Páginas

SOBRE COMO SABER SE UM PENSAMENTO É VERDADEIRO OU FALSO


23/02/2017


10. SOBRE COMO SABER SE UM PENSAMENTO É VERDADEIRO OU FALSO

A Parte III C do livro azul, Percepções e Caminho Espiritual, é particularmente importante para a aquisição do conhecimento individual, para a construção da vida interna e espiritual. Dando continuidade aos tópicos 73 e 74, inseridos nessa parte, quero deixar agora uma importante reflexão.
Sempre me perguntam sobre como ter certeza a respeito de alguma coisa. Perguntam-me sobre como saber se um pensamento que vem é uma intuição, um julgamento ou uma simples análise mental e como identificar se isso é verdadeiro ou falso sobre a coisa pensada. Pois eu posso afirmar que sempre que for a respeito de algo desejado, haverá um engano. Sempre que nossa vontade de saber a respeito de algo, de alguém, de alguma coisa, for estimulada pela posse, pelo desejo, pela vontade de possuir, de reter, de obter, e até mesmo de ajudar, fará um juízo falso que tomará conta da nossa mente e das nossas emoções. Somente aquilo sobre o que não temos necessidade, nem desejo, nem vontade de possuir, pode ser ou vir à mente como real intuição e como julgamento verdadeiro e profundo sobre alguma coisa.

Eu até teria muitos outros textos para colocar aqui hoje mas penso que este merece um profundo estudo e reflexão.
No mais, seguimos...



DEZESSETE ANOS DO MOINTIAN

13/02/2017

17 ANOS DO MOINTIAN

Como muitos devem saber, não gosto do discurso pronto. Gosto quando o fluxo da informação vem como resposta da necessidade e pela integração do grupo. No entanto, tenho levado notas e páginas impressas porque sei que algumas ondas de incompreensão ou de desacordo podem estar no ambiente. Isso ocorre quando pessoas estão reunidas. Infelizmente ainda ocorre em grupos que se dizem espiritualizados.
Mas eu levei algumas páginas impressas contendo pontos essenciais para nossa fase atual. E nada melhor que o início de um ciclo, marcado por uma data especial, para expor as ideias que serão a base de nossa renovação.

Falemos do encontro
Foram três dias de encontro.
Na quarta-feira, fiz questão de mostrar a maneira mais simples de fazer a meditação da quarta-feira. Ainda mais simples que a “simplificada” exposta no livro conversando sobre MOINTIAN. Fiz isso porque é preciso que saibam que não são as coisas ditas, mas as vividas que importam.
Logo após a meditação, como era um encontro com pessoas que há muito não se viam, saímos do recomendado, que seria terminar o encontro e ir para casa, demos um tempo e saboreamos umas pizzas...

Na quinta-feira, conversei com amigos pela manhã, e tivemos um almoço.
O encontro do aniversário foi marcado por grandes contrastes. Uma grande energia renovadora tomou conta do ambiente. Para uns, isso é um salto para o alto. Para outros, deixou aflorar, e deixará ainda mais, características que estavam guardadas, fazendo vir à tona, mesmo para os mais antigos, aquilo que foi deixado desapercebido, sem o devido trabalho, o qual podemos realizar seguindo as indicações preciosas do livro verde.
O discurso foi importante, pois ali estavam as chaves, em palavras, que mostravam os pontos que devem ser corretamente analisados a partir desse fluxo recebido por todos. Colocarei o texto integral, até mesmo as partes que não puderam ser lidas no final desta postagem. E pode-se ver os vídeos no canal do MOINTIAN no Youtube.
Finalizei o discurso depois quase uma hora. Assim, pude dar atenção individual aos alunos e amigos que há muito não via. Ficamos até as 11 horas conversando. Algo que muitos não entenderam foi o fato de que, além de estar dissolvendo características para os que conversaram, estava estabilizando a energia que havia sido distribuída naquele encontro. Enquanto partilhavam de deliciosos salgados e doces, confeccionados com muito carinho, eu continuava na conversa terapêutica. Foi assim que pude dar atenção aos que quiseram.

Na sexta-feira, tivemos um almoço e logo partimos para a chácara dos amigos Alírio e Rosa. Deixo aqui meu agradecimento ao casal Alírio e Rosa pelo carinho com que nos receberam. Sempre é bem trabalhoso para quem recebe, pois tem um trabalho de ajeitar para o encontro e ajeitar após, limpando as sujeiras que muitos fazem, mesmo sem querer. Mas foram momentos muito agradáveis. Tivemos inclusive um IOM ao ar livre e passeios por entre as árvores cuidadosamente selecionadas e plantadas pelo Alírio...

