaginamos alguém que tenha sido um “draco”, por exemplo, em sua origem remota – um “remanescente negativo”, que tenha atuado em várias etapas do processo de densificação e aprisionamento da terceira dimensão – essa pessoa não vai querer voltar a ser “draco”. Ela quer ir além. Ela precisa ir além. Ela precisa ser uma essência. Então, importa pouco sua origem, no sentido da busca final por conhecimento e, muito mais, a redescoberta de sua essência, que é livre de toda prisão, de todo jogo de interesses e da negatividade.
Isso é assim porque, hoje, não precisamos mais definir a nossa origem estelar ou cósmica, nem nossa estrutura energética para podermos acessar o mais profundo de nós mesmos. Quando não tínhamos o MOINTIAN no planeta, era mais difícil. Era preciso entender o processo interno, o que quase nunca ocorria, e estar fiel a um método que conduzisse ao despertar correto. Isso deveria estar baseado na origem cósmica, na família estelar e na configuração exata de cada estrutura energética. Tendo sido estudado e estruturado de maneira a acabar com essa confusão, o MOINTIAN não necessita definir esses pontos, e se adequa a todos os tipos de seres. Por isso, atualmente, a importância está no processo de assumirmos nossa essência, sem perdermos tempo definindo ou despertando memórias que podem ter efeito de dispersar a integração. Quando caminhamos no processo dessa integração da essência, podem surgir, naturalmente, algumas memórias. Mas elas serão as memórias “do meio do caminho”, se considerarmos o caminho de início como sendo a alma e, o final, a essência divina. Alguns tipos de depressão podem estar associados ao problema da ânsia por essa descoberta, como foi descrito no tópico 94 do livro azul. Sobre a estrutura energética, o capítulo 6 do livro verde explica bastante.

GRUPO DE ESTUDOS DO LIVRO VERDE IV

29/09/2017


Grupo de Estudos do livro
Uma Nova Consciência Para Uma Nova Humanidade
Quarta Parte - Como Desprogramar Características Negativas

Convido a todos para participarem do terceiro encontro do Grupo de Estudos do livro verde.




Dia: Sábado, dia 30 de Setembro de 2017
Horário: A partir das 14h30 min.
Local: Centro de Meditação MOINTIAN
Contribuição: R$30,00 para não colaboradores


FLUXO DA ENERGIA E FORÇA PARA A MUDANÇA

23/09/2017


40. FLUXO DA ENERGIA INTERROMPIDO OU PROBLEMA FÍSICO

Para aqueles que estão no caminho interno, e quanto mais avançados estiverem, vale saber interpretar as sensações que a energia comunica através do corpo. Muitas vezes, estados febris, de incomodo ou mesmo algumas dores localizadas, precisam ser analisadas como sendo a própria energia realizando seu trabalho e encontrando pontos de bloqueio ou para aberturas importantes. São avisos para que cada um, com as ferramentas que já possua, possa realizar os desbloqueios que possibilitarão avançar ainda mais no processo interno. É preciso sentir o corpo, é preciso analisar as posturas, para saber se foi a maneira de dirigir, a maneira de varrer, a postura para dormir, o esforço mal feito, que provocou uma dor, que então é muscular ou física, provocada por uma situação de exagero ou descuido, ou se nada disso ocorreu e, então, é realmente de natureza energética. É preciso fazer a diferença entre o desconforto ocasionado por um distúrbio físico daquele ocasionado pelo bloqueio da energia em algum ponto do corpo. E esse bloqueio pode ir afetando o físico com o passar do tempo.

Toda vez que nos encontramos em uma fase de crescimento, que precisamos vencer uma etapa, que precisamos tomar uma decisão ou mesmo que necessitamos mudar a forma de pensamento, vamos estar sujeitos ao fluxo da energia, ao movimento da energia. Os pontos de bloqueio são justamente os pontos por onde a energia da mudança deveria passar e encontrou uma barreira. Essa barreira pode ser um sistema de crenças, um conceito, uma maneira antiga de ver as coisas e que não nos permite mudar ou seguir adiante.

Cada vez que impedimos o fluxo superior de se manifestar, causamos, em nosso ser, e até mesmo em nosso corpo, determinadas interrupções do caminho da energia. Por isso que a análise consciente dos processos, das atitudes e dos pensamentos deve ser algo constante e primordial. É preciso saber que estamos em um processo de crescimento constante. A mente, a emoção, são fatores que impedem que a vida siga com seus processos naturais e que possamos ir adiante com nossas decisões. Mesmo quando nos dedicamos a eliminar padrões ou a seguir com um novo rumo, se a mente permanece no passado, é impossível que a energia ou que o fluxo da energia permaneça conosco e possa trazer a manifestação real que necessitamos. Se nos coligamos ao passado, se retemos o passado e as lembranças, impedimos que o potencial do novo e mesmo que o fluxo da energia traga para nós o que necessitamos.

