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WORKSHOP MEDITAÇÃO LIVRE


21/10/2017

WORKSHOP MEDITAÇÃO LIVRE



Neste encontro veremos as técnicas básicas para meditação, conforme mostradas no livro "Práticas Para a Meditação Livre", com teoria e prática.

PARA QUE SERVE
DIFERENÇA ENTRE REFLETIR, DIVAGAR E MEDITAR
RESULTADOS DAS MEDITAÇÕES
POSTURAS
PROGRAMA DE PRÁTICAS
A IMPORTÂNCIA DA RESPIRAÇÃO
O ESTADO INTERMEDIÁRIO DE CONSCIÊNCIA
O EXERCÍCIO BÁSICO PARA MEDITAÇÃO
MÚSICA E RESPIRAÇÃO
ALCANÇAR OBJETIVOS
DESPROGRAMAR CARACTERÍSTICAS NEGATIVAS


WORKSHOP MEDITAÇÃO LIVRE

Dia: 28 de Outubro de 2017
Local: Círculo Operário de Santa Maria
Valores: R$ 70,00 para público geral e R$ 30,00 para os colaboradores do Centro de Meditação
Material: os participantes receberão o livro Práticas Para a Meditação Livre e os arquivos para as práticas, que estarão disponíveis para download.


CONTATO E INSCRIÇÕES 

Lídia Leão - (55) 99629 6889
Delci Jardim - (55) 99980 1603

Favor confirmar presença até dia 25 de outubro.



ESPIRITUALIDADE MODERNA / FAMÍLIA ESTELAR


02/10/2017

42. SOBRE A ESPIRITUALIDADE MODERNA, MAIS UMA VEZ

Quero continuar falando sobre o que está ocorrendo com a espiritualidade, assunto que iniciei no tópico 13 deste blog.

Parece-me que a tecnicidade, a tecnologia, que a intervenção da técnica como tentativa de conquistar resultados (entenda-se aqui números de adeptos), afasta ainda mais a verdadeira espiritualidade das pessoas. Vejo, a cada dia, mais palestrantes com grande poder de persuasão, com enorme retórica, com inúmeras “ferramentas para auxílio e desenvolvimento de potenciais”. Mas, eu vejo e sinto isso como se fosse um show, como mostra da capacidade de sugestionar e de hipnotizar e não como a utilização de ferramentas que proporcionam uma transformação interna, verdadeira e duradoura. O discurso cheio de chaves e padrões e com grande investimento tecnológico, tem algo de contraditório com a espiritualidade profunda. Não que seja contra uma verdadeira espiritualidade que se utilize da tecnologia ou de certos mecanismos para alcançar uma linguagem atual, renovada e vibrante, e que isso torne a espiritualidade mais facilmente compreendida pelos novos alunos, pelos mais jovens, especialmente. Não se pode querer que a espiritualidade tenha um padrão ou que siga moldes da academia formal. Espiritualidade profunda não é ciência e nem academia. Isso precisa ficar claro. O show da espiritualidade está voltado para angariar fundos e atingir um público maior, com resultados voltados para a satisfação imediata. É o consumismo e a massificação introduzidos na espiritualidade. Além disso, também identifico que em todas as formas atuais de transmissão de conhecimentos, de “formação de indivíduos”, e que deveriam ser profundos, escondem-se, profundamente, e de maneira vergonhosa, as instituições religiosas que as mantém. Pensando entrar em algo livre e com estrutura lindíssima, veiculam-se aos mesmos organismos e aos mesmos ideais que pretendiam derrotar.
Muitas ferramentas podem ser utilizadas para que se atinja um resultado ou que um aluno consiga ultrapassar suas próprias barreiras. Enquanto que, para um, a orientação possa ser apenas ficar em silêncio, em quietude e reclusão, para outro, pode ser indicado uma prática física, exercitar-se, estar no mundo conscientemente. Mas, como saber o que é preciso, na hora certa? Espiritualidade não é uma técnica com fórmulas precisas, como uma receita culinária, ou que se possa decorar fórmulas já utilizadas por certos métodos ou gurus. Menos, ainda, que se repitam leituras decoradas, que fazem bem a quem ouve, mas que não estejam integradas ao ser que as leu. Há um prejuízo enorme quando os que tentam orientar são pessoas com grande capacidade intelectual e cognitiva e, pensando que os conceitos estão em seu ser, quando na verdade estão apenas na sua mente, fazem uso de recursos persuasivos para induzir os seus crentes a seguirem determinadas maneiras de viver. Isso é hipnose, que mascara e engana.
A persuasão, como ferramenta de transformação, é vazia. Ela dá uma motivação temporária, ela cria expectativas, mas logo se torna infrutífera. Mais que palavras, mais que efeitos visuais ou comparações entre filosofias e escolas místicas, é preciso estar realmente fora do contexto humano para orientar aqueles que queiram estar, também, fora das metas puramente humanas.
No entanto, há um ponto interessante de observar. As pessoas que buscam a mudança ou o conhecimento, parecem sedentas. Sedentas, mas com pouca curiosidade, com pouco tempo para analisar as informações, a origem das informações, e de onde vem tudo o que acreditam, ouvem e até mesmo seguem.
Com isso, vejo um número enorme de pessoas que olham, analisam, escutam e se deixam convencer por instrutores que não tiveram, para si mesmos, a menor formação interna. Há uma necessidade de obter conforto e conhecimento, mas falta a curiosidade, falta a vontade de conhecer a origem dos discursos. E não estou falando de formação acadêmica. Estou falando da origem dos discursos que qualquer um profira e que muitos ficam, por horas, assistindo e se deixando influenciar. Vale aqui recomendar a leitura dos tópicos 74 e 75 do livro Conversando Sobre MOINTIAN.


