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SOBRE O MANUAL / INTRODUÇÃO AO MOINTIAN

26/01/2018

46. SOBRE O MANUAL DO MOINTIAN E HIERARQUIAS

É preciso considerar alguns pontos importantes sobre o Manual do MOINTIAN. Ele foi escrito para proporcionar vários níveis de informações e energias. Ele é a introdução e a conclusão das informações de cunho espiritualista que, num primeiro momento, estavam inseridas no contexto planetário. Foi preciso apresentar o contexto total, ou principal, das definições espiritualistas para que cada pessoa, pertencente a distintos grupos, pudessem entender o que estava ressurgindo e o que estava sendo desvitalizado. A energia disponibilizada, que atua por meio de técnicas precisas, traz uma nova possibilidade de despertar e de resolução para todos os níveis de consciência, além de trazer para a vida a conexão com a essência do ser.
Os nomes das hierarquias, que foram apresentadas nas páginas iniciais, são a indicação precisa desse ponto, sobre o que estava sendo “autorizado” a se manifestar e como isso renovaria o cenário espiritual. Sendo assim, aparecem, inicialmente, muitos nomes ligados a hierarquias que, hoje sabemos, podem estar associados à manutenção da Campânula. Se o leitor tiver lido o que se define no livro azul, especialmente na Parte III, deverá lembrar-se que, hoje, o MOINTIAN segue livre, sem associação com grupos ou hierarquias. Inicialmente, quando eu apresentei as principais definições do Método, era necessário associar os conceitos e as práticas com os métodos já existentes e, além disso, inserir o Método num contexto que estava sendo preparado para a renovação. Era uma fase de transição energética e espiritual. Assim, as ideias antigas, que são as anteriores a essa renovação, juntamente com suas formas de atuação, tornaram-se desatualizadas.
Era uma ideia quase certa que muitos grupos já existentes aderissem ao novo, à ideia do novo e que, rapidamente, pudessem trocar suas definições e atuações pela força e pela energia que estava sendo apresentada. Eu esperei alguns anos, até completar todo o manual, fazendo apresentações e enviando manuais, cartas e e-mails para incontáveis líderes de grupos e métodos. Mas a ideia que fica é aquela de que quem já está envolvido ou comprometido com o que faz, seja isso atual ou desvitalizado, não quer mudar. E esses seriam os que mais deveriam mudar, pois assim mudariam de fato suas vidas e estariam ensinando algo vivo, integrado. Não fazendo isso, continuam perpetuando ensinamentos e práticas mortas, que já não deveriam estar no planeta.

Com o tempo eu fui me tornando muito seletivo e até mesmo radical em certos aspectos, especialmente no que se refere às interferências derivadas das mesclas de técnicas e métodos, ainda que estivesse sempre aberto para encontrar algum grupo que pudesse ser fiel ao propósito interno. Várias vezes encontrei pessoas que realmente surgiram para trazer algo verdadeiro e com muita vida interna, mas sempre esbarravam na luta pela vida humana e, com isso, perdem-se na mistura de métodos com a desculpa de que isso os mantenha. Ainda é triste ver que muitos pensam que tudo faz bem ou que todas as formas de energia ou espiritualidade que dizem ser boas sejam de fato para o bem. Isso é assim porque, na mesma medida que muita energia renovada surgiu, escolas contrárias a renovação proliferaram-se por todo o planeta, com força incrível.

