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CARACTERÍSTICAS, TEMPO PARA MUDANÇA, FASES

27/03/2017

20. SOBRE AS CARACTERÍSTICAS DE CADA UM

Ao longo dos anos eu vi que, quando se fala diretamente sobre uma característica que alguém manifesta e que precisa mudar, como o tom que a pessoa emite, essa pessoa não entende: “Como é? Depois tu me explicas? Daria para ser mais claro?” – perguntam.
O outro fato é que aquilo que cada um vê é sempre diferente. O que um vê não é o mesmo que o outro. E a verdade de um, não é a mesma de outro.

Alguns dizem: eu mudei. Sabem ou reconhecem que mudaram, trocaram focos, amadureceram.
Mas quantos realmente transformaram, transmutaram? Em que nível essa mudança ocorreu?
Porque tudo pode mudar, mas aquela característica “invisível”, a característica que é teu mote de vida, ela permanece. Então, saber qual é ela, capturar ela, montar nela, como a história antiga do pastoreio do touro, faz com que possamos usar algo que poderia ser negativo para transformar em algo positivo e extremamente valioso.
Veja por exemplo, uma pessoa que tenha sido meio dispersa, que nunca tenha gostado muito de fazer algo por muito tempo, de seguir regras ou de sair de casa por muito tempo ou de andar pelos parques e pelas ruas... Então, essa introversão, pode ser usada para a prática da meditação e, dos resultados, conhecimento interno e partilha.

De maneira geral, as pessoas só querem ouvir coisas boas a seu respeito. Então, entram no caminho interno, comigo, e não entendem quando eu dou uma “dica” sobre sua real personalidade. Assim, de “grande orientador” e amigo, eu passo a carrasco sem dó...
Sempre que iniciam no MOINTIAN, pedem que eu fale tudo a seu respeito: “não deixa de me falar qualquer coisa” para meu crescimento... Só que, nas poucas vezes que falo, e que pode não ser aquilo esperado, dá nisso. Não gostam.
É um problema que muitos acreditem que, apenas porque agora voltaram para o “crescimento interno”, já se achem pessoas boas. É que nem nas igrejas: “Agora foi aceita por Jesus...” que ignorância. É preciso ter muita coragem para perceber os erros e defeitos e querer de fato transformar uma vida. Mas não é por receber uma iniciação ou algumas aplicações de energia que tudo vai mudar. Para uma mudança, é preciso trabalho consciente, é preciso decisão, é preciso permanecer na decisão até que as mudanças se instalem de fato.
Muitos dizem que não entendem a maldade dos outros, quando lhes julgam e condenam. E perguntam o que fazer para mudá-los. Mas a mudança precisa ocorrer de dentro para que possa ser irradiada ao ambiente, para os demais. Quando ela ocorrer, talvez nem estejamos mais perto daquelas pessoas ou então aquelas pessoas irão nos ver com olhos diferentes, pois vão enxergar algo diferente. E o diferente foi a mudança que ocorreu, de dentro para fora.


21. Sobre o tempo para uma mudança ou transformação ocorrer

Conforme o capítulo 5 do livro verde, alguém me contestou, dizendo que até eu tinha uma companheira, e que eu havia dito que essa pessoa deveria isolar-se um tempo, para que primeiro se descobrisse, recolhesse sua força, descobrisse seu ser interno, e só então partisse para querer encontrar um companheiro. Bem, essa é uma daquelas análises muito temporais, muito imediatas que fazem, quando querem achar uma desculpa para não realizarem um processo de mudança, ou quando estão sentindo pena de si mesmos: pobre de mim, eu tenho que sofrer enquanto os outros se divertem...
Pois deveria saber, antes de emitir um comentário ou julgamento, que, para eu completar minhas “aptidões” para preparar meus corpos para a mudança em todos os níveis que precisava, isso lá, 18 anos atrás, eu fiquei em absoluto celibato e reclusão por 4 anos. Precisava desatar laços, curar profundamente meu ser, matar minha alma...


22. Sobre resoluções, mudanças e vida espiritual

Falam da dificuldade da vida espiritualizada, da dificuldade do convívio, que ocorrem muitas mudanças e que há muita seletividade, mas se fossem considerar a vida de fato, e as escolhas mais internas, coisas como cortes de cabelo, sair à rua, deveriam ser policiadas para a correta reclusão. Reclusão é um momento. Então, me veem como uma pessoa normal, que brinca, que come pizza, e que tem uma esposa. Mas e todo o resto? E todo o processo? E como eu cheguei a isso? O que abdiquei antes? Quanto tempo levei nisso? Então, não julguem o que não sabem e o que nunca fizeram. Mas tentem viver cada momento e ter o máximo de experiências para que possa ocorrer um despertar correto. E eu tendo vivido tudo conscientemente, serviu para poder passar as técnicas e os processos daqui, de outras vidas, do interno.