43. SOBRE FAMÍLIA ESTELAR

Muitos perguntam, com razão, “por conta de uma ânsia de descobertas mais profundas”, sobre sua origem estelar e cósmica.
É interessantíssimo falarmos sobre esse ponto. É muito comentado, em vários grupos, sobre a possibilidade de que precisamos muito descobrir de onde viemos e o porquê. Até temos, no MOINTIAN, um símbolo que despertaria para uma “memória” desse tipo, que é o Símbolo Familia Estelar, ensinado no Nível III.
Há uma infinidade de definições na internet, em livros e em vídeos, sobre os mais variados tipos de seres, que ainda insistem em chamar de “extraterrestres” e não “extradimensionais”, como viemos a defini-los, feitas por grupos de estudos ufológicos, espiritualistas e místicos.
O fato é que importa realmente sabermos que somos uma essência divina que habita um corpo físico e que já esteve em outras dimensões e em outros rincões “cosmodimensionais”, se posso dizer assim, como sendo várias dimensões do cosmos. Mas isso não se encontra na dimensão física, nem é coisa da distância física, que nos colocaria como originados de outros planetas, constelações ou galáxias. Eu explico essas definições no livro azul, na parte V, especificamente.
Sendo assim, por que a origem cósmica ou estelar fica para segundo plano? Porque saber a origem ou que se deva “voltar para lá” não é o mais importante. O foco deve estar em saber o que se foi para poder ir além e integrar a essência divina. Todas as vivências que tivemos, sejam elas de ordem anímica ou de personalidade ou de origem estelar, estão abaixo, na escala de importância e na escala de integração, que a essência divina. Se imaginamos alguém que tenha sido um “draco”, por exemplo, em sua origem remota – um “remanescente negativo”, que tenha atuado em várias etapas do processo de densificação e aprisionamento da terceira dimensão – essa pessoa não vai querer voltar a ser “draco”. Ela quer ir além. Ela precisa ir além. Ela precisa ser uma essência. Então, importa pouco sua origem, no sentido da busca final por conhecimento e, muito mais, a redescoberta de sua essência, que é livre de toda prisão, de todo jogo de interesses e da negatividade.
Isso é assim porque, hoje, não precisamos mais definir a nossa origem estelar ou cósmica, nem nossa estrutura energética para podermos acessar o mais profundo de nós mesmos. Quando não tínhamos o MOINTIAN no planeta, era mais difícil. Era preciso entender o processo interno, o que quase nunca ocorria, e estar fiel a um método que conduzisse ao despertar correto. Isso deveria estar baseado na origem cósmica, na família estelar e na configuração exata de cada estrutura energética. Tendo sido estudado e estruturado de maneira a acabar com essa confusão, o MOINTIAN não necessita definir esses pontos, e se adequa a todos os tipos de seres. Por isso, atualmente, a importância está no processo de assumirmos nossa essência, sem perdermos tempo definindo ou despertando memórias que podem ter efeito de dispersar a integração. Quando caminhamos no processo dessa integração da essência, podem surgir, naturalmente, algumas memórias. Mas elas serão as memórias “do meio do caminho”, se considerarmos o caminho de início como sendo a alma e, o final, a essência divina. Alguns tipos de depressão podem estar associados ao problema da ânsia por essa descoberta, como foi descrito no tópico 94 do livro azul. Sobre a estrutura energética, o capítulo 6 do livro verde explica bastante.