Voltando ao contexto central deste tópico, sobre a natureza dos seres que encontramos nas páginas iniciais do Manual, seria preciso um estudo cuidadoso da parte V do livro azul. Aquela parte, que poderia ser um livro separado, não fosse o conteúdo estranho e até mesmo “pesado”, mostra o que posso descrever sobre a espiritualidade atual. E assim, retira-se um sem-número de conceitos que apenas acrescentariam informação intelectual, e não prática, para a espiritualidade.
Sei que muitos seres aqui viventes, neste planeta, nesta dimensão, têm origens diferentes, que muitos têm experiências distintas e que suas histórias diferem da minha. Muitos desses podem contestar a maneira como falo da espiritualidade ou como me refiro a seres e a dimensões. Mas eu estou apresentando algo e os outros apenas falam. Então, eu sigo na apresentação de situações e temas que podem trazer resultados, não fantasias. Sendo assim, é preciso deixar claro que muitas hierarquias e seres que foram antes nominados, podem estar em desacordo com o propósito atual, se levarmos em consideração que seus nomes foram utilizados por grupos e por escolas que pretendem apenas aprisionar o ser humano. É preciso entender que os nomes dos seres são uma coisa, mas a ideia original pode ser diferente daquela apresentada e aprendida na internet ou nos meios de comunicação. Falta, especialmente aos que gostam de divulgar sobre a espiritualidade, a vivencia real, a integração de fato e que não estejam deslumbrados, como crianças vendo um jardim encantado pela primeira vez, para que saibam diferenciar o que é libertador do que é aprisionador.
Isso vale para ideias e conceitos que, com roupagem nova, perpetuem o antigo. Não adianta falar uma linguagem nova se eu uso uma roupa antiga. Não adianta usar uma roupa nova para falar segundo um conceito antigo. É preciso vida interna. E essa, nos mostra o mundo atual. É para esse mundo atual que a energia atual vem falar.


47. INTRODUÇÃO AO MOINTIAN

Há duas linhas a seguir para introduzir o MOINTIAN. Uma delas é a terapêutica, na qual o interessado recebe a aplicação de um terapeuta iniciado no Método. A outra é a linha iniciática, na qual o aluno vai passando pelos níveis do Método e realizando suas técnicas. É comum iniciar a conhecer o Método pela terapêutica, sentindo os resultados e analisando a forma de atuação do mesmo. Mas isso só pode ocorrer, obviamente, para aqueles que estejam próximos a um grupo do MOINTIAN. Participar de um grupo de meditação que segue a prática da Meditação Livre, conforme ensina o livro de mesmo nome, promove uma abertura de consciência muito significativa, que vai preparar o aluno para as iniciações e para entender melhor o Método.
Ao longo se seu aprendizado, o aluno vai praticando muitas técnicas, todas visando seu aprimoramento, a elevação de sua consciência e sua entrada no mundo espiritual.
Com isso, vão aumentando as possibilidades de um trabalho ainda mais intenso quando várias técnicas podem ser utilizadas em conjunto, indicadas pelo Codificador do Método.
Para os que estão vivendo mais próximos, como os que residem na minha cidade, é importante que iniciem com as técnicas de meditação ensinadas no livro laranja.

Pelo processo de crescimento, vamos alcançando níveis internos distintos e superiores. Com isso, pode se descortinar o trabalho e a atuação particular de cada aluno. O método sempre estará ali, disponível e como um porto seguro, mas é preciso querer ir adiante, entender e assumir as dádivas que porventura advenham como fruto do trabalho interno e de contato com o superior.


RESOLVENDO SITUAÇÕES DO COTIDIANO COM OS SÍMBOLOS – DUAS TÉCNICAS

05/01/2018


45. RESOLVENDO SITUAÇÕES DO COTIDIANO COM OS SÍMBOLOS – DUAS TÉCNICAS

Quinta-feira, dia 7 de dezembro, no horário da Doação e Troca de Energia em Grupo, realizamos uma experiência um tanto diferente. Foi a primeira vez que reuni uma série de técnicas bem simples para mostrar os efeitos da aplicação da energia dirigida a um propósito.
Iniciamos com um Exercício Básico para Meditação (EBM) simples, dirigido para as partes do corpo, mas em blocos maiores, diferentemente do que normalmente realizamos. A ênfase da concentração não estava somente na respiração, como de costume, senão que na visualização das mãos em cada parte concentrada. Foi pedido para que os participantes visualizassem, em cada parte do corpo que estava sendo concentrada, como se as mãos estivessem ali, tocando e transmitindo a energia, aquecendo, revitalizando e relaxando.
Muitos pensaram que esse era um procedimento ou uma maneira nova de utilizar a energia ou de realizar o EBM. No entanto, esse exercício está lá, no Manual, meio esquecido: é aquele do final da página 202, Autoaplicação Sem o Toque. O estímulo da energia fica facilitado e o Estado Intermediário é mais facilmente atingido. Além do estimulo que provoca, a realização dessa técnica mostra-nos e deixa evidente que a autoaplicação aliada à respiração e à prática do EBM, trazem resultados mais profundos.
Mas essa foi apenas a primeira parte do nosso encontro. Assim que o Estado Intermediário for alcançado na autoaplicação, foi a hora de traçarmos os símbolos e realizarmos uma técnica mais especifica.