E foi isso. Na próxima quarta-feira, dia 15 de fevereiro, uma grande parcela daquela energia disponível no dia 9 estará sendo estabilizada para todos.

Pretendo fazer um novo encontro em junho de 2017, para aprofundarmos os temas novos.

Seguem algumas fotos e, abaixo, os textos do encontro, que marcam o início de uma nova série de textos.







Alírio, Rosa e Jardim


Textos que foram falados e outros não falados

1 - VERDADE - AINDA SOBRE A VERDADE
O capítulo 1 do livro verde continua sendo uma incógnita para muitos. Ainda não entendem o que é a verdade do cotidiano e como ela se manifesta. Ou, ainda, alguns não conseguem reconhecer que são assíduos contadores de mentirinhas. O que é a verdade, afinal? O que é a verdade do cotidiano? Alguns se enganam pensando que são verdadeiros, que não mentem, mas contam falsas verdades para manter uma situação, um relacionamento ou mesmo uma falsa alegria. Não poder ser absolutamente franco é mentira, do meu ponto de vista. É uma mentira para si mesmo. É algo que vai ficar lá dentro, remoendo, crescendo, aumentando, até se tornar uma doença. Então, mentiras são mais frequentes que se pensa. Se é impossível ser franco, se é impossível emitir opinião própria, dentro de casa ou em um relacionamento, seja profissional ou emocional, amoroso, então está faltando algo aí. Falta a sinceridade, falta a transparência, falta a capacidade de entendimento entre os dois lados. Parece-me que esse relacionamento já acabou, porque não se pode viver de mentiras ou de enganações.
Esta verdade simples, de dizer o que se é, na hora que precisa, é necessária para o crescimento interno. Sem ela é impossível pensar em evolução, em autoconhecimento, em poder pessoal. Como ter poder pessoal se ainda precisa submeter-se a uma vontade alheia, que impede que sua opinião, que sua verdade seja mostrada? Mas sempre com harmonia...

Outro agravante dessa falta de reconhecer o que seria a verdade do cotidiano, é o que algumas pessoas fazem, quando tentam tirar vantagem de uma situação mínima, até quando entram numa fila de supermercado. E depois, acham que o que vivem é verdade, é algo comum, porque os outros é que eram “tontos”. Por exemplo, e um só de milhares, outro dia eu estava no mercado, perto da hora do almoço (para quem almoça na hora). Então, eu entrei na fila de um caixa. Umas duas ou três pessoas na minha frente. Notei que o caixa ao lado se preparava para abrir. Fiquei cuidando porque queria avisar o cidadão que estava na minha frente que poderíamos passar para o lado. Quando o caixa abriu, não tive tempo de avisar o que estava na minha frente. Uma mulher, com ares de esperta, entrou na fila, na nossa frente, e sentindo-se grandiosa. Certamente aquele teria sido o maior feito da vida dela pois, ainda que demonstrasse claramente satisfação por haver “sido esperta”, trazia ares e irradiava uma atmosfera de profunda angústia e depressão. Realmente, não entendem o que é verdade. Estão com um pé no esgoto e debocham do que cheira mal. Não é questão de haver uma moral nisso, ou um castigo divino. Longe de nós esses pensamentos retrógrados. Mas, cadê o bom senso e o senso do bem comum? Aqueles dois atributos que nos fazem conectar com as coisas mais puras e boas que os seres humanos ainda podem irradiar: a alegria e o prazer da partilha. Como podem entender que a frustração aumenta para os que enganam a si mesmos com falsas conquistas, especialmente as baseadas na cegueira, no não querer entender a vida e suas relações com os demais?

1b - AINDA SOBRE VERDADE – sobre o que existe e o que não existe...
O que um vê, o que um sabe. Um engenheiro pode ser ignorante de filosofia. Um filosofo pode ser ignorante de direito. Um advogado pode ser ignorante de matemática...
Então, como duvidar do conhecimento adquirido, vivido, íntimo... Nenhum desses “ignorantes” supra citados pode dizer que o seu conhecimento seja mais importante que o do outro.
Se voltamos essa conclusão para o mundo espiritualista, percebemos que um espírita, um vidente, um tibetano ocultista, verdadeiro em sua vivência, sabe o que vê e onde atuar. É a sua verdade e sua vida.
No entanto, isso não importa para nós. Isso não importa para o caminho mais profundo que estamos perseguindo aqui. Eles existem, é óbvio, mas para nós não importam! Nem queremos aquilo que é vital, que é motivo de orgulho, que é a conquista maior para aquelas pessoas.
Sendo assim, a questão não é sobre quem está certo ou errado, quem detém a verdade. A questão é em qual mundo eu quero viver. Tu não podes me questionar, assim como eu não posso questionar tuas verdades. Mas se tu queres aceitar meu convite, para estar no meu mundo, então deves partilhar das minhas verdades.