O problema que ocorre é que somos muito imediatistas e não nos damos conta do que está ocorrendo. É certo que muitos fantasiam, quando dizem que tudo que lhes ocorra é por conta da energia fazendo seu trabalho, e isso é um problema sério, no caso de algo estar realmente se manifestando apenas no físico. Mas quando estamos um pouco conscientes que seja do trabalho sendo realizado para o progresso, então é preciso tomar a decisão de, por conta própria, resolver o que se manifesta. Quando um desconforto causado por uma mudança necessária que precisa ocorrer ocasiona uma dor localizada, por exemplo, muitos sentem-se induzidos a recorrer a massagens ou outros tratamentos alternativos que podem até trazer o alivio, mas que podem dificultar, adiar ou interromper o processo de ocorrer. É por isso que aqueles que são iniciados a mais tempo, que têm as ferramentas mais profundas, precisam entender o que ocorre consigo, com seus corpos, com seu ser. E precisam entender que a energia, quando bem aplicada, resolve muito mais que qualquer outro mecanismo, especialmente quando se trata de algo energético, e até físico, quando a dor era apenas o aviso de algo interno ocorrendo. Por isso que eu digo, em certo ponto dos escritos, que ninguém pode ajudar o outro ou dizer em que ponto está ou do que necessite, pois até a recomendação de uma respiração, de uma massagem ou de uma técnica, pode impedir que algo se manifeste para o outro. Isso é assim porque se alguém vai a um terapeuta ou outro tipo de pessoa para resolver uma situação de desconforto, entram outras energias, entra a energia da pessoa, entra a energia que a pessoa aplica ou está iniciada ou mesmo simpatiza, entra a mão do outro no processo interno e pessoal.

É preciso tomar consciência dos processos internos, mas com inteligência, com sabedoria, para que não se caia para o lado da fantasia, como quando um problema seja físico e precise de um médico para resolver a situação, ou quando o problema resulta da energia e o tratamento com remédios impediria sua correta resolução. É preciso conhecimento de si mesmo.


41. UMA FORÇA PARA A MUDANÇA

Mais que instruções ou falar a respeito de processos, ou das fases que aparecem, é preciso saber que aquele que entra no processo iniciático, de ascensão, no caminho espiritual, precisa seguir a orientação mais básica do Método: realizar sistematicamente as aplicações, a sequência básica e as técnicas pertinentes ao seu nível de iniciação. Nesse sentido, as técnicas são a terapia que o aluno necessita. Muitos dizem que eu falo pouco, mas eu sei que para aqueles que pedem minha orientação direta, estou sempre dando mais ferramentas, mais força. Há, atualmente, um trabalho diferente, uma orientação diferente que pode ser dada ao aluno, conforme a necessidade, e especialmente para aqueles que estejam mais próximos fisicamente, pois então podem participar das atividades em grupo e receber determinadas orientações mais imediatas. Mesmo que muitos estejam resolvendo coisas da personalidade, que tenham conflitos da personalidade aflorando com o impulso das iniciações, é preciso saber que estamos num caminho interno. Estamos trabalhando com resoluções que não estão baseadas na terapêutica convencional, que não estão nos livros fora do contexto espiritual que forma o MOINTIAN. Se o aluno faz todo um processo de mudanças, mas quer voltar ao mesmo ponto de antes, sua vida se torna um caos, fruto da interrupção do fluxo da energia, do fluir do fluxo e da força para a mudança. Essa volta ao ponto de antes pode ser causada por fatores que ele mesmo desconhece, ou por ligações que ainda continua fazendo com as relações ou situações que deveriam ser deixadas para traz. É preciso perseverar....

... e vamos seguindo.

GRUPO DE ESTUDOS DO LIVRO VERDE III

14/09/2017

Grupo de Estudos do livro
Uma Nova Consciência Para Uma Nova Humanidade
Terceira Parte - A Grande Chave Para a Evolução

Convido a todos para participarem do terceiro encontro do Grupo de Estudos do livro verde.


Dia: Sábado, dia 16 de Setembro de 2017
Horário: A partir das 14h30 min.
Local: Centro de Meditação MOINTIAN
Contribuição: R$30,00 para não colaboradores



GRUPO DE ESTUDOS DO LIVRO VERDE II



31/08/2017

Grupo de Estudos do livro
Uma Nova Consciência Para Uma Nova Humanidade
Segunda Parte - Para Identificar Onde Estou

Convido a todos para participarem do segundo encontro do Grupo de Estudos do livro verde.


A imagem pode conter: texto


Dia: Sábado, dia 02 de Setembro de 2017
Horário: A partir das 14h30 min.
Local: Centro de Meditação MOINTIAN
Contribuição: R$30,00 para não colaboradores



COISAS DA VIDA INTERNA

15/08/2017

37. ASPECTOS POSITIVOS DA INTEGRAÇÃO

Algumas dificuldades assumidas por quem se encontra a frente de um trabalho espiritual e que esteja integrado, foram colocadas no tópico anterior (36). Agora, veremos alguns aspectos positivos.
Há alguns níveis de alcance até se ter certeza do nível mais profundo alcançado.
É comum que alguns pequenos conflitos apareçam, como certas inseguranças ou mesmo momentos de desilusão. Mas, os momentos de certezas são bem maiores. O que vem são certezas internas e inegáveis, sobre a vida e as relações com tudo e com todos.
O que vem, são as certezas sobre as escolhas. Mesmo que algumas vezes, em algumas situações, ou para os que são “novos” nesse caminho mais interno, as certezas sejam, também, temporárias. Há conflitos, mas há muita segurança. A maior segurança surge proporcionalmente ao contato interno.
Quando um Serviço é determinado, quando há um trabalho a ser realizado e designado desde o plano interno, a certeza do propósito, a força, a entrega é absoluta. Porque se tem a visão e a meta a ser atingida.
Estes são os encontros com as hierarquias, que é outro nível...
Há no entanto, vários níveis de consecução, vários níveis de iniciação interna, por assim dizer. Em cada fase, uma aparente loucura, um desequilíbrio natural das relações e modos de vida. É preciso decidir entre o passado e o presente, para poder construir um futuro de acordo com o processo interno.