1 - Alcançar Objetivos com os símbolos Amplificação (E) e Materialização (F)

Foi assim que demos continuidade à nossa experiência. No momento em que a concentração e estimulação das partes do corpo atingiu a cabeça e que cada um, à sua maneira, atingiu o Estado Intermediário em algum nível, pedi para que ativassem os símbolos Amplificação (E) e Materialização (F), com o intuito de auxiliar na resolução de algum problema ou situação conflituosa que cada um tivesse vivido. Essa ativação também serve para que uma situação que esteja sendo vivida possa mostrar sua verdadeira face, ou que a verdade sobre algum fato ou situação tenha o desfecho que seja o mais adequado para todos os envolvidos. É isso que os símbolos Amplificação (para abrir os núcleos da personalidade), aliado ao Materialização (para deixar o fluxo superior penetrar), ajudam a realizar mais facilmente.
Assim, entramos, durante o EI, na ativação dos símbolos com o propósito de resolução de um problema ou situação. E seguimos o mesmo princípio do exercício de Alcançar Objetivos, do livro laranja. A técnica resume-se em:
motivo - respirar – concentrar – EI – visualizar - esquecimento.
O motivo, aqui, é o problema. A visualização, é pensar na solução ou em como podemos, no melhor nível possível, entender e sentir o desfecho positivo. O esquecimento, no dia, eu fiz batendo palmas... um pequeno susto, e todos saíram da visualização.
É importante entender que todo o procedimento precisa ser consciente. Se for perdida a consciência, se a mente sai do propósito, é preciso começar de novo ou entrar novamente no estado de concentração e visualização profunda para ir até o final. Ficar imóvel e concentrado é indispensável.
Para finalizar e retirar mais a atenção do objetivo anterior, pedi para que se concentrassem em uma palavra qualquer. E depois, terminamos com o IOM coletivo.


2 - Resolvendo conflitos com Abertura Dimensional (C) e Potencializar Cura (D)

Seguindo nas experiências, tivemos outra quinta-feira, com uma a proposta um pouco diferente. Agora, voltada para a resolução de conflitos, mas com o sentido de dissolver as sensações e romper com os laços trazidos para o presente. Isso é importante quando, entre outras, temos situações que nos fogem do controle, quando tenhamos dito algo que não precisaria, quando sofremos por uma reação que não foi positiva, quando uma marca ficou negativa na nossa relação com outra pessoa.
É preciso entender que a resolução de uma pendência ou dissolução de algo que trouxe uma mágoa ou que nos prende a um sentimento negativo precisa ser realizada com êxito para que possamos seguir na construção de uma vida melhor, utilizando a técnica da projeção no futuro ou de alcançar objetivos, ou como a técnica exposta anteriormente.
A proposta é simples como a anterior: realizar o EBM, encontrar o Estado Intermediário, visualizar a cena ou a conversa e ativar os símbolos.
Os símbolos a serem ativados são:
Cura a Distância (A) + Abertura Dimensional (C) + Potencializar Cura (D).
Ao mesmo tempo que ativamos os símbolos, mentalizamos a ideia de que a situação toma um rumo diferente, que não reagimos de maneira tão negativa ou mesmo que a situação nem existiu.
Assim que os símbolos forem ativados, visualiza-se a cena ou a conversa que gerou a mágoa ou o conflito, mas com o sentido de que tenha um resultado diferente ou que nem tenha ocorrido. Assim, dissolve-se grande parte dos laços energéticos e dos pensamentos recorrentes, derivados da situação, e ameniza-se as consequências futuras de um ato equivocado.
Não podemos aceitar que um fator externo ou mesmo uma reação hormonal ou de uma característica da personalidade molde o que somos, e que nos retire daquilo que verdadeiramente somos em nosso interno e que nos afaste de nossa conexão superior.

Finalizando este tópico, essas são experiências que podem ser realizadas por todos e que modificam muito a forma como utilizamos as técnicas.
É preciso entender que a prática da energia é a amplificadora dos resultados da meditação e que a meditação ou a prática do EBM potencializam as autoaplicações.

É bom seguirmos, sempre...