1c - O certo e o errado – tudo certo e tudo errado...
Certo para cada um, seguindo o que pensa e segue. Errado para os demais. Então, aqui, peço que fiquem apenas aqueles que aceitem o que é aqui definido como certo.
Todas as teorias e todas as escolas estão corretas. Até vão produzir determinado resultado, elevar até determinado ponto ao que muitos consideram o suprassumo. Entretanto, não estão todas certas ao mesmo tempo. Cada uma é certa para o que se destina. Assim, aqui, são as verdades deste grupo que importam, e as ideias e técnicas que, para os que as aceitem, farão com que se elevem. Então, não importam as verdades, mas o que se quer seguir. É a mesma questão das dimensões: tudo é possível e verdade, depende da dimensão que se vê ou se vive ou que se quer viver.


2 – NOVIDADES – DOS BLOGS
2a - Conhecimentos, escritos e o que é agora
Penso que é da ordem natural do conhecimento transmitido que haja uma renovação constante. Pensei nos vídeos já postados. De fato, eles expressam uma base de ensinamentos, mas representam, acima de qualquer coisa, uma determinada fase da transmissão do conhecimento. É sempre necessário estar atento para que a linguagem da transmissão esteja viva. Portanto, uma reciclagem de temas de tópicos, uma ênfase maior ou menor em certo ponto, faz diferença para cada fase. Uma fase, portanto, pode ser apenas a tomada de consciência de um ponto mais que outro, pois será sempre uma ênfase dentro de algo que foi, desde o início, já definido. Mas a linguagem renova tudo, como tratar uma água que pode ficar parada.

2b - Sobre as leituras iniciais indispensáveis e o contato para iniciação a distância
É preciso instruir, mostrar como construir o bom-senso e o senso comum, conforme defino no livro verde. Só assim posso mostrar o propósito real do MOINTIAN e do meu trabalho. Só assim posso formar uma base de conhecimentos para os que se iniciam nesse caminho. Por isso que as leituras e o estudo dos textos indicados são necessários antes das iniciações. Não estamos para trabalhar com energias, somente, como era ensinado para outros métodos. Estamos para a construção de uma ponte entre o ser encarnado e sua essência. Para isso, é preciso que cada um entenda a espiritualidade e a forma atual, renovada ou mesmo simples, para fazer esse trabalho. A energia, as técnicas, são as ferramentas para a realização do trabalho, mas o pensamento é o combustível. Aqueles que não contatam são os que misturam coisas.


3 – Auxílio ao aluno – significado
A - Auxílio para as iniciações – 5-7 horas
Acompanhamento a distância para as Iniciações no MOINTIAN. Os procedimentos serão todos realizados pelo Codificador, o que torna o momento mais seguro e eficaz, garantindo a melhor conexão com o Método. Tenho notado que todos os que pedem esse auxílio compreendem melhor o Método e estabelecem um contato fraternal e profundo, usufruindo mais amplamente dos efeitos das iniciações.

B - Conforto Espiritual – 6-8 horas
Irradiação ou envio de energia a distância, para restabelecer o contato interno do aluno ou estabilizar alguma reação proveniente de preocupações ou impossibilidade de entendimento de uma situação de vida.

C - Conversas e questionamentos – 10h30-14h30
Atendimento pessoal para esclarecimentos de dúvidas relativos aos estudos ou sobre fases da vida interna de cada um. Essa é uma troca importante que desperta para a construção individual de pontos de vista e para o entendimento das técnicas ou da vida interna. As informações relativas ao uso conjunto de técnicas não estão nos livros. Elas são transmitidas apenas pessoalmente, para cada caso em particular. As conversas podem ser feitas por telefone, Skype ou e-mail.

D - Meditação da Quarta-feira – 19h30
A primeira parte do procedimento da Meditação de Quarta-feira é destinada, pelo Codificador do MOINTIAN, para todos os alunos e amigos, de forma impessoal, imparcial e incondicional.