23. Sobre fases e conversas

Quando eu entendo que alguém está falando sobre algo da personalidade, eu não alimento isso. Eu deixo que saia, eu absorvo, mas não me envolvo nem deixo que aquilo seja o foco de uma conversa. Esse exemplo todos deveriam fazer e ter uma compreensão sobre as fases e vivências de cada um, livre totalmente de qualquer julgamento, em paz, com uma conexão perfeita entre o que se vê e o que se gostaria que o outro manifestasse.

Vale, como “tema de casa”, a leitura do terceiro e quarto parágrafos da página 44 do livro laranja.


Muitos fatos estão ocorrendo no plano interno. O fluxo da energia, o alcance, e até mesmo uma nova fase está prestes a se descortinar. Encontros milenares e transformações internas, das quais em um momento não muito distante, falarei, estão ocorrendo. O desabrochar e a integração de pessoas, remanescentes de anteriores ciclos da energia, nos impulsiona para uma nova fase.

E com isso, ainda mais amplamente, seguimos...


ACELERAÇÃO ESPIRITUAL, MUDANÇAS E CARACTERÍSTICAS

19/03/2017


14. Sobre a aceleração espiritual

Quando o processo interno é acelerado, especialmente por certas condições de necessidade de pessoal, necessárias para a realização de um determinado trabalho ou de grupo, muitos podem crescer, evoluir imensamente, mas carregando em si algumas sementes de características negativas da personalidade. É como fazer um pão com farinha integral sem peneirá-la devidamente. Logo, agrega-se o fermento e a massa cresce, crescendo junto, se pudermos comparar assim, aquelas sementes de processos negativos da personalidade que não foram devidamente trabalhadas.
Isso, como consequência, gera uma pessoa altamente espiritualizada, um mestre interno, mas com problemas de personalidade bem marcantes. E a falta de contato interno pode agravar as situações de conflito. Com isso, o desequilíbrio entre o interno e o externo se acentua. É preciso querer muito o contato interno, que dá força, que dá a direção para o próprio caminho. E assim, as características que não foram eliminadas vão, aos poucos, sendo trabalhadas.

15. Um mestre atual – o tópico 53 do livro azul e além dele

É de grande responsabilidade para os que estejam em um nível interno avançado – aqueles que sabem o que são internamente - que identifiquem padrões equivocados ou que podem ser transformados em outros que também sejam avançados, e que auxiliem na transmutação disso, mas com extremada sabedoria. Em vez de críticas, de rechaços ou de afastamento, é preciso acolher e despertar a força interna ainda mais.

Voltamos àquele princípio de perseverar, de necessitar ver, sentir e querer estar com o nível da essência dos outros. É preciso ver o ser interno e é preciso estimular esse interno, essa essência, muito mais que a parte externa ou as características que possam ser negativas e que devam ser eliminadas.
Então, em algum aspecto, ou para alguns, mesmo que eu tenha dito que a coisa dos signos esteja obsoleta, pode ser importante, a partir de certo ponto, praticar os festivais para fazer um ciclo, percorrendo os signos por um ano, identificando as características negativas e tentando transformá-las nos aspectos positivos de cada signo.
Mas, isso dos plenilúnios, nada tem a ver com astrologia ou mapa astral. É apenas com as características da personalidade que precisam estar sendo analisadas, características que se manifestam mais em um signo que outro, mas que tem muito mais a ver com a manifestação dos raios. É apenas para isso que vai servir esse trabalho. Identificar padrões positivos e negativos de cada raio, de vários grupos de personalidades e observar em si como isso se manifesta a cada ciclo. Mas não vou desenvolver mais isso agora.

16. Não é para grupos

MOINTIAN não é para grupos. Tenho trabalhado para que todos sintam-se livres, plenos, mas são poucos os que realmente criaram aquela intimidade real, fruto não apenas do convívio, da abertura, mas pela real compreensão de si mesmos e de seus processos internos.
Alguns, quando se dá uma dica, vão sempre no caminho contrário, especialmente os mais “mentais”. Analisam tudo, mas permanecem sem olhar no espelho para ver a real face que pretendo mostrar. Outros, poucos, enxergam de tal maneira a si mesmos que o espelho desaparece. São tão claros, transparentes, com suas histórias simples e abertas, que vivem plenamente uma vida de liberdade. Então, eu gosto de conviver com esses e com os que pretendem quebrar seus espelhos.
Continuar escrevendo, parece ser a maneira de deixar a energia viva, que transforma, em um dado momento. É como estarmos juntos. É uma necessidade de ainda trazer este fluxo para os que seguem e para os que chegam.
Penso que estes textos não serão muito coerentes, nem rebuscados como os do conversando. Mas são a mostra do fluxo da corrente viva da energia.