38. SOBRE O MELHORAR E O PIORAR

Uma profunda reflexão para hoje:
Uma pessoa coloca a seguinte situação: durante meu treinamento do MOINTIAN, passei por momentos muito distintos. Iniciei no método porque me sentia mal, com muitos problemas emocionais e mentais. Eu não conseguia resultados em nenhum lugar. Nem remédios, nem médicos, jamais haviam conseguido qualquer bom resultado. As práticas logo me harmonizaram, retiraram de mim coisas profundas, que eu trazia desde há muito tempo. Passado algum tempo de alívio e de boas respostas, nos quais eu defendia o Método com toda minha força, eis que novamente as coisas começam a decair. E parece que os mesmos sintomas retornam e eu começo a questionar o Método. A que se deve isso? É uma falha do Método? Estou fazendo algo errado?
O ponto aqui é o seguinte: sempre, acima de tudo, queremos bons resultados. Sempre, acima de tudo, precisamos que as soluções para os nossos problemas apareçam, e que tenhamos respostas para as questões mais íntimas de nossas vidas. Mas nós mudamos. E mudam nossas questões. E mudam nossas vidas. Então, se alguém resolve muitas questões de uma certa parte de sua vida ou se resolve, tão profundamente, sua vida a ponto de que nada mais reste, essa pessoa realizou-se em algum aspecto. Tudo vira uma grande harmonia. Mas, se outras questões aparecem, ou se a nova vida precisa de novos ajustes, então outros problemas surgem. Podem ser consequências de traumas antigos, podem ser ideias ou frustrações que haviam sido escondidas, mas não estavam resolvidas. Então, em nossas vidas, devemos estar sempre vigilantes contra as artimanhas e armadilhas que as escolhas nos trazem. Os conflitos sempre existirão, mas é preciso saber que nunca seremos como antes. Sempre haverá um crescimento. Sempre haverá algo que já superamos. Sempre estaremos acima do que éramos no início. As maiores dificuldades irão aparecendo na medida que crescemos. Porque então teremos mais força interna e mais ferramentas para derrotá-las. Mas pensar em fraqueza, em derrotismo ou que não podemos conquistar um patamar mais elevado, isso nos retira forças. É preciso pensar para frente, para o novo, deixando o passado e vivendo um presente que irá moldar o futuro.


39. SOBRE PRÁTICAS E TÉCNICAS

Eu costumo dizer que até os trinta anos consegue-se determinar as características e os próprios dons e aptidões. No entanto, quando alguém não está só focado no material, ou quando aspira algo mais profundo, geralmente surgem questionamentos sobre o que fazer da vida, surgem as vontades de ir adiante, de seguir uma direção que não é aquela segura, aquela que dá segurança imediata e os meios de subsistência. Surge a vontade de seguir o impulso do coração, da alma, da mônada. Geralmente, após as iniciações, os alunos ficam quase desesperados para fazer algo, para ir adiante, até para largarem suas vidas, para mudarem de emprego, para saírem dos relacionamentos. É comum quererem mudar tudo. No entanto, bem como coloco no livro verde, nos dois primeiros parágrafos da página 78, é preciso ter muito discernimento para fazer as mudanças corretas, na hora certa. Ao mesmo tempo que não dá para desperdiçar a forca ou o impulso para a mudança, é preciso ter paciência, é preciso medir as consequências de todos os atos. Ainda que eu não seja bom exemplo dessa paciência, como podem ter visto pelas mudanças que fiz em minha própria vida nos últimos meses, eu estava absolutamente certo da direção a ser tomada, do rumo que deveria tomar e das decisões que precisava ter. Mas eu estava, e estou certo, de que aquele impulso moveria com a vida de todos, como tem movido. Mas as decisões precisam estar bem centradas, medidas dentro do que se pode obter com elas. É preciso que cada passo seja dado com segurança. Deve-se, obviamente, deixar que o impulso do coração e do eu superior nos direcione, mas é preciso estar com um pé no chão, pelo menos, para que as consequências de cada ato proporcionem mudanças para melhor, da melhor maneira possível.
Além disso, é preciso avaliar se uma mudança real vai acontecer ou se é apenas uma fuga que está sendo arquitetada. Muitas vezes, por não conseguirmos viver conosco mesmos, pensamos que o meio está errado, que o emprego está errado ou que as pessoas estão todas conspirando para nosso desespero. É preciso avaliar bem se queremos uma mudança para a transformação real e interna ou apenas um afastamento de certa situação por causa da nossa falta de controle de uma situação.
Se há um grau de intuição que seja, isso pode ser utilizado de forma a facilitar para que as escolhas sejam as melhores possíveis. As escolhas devem ser sempre encaradas com alegria, ou que proporcionem maior alegria.
No entanto, quando as decisões são tomadas, é preciso seguir com elas e viver em harmonia.

Vamos seguindo...