Todas essas formas de auxílio são gratuitas, e fazem parte do meu trabalho.
No momento, devido a compromissos pessoais, apenas nas sextas-feiras não estou realizando os auxílios.


4 – IMPORTÂNCIA DO MANUAL E DO LIVRO LARANJA
É preciso dar atenção ao Manual.
É comum aos que estão no Nível I dizerem que tem pouca coisa para fazer, e que são seis meses apenas com uma sequência simples e que dura poucos minutos. O fato é que têm no mínimo seis meses para ir lendo, relendo, anotando, vivendo e entendendo o Manual e o que cada parágrafo quer dizer. Aposto que muitos dos aqui presentes, mesmo com Nível III ou IV, nunca leram coisas como: p. 79 – como proceder - ler o capítulo – e isso apenas no Nível I. Depois, querem ir para o Nível II porque o tempo já passou: e a compreensão, e a utilização? Cada passo precisa ser entendido e ter seus efeitos e resoluções.
Sobre cura – p. 12. Não é a parte física que importa.
E agora ainda temos todo o material de leitura complementar, para estudar e aplicar na vida.

4b - Sobre o que é a vida interna e sua importância
É preciso dar muita importância para o EBM. É preciso atingir com clareza o EI.
Muitos ficam querendo mais técnicas, conjuntos de técnicas, mesmo após o Nível IV, mas nunca atingiram uma compreensão real do EBM. É preciso ter consciência de que esse estado foi atingido para poder ter suas próprias conclusões e sua vida interna. É o EI e a meditação que traz a vida interna.
Assim, aqueles que estão no Nível I, II, podem ir estudando e aplicando o EBM durante as autoaplicações.
Diante disso, temos duas chaves importantes para preencher o tempo e despertar a vida interna: a leitura atenta do Manual, sabendo do significado real e interno de cada palavra e parágrafo, e o estudo do livro laranja, com o foco direcionado para atingir o EI e ter alguma vivência com ele para definitivamente despertar a vida interna. Para quem já é iniciado, depois do treinamento básico, buscar o EI durante uma autoaplicação.

Como compreender realmente a uma pessoa, se estamos sempre no campo da vigília? Se é difícil entender ou saber o que há dentro de outro, imagina compreender sobre dimensões e sobre a realidade interna. Por isso, mais uma vez, a chave é o encontro interno. Na medida que entramos em nós mesmos, e entendemos nossos processos, novas dimensões são acessadas e a compreensão do mundo se expande. Assim, vamos, por consequência, vendo novas dimensões nos outros!

O lado interno para os que não o vivem
É extremamente complexo falar sobre esse lado da espiritualidade, o lado daquele que não percebe sua vida interna. Há, contudo, um ponto fundamental que é aquele no qual a energia, ou o MOINTIAN disfarçado de energia, presta a seus alunos que necessitam “desenvolver sua sensibilidade”: usar a energia, as aplicações, em outras pessoas. Alguns resultados com as aplicações renovam a certeza de que algo está ocorrendo e dá mais um sopro para que se persevere com tranquilidade.
Outro aspecto é o de ser um ponto de distribuição de qualidades superiores e de compreensão dos demais. Mas é preciso confiar, sempre. Realizar o EBM e encontrar o EI é o ponto fundamental desse desenvolvimento.
Há, no entanto, pessoas que não sentem, mas conseguem resultados quando aplicam em outros. Mas será que é preciso sentir algo? Por que não podem já estar completos, sem necessidade de mais técnicas? Apenas por que não percebem?


5 - BOOKMARKS
Algo que gostaria de salientar é a importância dos arquivos em pdf, com suas bookmarks ou os links para os capítulos dos livros. Especialmente no Manual em PDF, há muitas notas explicativas, símbolos e comentários importantes.
Por que 3 versões do Manual para download? – 10 anos atrás poderia haver memória insuficiente para muitos. Então, o arquivo “light” ou leve, tem apenas 3MB. Já o arquivo com as notas explicativas está com 15 MB. E o arquivo que tem figuras com boa resolução gráfica ficou com 25 MB. Hoje é pouco, considerando que a maioria dos smartphones tem 32GB de memória. Mas eu comecei a trabalhar com microcomputadores no início dos anos 80 quando, então, era preciso programar a máquina e algumas tinham algo entre 2 e 64 KBytes de memória. Muitas vezes, quando se terminava de programar o micro, não havia memória para testar o programa...