Apesar de que eu diga que não fico puxando os outros, que cada um siga como deve, e que não devemos ficar puxando, carregando os demais, eu ainda reforço a ideia de que é preciso dar a mão para o amigo que está ao nosso lado. É preciso dar atenção ao amigo que caminha junto.

17. As orientações

Todos ainda estão muito acostumados a querer alguém para lhes dar ou dizer os passos a seguir. Mas eu não vou dizer o que fazer. E mostro o caminho, mesmo que tenham que ler nas entrelinhas, para a vida ser alegre.

18. As mudanças

Quando uma mudança ocorre, como no aspecto das relações, especialmente naquelas de anos sendo pensadas, mas que nunca se teve a força para realizar, o processo pode não ser nada fácil.
É como arrancar uma parte de si. É preciso avaliar se essa parte estava pobre ou era sã, ou se era uma situação estável, mas vampiresca, ou se era uma relação que não existia qualquer traço de amor.
Mas quando o processo se dá, é mesmo como arrancar um membro. É difícil, é doloroso, mas é o que sempre a pessoa quis. Então, quando é feito o corte, pensam que foi errado. Qualquer coisa é certa ou errada. Mas é preciso ser firme na decisão. É preciso saber o que é o melhor após a turbulência passar. Ficam anos pedindo ajuda, força para uma mudança, mas quando ela esta ocorrendo, o auxilio passa a ser o terror para os que estão em dúvida quanto ao passo a ser tomado. Quanto a isso, é sempre importante ter um próximo passo. É importante fazer mudanças inteligentes, pensando no próximo passo.

19. Características da essência

Quando o ser interno desperta, quando a essência se coliga ao nível além da alma, despertam características próprias do ser. Essas, nada tem a ver com grupos ou estruturas de grupos já conhecidas na terra. Alguém nesse nível, não vai precisar estudar magia, xamanismo, para entender o fluxo da “materialização” ou mesmo o fluxo da energia pelo ambiente. Alguém nesse nível estará ligado ao que importa e será muito mais que esses grupos já foram ou que seus mais elevados membros possam ter conhecido.



Por hoje, isso. Então, seguimos...

MEU PROPÓSITO

06/03/2017

11. MEU PROPÓSITO

Muitos sugerem que é preciso fazer mais, divulgar, abrir o MOINTIAN.
Mas eu sei o que sou, o que preciso ser e o que quero fazer. Não quero ser outro.
Continuar escrevendo e usar os meios comunicação atuais disponíveis, não serve para tentar divulgar ou arrecadar alunos. Isto aqui é uma conversa entre amigos, e para os que ainda precisam de um suporte para atingirem seus potenciais. Mas eu não estou aqui para ser igual ou diferente dos demais. Só estou. Sigo.
É muito importante entender o MOINTIAN pelo seu propósito real, como uma corrente de ensinamento transmitida por meio de uma iniciação direta. Nesta fase, também é importante saber que MOINTIAN não é como uma técnica, como as comuns, ou como mais uma ferramenta para acrescentar informações intelectuais, como atualmente ocorre e muito se vê, especialmente nos meios de partilha de informação de massa. São muitas informações transmitidas, mas pouca profundidade nas palavras. São muitas fórmulas ensinadas, mas poucos dos que pensam ensinar de fato usaram tais fórmulas para si mesmos. Ou então, muitas palavras bonitas, mas pouco uso prático.
Minha posição é firme, contra as escolas tradicionais espiritualistas, isso tenho deixado bem claro nas páginas já escritas até o presente momento. No entanto, se o aluno atento for analisar com cuidado as informações já partilhadas, poderá constatar que, bem certamente, eu sou a “tradição” mais antiga que existe, fora, obviamente, aquelas derivadas originalmente de certos grupos invasores. Mas não vamos desviar o assunto para esse lado.
Preciso chamar a atenção para que entendam que o MOINTIAN é um método de transmissão muito pessoal de iniciações internas. São chaves que são passadas para os alunos. É fato, no entanto, que muitos, mesmo iniciados, não são meus alunos e nem nunca o serão. E nem têm acesso real e profundo ao MOINTIAN. Meus alunos ou companheiros, são aqueles que sabem, aqueles que, por razões de uma sintonia, de uma grande resolução que tiveram em suas vidas ou por um chamado interno, se aproximaram e se conectaram com o propósito.
Então, eu não preciso de propaganda. E não tem como haver instrutores do método. Instrutores seriam como aquilo da homeopatia: vai-se diluindo a composição, diluindo tanto, até que só os crentes sentem efeitos... Até tivemos uma importante fase, na qual houve a tentativa de expandir o MOINTIAN com instrutores e cursos. Mas vimos que esse não é o ideal, pois os mais avançados precisam seguir seus próprios caminhos. O que precisa haver são pessoas integradas, avançadas em seu processo interno, e que, se ainda sigam com o Método, possam falar de MOINTIAN e indicá-lo. Ainda assim, é preciso entender que o Método não é para ser perpetuado, pois seu sentido é ser um meio para cada um seguir adiante. E esse seguir adiante não pode ser fantasiado, porque eu sei o que é fantasia e quando alguém atingiu algo e se atingiu e voltou um passo ou se recusou o passo...
Sendo assim, os que precisarem chegar, vão chegar, por livre escolha.
Mas eu, eu não quero ser nada além do que já sou. Eu já tenho trabalho demais com os poucos alunos que querem a minha atenção...