GRUPO DE ESTUDOS DO LIVRO VERDE

13/08/2017

Venho convidar a todos para participarem do Grupo de Estudos do livro

Uma Nova Consciência Para Uma Nova Humanidade

Este grupo será coordenado pela Lídia Leão. Será uma oportunidade imperdível para analisarmos importantes conceitos sobre a vida espiritual e iniciarmos a expansão do Método. O grupo é aberto aos novos e aos alunos mais avançados. É necessário confirmar presença antecipada.


livro completo


Serão ótimos momentos de partilha.



NÍVEL IV DO MOINTIAN


16/07/2017

NÍVEL IV DO MOINTIAN NO CENTRO DE MEDITAÇÃO

É com grande satisfação que comunico a todos que teremos um encontro para iniciação e práticas do Nível IV do MOINTIAN no Centro de Meditação MOINTIAN.
O encontro será realizado no sábado, dia 22 de julho de 2017 da seguinte maneira:
  • 10h – 12h – iniciações
  • 12h – 14h – intervalo
  • 14h - 17h30 – explicações e práticas
Aqueles que já foram iniciados e desejarem participar das práticas, sintam-se bem-vindos. As técnicas mais importantes serão realizadas em grupo. As demais serão brevemente explicadas. Teremos uma confraternização no meio da tarde, pois algumas práticas são mais demoradas e exigem um bom relaxamento. É importante vir com roupa confortável. Temos muitas almofadas, mas os que quiserem, podem trazer um colchonete, almofada ou manta, se estiver mais frio, pois teremos um momento de prática no qual será necessário permanecer em meditação, sentados ou deitados, por quase uma hora.


Contato e Informações

Lídia Leão
055 996296889
lidiaportais@hotmail.com


Sobre o Nível IV

O Nível IV – Complementação é, de fato, o nível mais profundo do MOINTIAN. Sutil, interno, profundo, tem como objetivo trazer as mais profundas transformações para a vida espiritual do aluno. Está organizado em 3 partes: Complementação, Aprofundamento e Despertar. É importante que o aluno saiba a força que ele pode despertar e, ao mesmo tempo, que o aluno tenha consciência de sua integração com a energia do MOINTIAN para aproveitar ao máximo o que ele pode proporcionar. Aqui, queremos que o aluno tenha a força interna para saber que é mais que um agente de transformação, queremos que o aluno saiba que, em seu interior, estão as chaves para a sua transformação e ascensão.


NÍVEIS INTERNOS E ACELERAÇÃO DO PROCESSO

11/07/2017

36. NÍVEIS INTERNOS E ACELERAÇÃO DO PROCESSO

1
No livro azul eu coloquei muitos tópicos falando sobre o despertar, como ele ocorre e quais são as consequências disso. No entanto, esse tema sempre retorna. É comum que se perguntem “quando eu vou atingir”, especialmente quando isso ocorre com uma pessoa que estamos conhecendo ou convivendo, como temos falado nos últimos meses.

É importante saber que algumas pessoas não precisam seguir uma rotina de técnicas e práticas mais intensas de técnicas e processos espirituais. Aliás, todos devem dar atenção ao momento espiritual, ao momento da vida pelo qual estejam passando. Alguns, já tem tudo que precisam. Suas vidas são equilibradas e perfeitas, em todos os aspectos. Há os que já estão internamente prontos, que já despertaram suas qualidades internas e que precisam apenas seguir com uma vida tranquila para que consigam passar pela encarnação deixando uma marca mais ou menos marcante. Não precisam de muita disciplina para despertarem quem realmente são. Mas precisam ter a certeza interna de que estão no nível de poderem se considerar completos. Senão, quando um desequilíbrio, ou a menor ruptura com o padrão vivido ocorre, podem se desestruturar muito. Para isso, para os momentos de requalificação, de expansão, de reorganização, é que as técnicas, os momentos de reconexão e as iniciações, irão servir.

Há ainda aqueles que, quando estão no apogeu de suas vidas internas, ou quando o momento interno é o mais intenso, mais propício à maior transformação, entregam sua força interna para técnicas ou métodos ou ideias que lhes roubam a força e que estancam seus caminhos. Perdem oportunidades de transformação e ficam muito perdidos. Em geral, passam por uma encarnação vivendo uma fantasia mesclada com momentos de contato interno. A fantasia se deve a que a mescla com técnicas e métodos mascara o verdadeiro contato. Ainda assim, em momentos importantes ou nos quais se entreguem ao seu eu superior, quando dão uma trégua nos métodos e técnicas que não precisam praticar, conseguem saltar algum nível mais interno.

A questão a ser entendida é que, para muitos, a vida espiritual é tranquila, já foi atingida ou precisa ser apenas mantida. Quer dizer, precisa ser equilibrada, naturalmente, sem que a pessoa torne-se algo como um asceta. Dessa forma, as práticas se resumem àquelas que podem proporcionar maior energia, equilíbrio, vitalidade e compreensão do mundo, maior domínio das coisas do mundo, mas baseadas no mundo, de acordo com o mundo. Não que sirvam para contribuir com o mundo, mas para transformá-lo de maneira consciente e tranquila. Uma adaptação do nível interno ao meio externo. O contrário dos processos psicológicos. Assim, pouco precisa ser feito, algo como uma meditação, que traga alegria, vitalidade e harmonia com o trabalho físico, é o suficiente. E nos períodos que a energia precisa ser elevada ou que a consciência exija um certo recolhimento, pode-se fazer práticas mais dirigidas e profundas.
A vida alegre, a vida da humanidade ideal, é o princípio básico para a espiritualidade. Mas ela nasce com o ser, ela não pode ser aprendida. Senão é falsa.