Teremos, em breve, as notas do libro branco, em PDF.


6. SOBRE A NAVE DO UNIVERSO MOINTIAN
Na capa deste blog há um sketch. É um esboço ou um resumo do que pode ser a nave do MOINTIAN.
Atualmente ampliada, transforma-se numa verdadeira cidade. Ou uma metrópole com várias cidades. Ou um arquipélago com uma ilha principal envolta de várias menores, independentes mas complementares.
Aqueles retângulos que aparecem mais externamente compõem a parte externa da nave. São as salas originais. Mas o que pode confundir a muitos, são as diversas possibilidades de entrada nessa nave.
Para alguns, como quando se realiza a meditação da quarta-feira, entra-se por um desses retângulos que são salas, e ele já é a sala principal da nave. Então, ali mesmo está aquele fluxo imenso de energia que vem do alto e segue em direção á terra. Ao mesmo tempo, se uma dessas salas ou retângulos for visto como uma janela, pode-se ver ao longe a Terra. E aí se tem outra configuração, outra forma de se visualizar ou de estar na nave.
Saindo dessa sala principal, pode-se ir as demais, se elas forem ainda vistas como retângulos.
No contexto mais atualizado, pode-se entrar na ilha central, por exemplo, e então ela seria a sala principal com o fluxo de energia vindo do alto e dirigindo-se para a terra. Se alguém entrasse pelos retângulos, estes agora seriam como portões, que dão acesso as ilhas menores e seguem em algo como estradas até a ilha central. E muitas dessas ilhas menores são na verdade conexões com grupos estelares, dependendo do que cada um necessite.


7. NÍVEL III E ESCOLHAS
Lembra que se diz que no nível III a pessoa faz suas escolhas?
Eu realmente procuro estimular que cada um assuma e se identifique com a parte mais profunda e essencial, divina, de seu ser. Mas isso é para dar o poder pessoal e estimular todas as mais sublimes características. Há, no entanto, uns que encontram mais egocentrismo e materialismo e outros tantos que, iniciando esse encontro interno, se perdem naquilo que já foram. Esquecem que a parte superior está além das manifestações, está além das encarnações e dos “tipos”, dos “personagens” encarnados neste mundo. É preciso ir além, acima disso. É preciso diligência, silêncio, foco – acima de tudo.
Quando esse despertar ocorre, o aluno tem, na sua frente, conscientemente ou não, um encontro interno muito forte. Então, vêm os registros de passado e de alma e até um respingo de mônada.
Mas aquele contato, que primeiramente parece mais íntimo, mais interno, ainda é um contato com os reflexos de tudo o que foi, com tudo o que fez e tem traços de bem e de mal, de experiências, de encarnações. Diante disso, dessa conquista, muitos, ou a maioria, pensa que esse é o suprassumo da sua conquista espiritual. Mas não é assim. É o que vem depois disso, aquele vazio, o lançar-se no eterno que é a verdadeira essência – é quando as lembranças e as experiências passadas se integram e se dissolvem.
Grande parte das pessoas descreve sobre essas conquistas, essas experiências, mas não sobre o estar solto, livre da campânula. E quando essas coisas do passado, do que se foi, do que se fez, ficam pesando, ficam tomando parte da vida consciente, mesmo um liberto pode se sentir preso. Isso acontece muito. Essas pessoas ainda carregam consigo o mundo do que foi, do que foram.
Quando despertam para a vida da alma, para o que foram, e se transformam, pelo peso da alma imortal que reconhecem, muitos assumem, vestem uma máscara de alma. Mas esse ainda não é o nível que importa. Podem até ter atingido o núcleo central de si mesmos e terem descoberto, terem visto os seus registros. Por conta disso, muitos se vão, seguem o seu caminho. Muitos seguem suas máscaras. Muitos vivem as vidas do seu passado. Mas esse não é o fim. É o meio do caminho. O que está acima disso é que realmente importa. E nesse fim, não há o passado, não é preciso vestir as roupas antigas, nem falar as línguas passadas, nem chamar para si os que ficaram atrás. Nesse fim, somos o novo e o todo.