Preciso salientar minha posição porque, se pesquisamos no Youtube algo como meditação, por exemplo, o que podemos encontrar? Um bando gente equivocada, e outro tanto de pessoas mal-intencionadas, ensinando o que nunca viveram. E, se viveram, não era de fato o que precisava ser falado ou perseguido. Isso, especialmente, quando falam “meditação para prosperidade”. Jamais. Pode ser que ensinem alguma bruxaria, hipnose ou superstições. Mas meditação é para acabar, para morrer, para matar o que tu estás perseguindo no mundo. Então, não posso usar os mesmos recursos, e não quero aparecer nem perto dessas pessoas. Ademais, eu não estou aqui para fazer discurso, eu estou para mostrar como atingir resultados com as técnicas. Apresentando algo prático e simples, quero mostrar como sair de tudo isso que vemos como uma prisão.
Por que falar ainda mais? Já são mais de 250 vídeos, mais de 1390 páginas... Mas não importa, pois sempre há novos, sempre há os que precisam saber onde começar para adquirir seu próprio conhecimento. E eu não me importo em falar, desde que as palavras sejam, não apenas ouvidas, mas usadas da maneira correta.


12. SOBRE O NOVO E OS QUE FALAM DO NOVO

É comum hoje falar dos outros como errados. Eu mesmo tenho falado muito sobre o engano da espiritualidade. Mas eu preciso parar com isso. Afinal, está virando moda parecer irritado com os métodos ou dizer que outros fazem coisas erradas. Então, eu não posso mais falar do que foi, nem do que é. Só do que não sei...


13. SOBRE CONHECIMENTO ANTIGO E AS NOVAS GERAÇÕES

Algum tempo atrás, para alguém ensinar uma receita, de um pão, por exemplo, era preciso ter experimentado aquilo por diversas vezes. Hoje, eu vejo a situação assim: hoje vou ensinar como se faz um pão... então vocês fazem e depois me dizem como fica, porque eu ainda não experimentei...
O que é isso? Como alguém pode ter ares de professor, e outros ainda dizerem que aprendem algo, se não sabem para si, se não experimentaram, se não viveram a situação e adquiriram a maestria sobre ela? É assim que vejo muitos que iniciam na espiritualidade e pensam que conhecem esse mundo tão cheio de nuances.

Os que são mais cuidadosos e que, como eu, vivemos na espiritualidade desde que nos conhecemos, tivemos nossa base de conhecimento derivado do “conhecimento antigo”. Aprendemos com ele, absorvemos todo o seu potencial e energia. Vi, no entanto, seus equívocos, não intelectualmente, senão que internos. Hoje, somos os verdadeiros pioneiros. Somos a geração mais avançada. No entanto, vejo poucos jovens, raras e belíssimas exceções, com potencial para irem além disso. Vejo que muitos de nós, com um pouco mais de idade, precisamos ficar anciões, porque, por no mínimo duas gerações, estaremos sujeitos a ver pouquíssimos líderes com integração suficiente para ir além do que temos alcançado. São muitos os que dão sua força e integridade para as facilidades do mundo. Não sabem silenciar. Querem falar do que ainda não aprenderam. Precisariam aprender o que estamos fazendo e ir além disso. Mas para isso, é preciso primeiro deixar o velho, que nós já pisamos em cima, e ir além do que conquistamos, não para trás. Quando jovens ensinam o que é antigo, é um retrocesso, uma falta de entendimento, um retorno ao ponto que iniciamos, anos, décadas atrás.
Mas vejo alguns com potencial tão grande, que certamente nos trarão muitas boas novidades. Assim sigo pensando.