2
Sobre a aceleração do processo e por que alguns demoram mais a perceber seu despertar eu posso dizer algumas palavras. O processo interno é muito particular, obviamente.
Cada um tem sua maneira de despertar. Uma ideia que deve estar presente para todos é que já somos aquilo que precisamos ser. Apenas descascamos, aceitamos ou nos redescobrimos como seres espirituais, segundo o que temos definido com a literatura do MOINTIAN. Sendo assim, o que determina mais o tempo para que isso ocorra é a dedicação inicial, as práticas e as iniciações que devem ser seguidas conforme o Método estabelece. Quando isso não é seguido, é muito comum que o processo demore mais.
Além disso, muitos, mesmo depois de despertar, seguem com suas vidas normais, como se nada tivesse ocorrido, além do momento de uma mudança interna. Isso porque as circunstâncias da vida, suas necessidades, seus desejos de realização pessoal, ainda determinam muito mais sua caminhada que o impulso interno. Mas isso está certo, também. Faz parte da constituição, da característica pessoal de cada um. É comum, portanto, mesmo depois de uma grande transformação ocorrer, e sempre há uma grande transformação quando alguém atinge o centro de sua redescoberta, que a vida se torne normal. Isso, especialmente para aqueles que não tem uma tarefa específica a realizar pelo plano espiritual. A menos que seja percebida e vivenciada uma ordem exata para um trabalho ser realizado, a vida que segue é uma vida normal e a adaptação a ela vai parecer que não ocorreu muita coisa.
Essa ordem exata é o contato interno com as hierarquias. Quando ela ocorre, seja como uma vivência nos planos espirituais profundos ou como um impulso transformador que vem de dentro, há uma certeza maior, absoluta, eu diria, sobre o que deve ser realizado e que não deixa dúvidas para quem chega a esse ponto.
A dúvida ou a negação de uma tarefa espiritual profunda gera uma estagnação. Pode-se passar anos, mas aquele impulso ainda vai estar lá. Se for algo realmente importante para as hierarquias, elas farão com que a vida do instrumento, a pessoa que deve realizá-la, seja novamente transformada para que se cumpra a tal missão. Não há como fugir disso. As tarefas menores, como aquelas onde a pessoa se transforma, atinge o centro de sua consciência, mas não tem um objetivo especifico, podem até ser, de certa forma, negligenciadas. Isso porque os impulsos vão e vem, na medida que as aberturas ocorram. Mas há uma estagnação dos processos mais internos. Há uma demora maior para a resolução dos conflitos para as demais pessoas, relacionadas a quem atingiu esse estágio.
Isso é assim porque quando alguém atinge um estado de integração mínima que seja, já está fazendo um trabalho que não é mais para si mesma. Já está realizando um trabalho para o seu grupo interno, para sua família, para as pessoas com as quais vai entrar em contato. É isso a que se refere o texto do Manual, sobre que as iniciações, desde o início do processo com o MOINTIAN, já vão causar interferências ou mudanças para os outros. E quanto mais crescemos internamente, mais irradiamos e causamos impacto no nosso meio e em todos.
A consciência dessa irradiação, de fazer parte de um grupo de pessoas que atua dessa forma, que pode transformar de fato o mundo no qual vivemos.
Essa é uma boa maneira de seguir...


UM BREVE VISLUMBRE DA ATUAÇÃO DESDE O PONTO DE VISTA INTERNO

09/07/2017


35. UM BREVE VISLUMBRE DA ATUAÇÃO DESDE O PONTO DE VISTA INTERNO

Ontem, dia 08 de julho de 2017, tivemos um belo encontro, confraternização, almoço e conversa no sítio do casal Alírio e Rosa. Foram momentos de muita harmonia, de renovação de energias, de verdadeira amizade e partilha. Uma oportunidade única, na qual pudemos conversar abertamente sobre determinados fatos a cerca da vida interna, do despertar, da manifestação espiritual. Gravei muito da conversa em vídeo e, assim que for possível, eu os deixarei disponíveis no youtube.
O seguinte texto estava pronto para publicar antes do encontro e foi um dos assuntos tratados:

Eis a maior reflexão para o momento. É uma reflexão sobre o propósito, sobre as consequências, sobre as responsabilidades dos que estão à frente de um movimento pioneiro.
Qual a grandeza desse tipo de trabalho? Onde ele nos leva? O que atingimos com ele? O que ele nos causa?
Quantos estão no processo de autoconhecimento apenas para obter harmonia, para sentirem-se bem com suas vidas, para adaptarem-se ao que não querem mudar, mesmo que pensem querê-lo?
Pois aqui, para os que estão vivendo o outro lado, para os que estão à frente, os pioneiros de fato, aqueles que regem, que guiam, que orientam a energia e os alunos, a harmonia não é uma constante. Ela ocorre nos momentos importantes para os outros. A alegria do processo e a alegria das conquistas dos outros é a nossa alegria.
A privacidade se vai, a vida livre, como pensamos ser a vida livre segundo nossos pensamentos, e que os ideais nos determinam, não existe mais. Isso é fruto do avanço para além das concepções humanas e espirituais. O que nos resta, é uma vida de constante luta, de trabalho incessante, de conflitos alheios que nos chegam, de registros dos assuntos e dos acontecimentos internos que muitos percebem e nos comunicam, mas que nem sempre nos auxiliam, pois se limitam ao que cada um pode perceber. Alguns podem perceber partes de muitos dos conflitos e das necessidades alheias ou para que um processo se torne concluído. Isso é, inclusive, uma das partes mais preocupantes, pois temos a necessidade de, sempre, estarmos um passo à frente até mesmo daqueles que podem estar determinando ou tendo conclusões, que pensem estar prognosticando a vida interna e os ditames, a direção da energia.