Um verdadeiro aluno sabe que depois do Nível III, muitas transformações podem ocorrer. Em muitos casos entendem que a verdadeira instrução não está nas páginas do Manual. Isso porque a verdadeira instrução não é aquela escrita. É algo vivo, é algo além das definições escritas que, ainda que extremamente profundas, são generalizadas, voltadas para a coletividade, para os alunos que aceitem o método. Mas o verdadeiro conhecimento ou instrução é uma verdadeira parceria, é um contato íntimo que pode ser acelerado quando esse aluno recebe um conjunto de técnicas ou indicações mais especificas para o seu próprio processo individual e único. Isso também ocorre, ou pode ocorrer em processos de desequilíbrio em vários níveis e constitui-se na condução terapêutica profunda, que tem por objetivo a aceleração do processo interno do aluno.


8.ESTRUTURA ENERGÉTICA E PRÁTICAS ORIENTAIS
É importante entender que o conhecimento sobre a estrutura energética real só importa para quem não está integrado ao MOINTIAN. Não ensino, não saliento, não alimento a pesquisa sobre origens remotas, sobre grupos estelares ou sobre a que raça alguém pertença porque isso faria alimentar: a personalidade, quando relativa a etnias; a alma, quando relativa a grupos originais e até estelares. O que importa é a construção da ponte entre aquele algo, de nós mesmos, que está além da alma e da mônada, aquele ser que está além da origem cósmica, pois então ele se mescla com a origem divina, que está na essência e pureza da nona dimensão.

Quando alguém recolhe em si uma conexão importante com a sua essência, pode viver no mundo sem ser do mundo. Isso tenho escrito bastante, e está no livro verde, na parte que fala que se pode viver quase hipocritamente no mundo, com alegria, mas sabendo de sua verdadeira vida e origem. Isso nos deve trazer a consciência de que assim, não importa mais o que se faça no sentido de poder experimentar um conhecimento de uma outra corrente de energia, pois o que está integrado, o nível atingido, não se desfaz mais. Mas é preciso estar certo disso e ter claro que o objetivo não é para a elevação, pois isso já foi conseguido antes. Isso seria apenas pelo físico, pelo convívio ou pela satisfação pessoal.
Mas se alguém pratica algo porque internamente descobriu que isso era da sua origem de alma ou de grupo interno, vai estar apenas repetindo práticas passadas, de seu passado e do passado da Terra, e que não levarão a nenhum lugar que não para o da repetição de um padrão vigente ou ultrapassado.
É preciso estar além da alma para entender o processo interno e para entender quem de fato se é.
O que poderia interferir no campo energético de alguém desse nível, seriam iniciações desnecessárias, conexões e invocações que estivessem aquém de seu progresso já alcançado.


9. SOBRE ENERGIA SEXUAL E PRÁTICA ESPIRITUALISTA
Diferentemente do que foi ensinado até aqui, a prática espiritual atual não trabalha diretamente com a energia sexual. A visão é um pouco diferente. Temos que considerar que na sua grande maioria, a literatura de base estava recheada de crenças, ideias, dogmas e normas de conduta muito mais relativas a conceitos “morais” que de fato ao processo espiritual e interno. Muitas ideias de celibato e mesmo da conservação da energia surgiram desses dogmas e ideias religiosas.
Tendo como base tudo o que já escrevi sobre a energia sexual, o sexo e a pratica sexual, é preciso ser muito tranquilo neste aspecto. É preciso deixar a energia sexual fluir, sem jamais reprimir. Há casos onde o sentido ou a sensação do orgasmo pode ser muito importante, até mesmo para trazer o poder pessoal de volta a uma pessoa com problemas de personalidade. Mas há casos nos quais a perda da energia com o orgasmo atrapalharia um processo de atingir seu final.
São muitos aspectos a se considerar e é preciso muito discernimento para poder seguir com moderação, mas sem repressão ou com uma prática constante, mas com intensa troca e aproveitamento por um casal.
Nos casos de acúmulo necessário, a troca por um casal ,ou mesmo solitária, de fazer o fluxo ser voltado para dentro, possibilita que a energia seja aproveitada no corpo físico e emocional, circulando e irradiando para fora, criando uma conexão com o superior ou com níveis mais sutis, após as limpezas que provoca nos corpos mais densos.
Em casos de perda, há aquelas aberturas para o emocional ou astral, mas também pode ser apenas uma troca de pontos de vista ou de uma fase que precisa ser mesmo descartada.
Muito discernimento e uma atitude de grande inteligência nesse processo é o que se espera de um praticante serio da arte do crescimento interno. Para entender melhor isso aqui escrito, lê o capítulo 8.3 do livro verde.


Há muitos outros textos para serem incluídos aqui, mas trabalharei neles e irei postando cada um individualmente no blog.
Para o momento, isso:

Seguimos...

Jardim e Milton, seguindo...