É fácil dizer que se pode entender a alguém. É fácil tentar analisar, comparar o que uma pessoa sente com o que já sentimos alguma vez, com o que temos nos nossos registros. É natural do ser humano a tendência a fazer comparações. No entanto, só se pode comparar uma ou outra coisa, na medida em que se tem conhecimento ou domínio sobre o que de fato é uma e outra coisa comparada. Mas isso é muito mais complexo, quando alguém quer ou pretende entender ou dar um auxílio que está fora do seu contexto de atuação. É como aquilo que falo sobre a terapêutica, no livro azul, de que só se pode dar aquilo que se tem ou que é preciso ter algo para poder dar. Em relação à vida espiritual, é comum haver comparação baseando-se nos níveis já atingidos e também com as definições aceitas sobre os níveis que se pensa existir. Mas a realidade interna é diferente disso tudo, nos níveis mais internos.
Então, é bem difícil viver como um ser que não pode ser auxiliado ou aconselhado nos aspectos mais profundos da existência. Pode-se ouvir, pode-se sentir o amor e a partilha. Pode-se querer a harmonia e a convivência, mas estamos sozinhos quando o tema é o todo, quando o assunto é atemporal ou multidimensional.
Ainda assim, é um caminho pleno, um caminho de amor incondicional. Tomamos atitudes muitas vezes contrárias à moral, aos sistemas de crenças, aos ditames espiritualistas, aos caminhos que o próprio fluxo da vida e da energia mostram, e que parecem muito mais difíceis e até irresponsáveis. Mas que são os caminhos do abstrato, os caminhos de uma vida que não tem volta. Ela pode ter recomeços, realinhamentos, reconstruções. O potencial da vida interna assumido exige uma direção diversa, diferente ou até mesmo conflitante em relação ao esperado até mesmo pelos que estejam caminhando junto por anos. Mas não abandonamos ninguém. Precisamos da mudança, da transformação, da transmutação que a própria força da vida e da energia nos proporciona. Precisamos seguir o movimento constante, o movimento desconcertante e infinitamente enlouquecedor que nos acomete a cada instante. Então, carregamos a todos, mas não podemos puxar ou empurrar ou mesmo induzir a decisões e escolhas. Nisso, é fácil que alguns, neste nível, queiram desistir e até mesmo desistam, pois é mesmo desconcertante viver num turbilhão de possibilidades, informações e conflitos que nem nos pertencem, mas que fazem parte da nossa trajetória. É muito mais fácil receber auxílio do que entender o processo que envolve as rupturas de amarras e de circunstâncias de uma vida. É difícil permanecer como um filtro de toda a desarmonia alheia, mas ter que viver a vida terrena como um ser normal. Mas sempre que alguém esteja necessitando, querendo seguir junto ou que não tenha entendido o sentido de uma ruptura, de uma mudança ou de um novo fluxo, é preciso acolher, é preciso tomar conta, é preciso absorver as incompreensões, mesmo que, por isso, ocorram outras rupturas ou mesmo uma desarmonia aparente, temporária.

É confuso viver um estado de desarmonia constante, no plano interno, de acordo com o que essa vida exige, mas tendo que sempre dar ou transmitir uma ideia de harmonia e serenidade plena nos planos mais externos. Enquanto todos sentem, percebem e se deleitam com a serenidade que irradiamos, fruto mesmo da conexão com o caos, estamos sempre pisando no abismo do eterno, no abismo cósmico que nos catapulta para o desconhecido a cada segundo. E um segundo, aqui, neste universo, é um dia, uma semana ou um ano da vida normal. Viver assim, com essa inconstância de tempo e de circunstância, torna-nos muito mais serenos, pois vamos e voltamos de vários mundos, de várias possibilidades enquanto, aparentemente, nada esteja ocorrendo. Muitas vezes, voltamos de um minuto de “meditação” no qual vivemos anos. Nesse minuto, estivemos vivendo meses ou anos de possibilidades, fazendo, desfazendo ou refazendo trajetórias e fluxos que podem trazer o melhor para todos ou para uma determinada situação. É nesse sentido que os prognósticos atrapalham muito, pois são tantos os caminhos, as possibilidades, as energias que se agregam a um caminho ou a um fluxo que, determinar algo superficialmente, por meio de uma visão de apenas um desses caminhos, traz para as consciências dos que não vivem ou não percebem todos os demais caminhos, uma necessidade equivocada de alimentar o que não deve ou não precisa seguir um curso. É nesse ponto que o prognóstico de um fato da vida pode determinar até mesmo a ruptura com um fluxo maior, pois a escolha vai estar baseada em apenas uma dimensão, uma manifestação do fluxo. Isso é especialmente mais complexo quando está relacionado à vida profunda, à manifestação de um projeto espiritual ou de um momento de renovação de energias como o que estamos vivendo aqui.
É muito comum haver julgamentos, por parte dos que ainda não percebem todas as nuances e todas as dimensões, quando agimos ou quando uma situação não tem um desfecho em acordo com os pensamentos ou conforme a mente determina como sendo o ideal a ser seguido. Mas para quem vive no interno, para quem conhece, sente e visualiza as correntes de energia mais profundas, uma atitude pode ser muito diferente daquela que usualmente seria tomada.

Mas então, qual o sentido deste texto? Reclamar? Expor um complexo modo de viver? Causar pavor? Nada disso. O sentido aqui é o de refletir, o de fazer pensar que a realização, aquilo que muitos clamam e que certamente um dia vai chegar, é muito diferente daquilo que os livros e os instrutores que desconhecem o final do processo informam. A ideia de subir a montanha e viver isolado, em silêncio e absoluta serenidade é a ideia dos que vêm apenas a irradiação que um ser realizado emana. Mas dentro dele, dentro do verdadeiro guerreiro, dentro do verdadeiro pioneiro, há um turbilhão, que absorve a negatividade e envia, como resposta, a energia positiva.

Podemos continuar nesse assunto ou,
simplesmente, e como sempre, seguimos...



34. REFLEXÃO SOBRE A PRÁTICA COM O MOINTIAN
Fernanda, 04/07/2017
Caros Amigos,
A prática do MOINTIAN nos torna livres para assumirmos nossa própria força, completos e absolutos em nós mesmos. Não permitamos que as aparentes manifestações contrárias a isso nos enfraqueçam e tirem nosso foco, dispersando nosso potencial.

Aquilo que cada um de nós atinge através da entrega verdadeira a esse fluxo inesgotável de pura Luz, é o sentido de tudo, as respostas de todos os nossos questionamentos e a dissolução de toda e qualquer dúvida. Que sigamos, lúcidos, leves e presentes em cada fase que se revela, a cada vibrar de uma nova nota alcançada, em direção às certezas, àquele lugar sublime, onde a luz da consciência brilha mostrando a direção, apontando os acertos, mas sem mascarar os equívocos.

A cada novo desafio, força renovada. E percorrendo nossos próprios caminhos internos com abertura e verdade, nos encontramos todos, a nós mesmos, uns aos outros e àquilo que costumamos estar infindavelmente à procura. Nem sempre o que é profundo é complicado. A mente costuma dificultar o acesso à simplicidade. Por outro lado, ao simples não basta o simplório.

Determinante do sucesso é a postura que não se permite perder em desesperos ou ilusões. A chave está no propósito e na firmeza que o sustenta.

Uma ótima terça,
Com carinho,
Fernanda


O FLUXO INTERROMPIDO

19/06/2017

33. O Fluxo Interrompido

No dia 26 de maio de 2017, passei por um procedimento de urgência para a retirada de um cálculo renal de 6 mm que havia se alojado no meu ureter direito, impedindo o funcionamento do meu rim. Interrompeu o fluxo da urina. É sobre isso que falarei hoje.

Na quinta-feira, com dor intensa, fui conduzido para o pronto atendimento de um hospital da Unimed de Santa Maria e, na noite da sexta-feira, após um dia de preparação, o procedimento para retirada do cálculo ocorreu. Correu tudo bem, mas as despesas de médicos e hospitalização foram altas. Não fosse a ajuda dos que já estavam auxiliando para a manutenção do Centro de Meditação, eu estaria bem mal. Mas tudo bem, vamos seguindo, com o outro fluxo.

Eu quero fazer alguns agradecimentos muito especiais agora. Eu agradeço muito a todos que estiveram presentes comigo nos dias do meu sofrimento físico e que me conduziram ao atendimento mais rápido possível. Foram muitos detalhes importantes e interessantes que surgiram por causa desse processo. Então, o agradecimento se estende a todo o grupo de MOINTIAN, a todos que foram sabendo das dificuldades que eu encontraria. Primeiro, no que se refere ao procedimento e ao custo disso. Depois, durante a recuperação, pelos cuidados que todos me deram, a atenção, a amizade... Uma coisa que isso trouxe foi a maior união do grupo, uma união tão intensa, tão pura, tão clara, como eu nunca havia sentido antes. Eu também entendi com quem posso contar, com quem tenho liberdade e transparência e quais são os verdadeiros amigos.

Surgem, além disso, muitas reflexões sobre muitos aspectos e até mesmo conceitos já comentados. Posso iniciar dizendo que uma reflexão sobre a dieta, que nunca havia pensado, também apareceu. Eu sempre falo que não preciso de nutrientes para me sustentar. Então eu abuso de uma ou outra qualidade de comida em detrimento de outras. Com isso, eu também gero ou reforço possíveis agentes que contribuem para a manifestação de um processo de desequilíbrio. Mais sensato seria, dessa maneira, parar totalmente de ingerir qualquer comida que ingerir muita quantidade de algo e não equilibrar ou balancear a dieta. Diante disso, penso que posso comer algo, mas preciso do balanceamento para não gerar desequilíbrios... um rodízio de toxinas...

Então, aqui, neste momento, eu agradeço profundamente aos que me acolheram, auxiliaram e, posso dizer, salvaram minha vida, dada a gravidade do que ocorreu comigo.


Há pontos que ainda preciso aclarar sobre as possibilidades e relações que se fazem mais presentes no momento. A força gerada pelas novas qualidades da energia, especialmente as depositadas pessoalmente nos últimos meses, tem gerado profundas mudanças para muitas pessoas. A mudança de qualidades, a mudança de mentalidade e até mesmo a força para que cada um produza suas mudanças é incrível. No entanto, para que tudo possa ocorrer de acordo com o novo padrão, é preciso, sem dúvida e sem titubear, abandonar os conceitos e as visões passadas. É preciso caminhar com o pé no presente e visando o próximo passo no futuro.

São muitos caminhos, muitas possibilidades que surgem agora. Qualquer prognóstico, qualquer tentativa de prever onde possamos chegar, para a divulgação e expansão do Método, pode interromper um importante fluxo ou fazer entrar em um processo que não seja o ideal. É preciso saber bem o passo a ser dado, com a certeza interna de que tudo vai sempre ocorrer para o melhor de todos. Continuaremos sobre esse ponto em breve.

No momento, vou seguindo...


GRUPO DE MEDITAÇÃO E ENCONTRO PARA DOAÇÃO DE ENERGIA

22/05/2017


31. GRUPO DE MEDITAÇÃO E ENCONTRO PARA DOAÇÃO DE ENERGIA

GRUPO DE MEDITAÇÃO
Terça-feira, dia 23 de maio, às 19 horas, iniciaremos uma nova atividade no Centro de Meditação MOINTIAN. Será o início do encontro para prática de meditação. Esse encontro seguirá a meditação conduzida, conforme descrita no livro Práticas Para a Meditação Livre. Iniciaremos com uma breve descrição do conteúdo do livro, formas de postura, dicas básicas de respiração e então seguiremos para o Exercício Básico de Meditação, o EBM.
Esse encontro será importante para dar suporte aos iniciantes na prática da meditação, especialmente para os que fizerem o curso ou lerem o livro laranja. As portas estão abertas para novos participantes. Os patrocinadores ou colaboradores têm a entrada livre em todas as atividades do Centro. Para os demais participantes, definiremos um valor para contribuição por atividade.

DOAÇÃO E TROCA DE ENERGIA
A partir de quinta-feira, dia 25 de maio, 19 horas, teremos outra atividade quinzenal.
É o encontro para doação e troca de energia. Esse encontro será realizado quinzenalmente, na 2ª e 4ª quinta-feira do mês. Em determinado momento, os alunos serão agentes de doação de energia para convidados ou novos alunos e, em outros, haverá uma troca de aplicações, ou de energia, com técnicas variadas, entre os participantes. Os alunos podem convidar pessoas que não sejam iniciadas para receberem uma dose de energia.


32. A arte de ver a arte

Há tanta graça e beleza em ver o mundo sob a pureza do próprio olhar. Aquele que satisfaz todos os sentidos em uníssono, que eleva, que sente, pulsa e se deixa tocar, que conecta, desperta e desenvolve. Quanto mais buscamos conhecimento das artes, do belo, do que pode ter sido criado com objetivo de manifestar uma grande ideia, mais vamos conhecendo o mundo e ampliando nossa consciência. A arte, então, em suas manifestações mais nobres, pode nos conduzir a estados muito profundos de consciência.
Foi isso que eu quis introduzir na segunda parte do livro laranja, quando indiquei a apreciação de certas composições eruditas acompanhadas da interpretação de seu significado. A mais rica, naquele contexto, é a obra de Vivaldi “As Quatro Estações”. Apreciar aqueles sons enquanto se lê a descrição que o próprio autor faz de sua ideia, transporta-nos a um profundo estado de consciência.
O mesmo pode ocorrer enquanto contemplamos uma obra de um artista preferido, por exemplo. Podemos ficar horas, dias ou até meses, olhando, apreciando, até que consigamos entender, ver ou interpretar, em uma única imagem, tudo o que o artista queria mostrar, o que viu, e sua maneira de traduzir isso por meio de sua técnica.
Hoje, com as informações voláteis, com a mídia, a TV e os filmes que transmitem miríades de informações em um segundo, quantos ainda lembram da arte de ver a arte? Quantos ainda param e se deixam tocar pelo universo de informações, elementos, sensações que pode conter em uma única cena? E as dimensões que ela pode estar refletindo?

Este tópico foi iniciado há alguns meses. No entanto, recentemente, com a minha mudança, o fato de estar “montando” o centro de meditação e, tendo deixado alguns objetos deslocados pelo ambiente, noto que algumas pessoas param para apreciar aqueles que lhes tocam. Foi o que ocorreu com um trabalho artístico que realizei há mais de 20 anos, denominado “Clareira no Bosque”. Uma imagem simples, feita com paciência, que deve ser observada com cuidado, com o auxílio de uma lupa para que se veja os detalhes, pode trazer momentos de profunda meditação. A reprodução fotográfica que deixo aqui não permite que se atinja a nítida compreensão disso, mas pode-se ter uma ideia. Uma amiga, visitando o espaço, sugeriu que ela fosse alvo de uma experiência de observação para os futuros visitantes.



E assim vamos andando, com muitas novidades a cada momento.