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CARTA DE FINAL DE ANO / NOVA HUMANIDADE

26/12/2018

CARTA DE FINAL DE ANO 

Vencemos mais um ano. 
Ganhamos mais vida. 
Mais aprendemos. 

Esse foi um ano no qual eu pude ver muitas batalhas sendo travadas na vida de todos. Poder acompanhar mais de perto a vida de cada um, proporcionou-me entender e sentir profundamente as necessidades individuais e definir como cada um quer estar. Pude compreender aqueles que escolheram viver como estão, porém, com mais harmonia, e aqueles que decidiram ir fundo na busca por um entendimento de si mesmos. Foi um ano importante para isso. Mas todos, como verdadeiros seres de fé, por mais que as barreiras se apresentassem, continuaram firmes em seu propósito, sem titubearem. A fé em si mesmos... 
Alguns, mesmo afastados, acompanharam atentamente nosso ano, de intensas mudanças. Conseguimos um local próprio, algo que eu já pensava distante, mas que, desde março, nos fixamos no Jardim de Luz. A parceria de todos possibilitou que construíssemos uma extensão de nossas casas mas, ao mesmo tempo, um local limpo, cheio de pureza, no qual partilhamos momentos incrivelmente positivos. Isso foi possível graças aos esforços e contribuição de todos, de acordo com suas possibilidades. 
Sinto não poder ter dado a atenção individual que gostaria a cada um, conforme eu penso que seria importante. Ainda assim, com os que se permitiram e confiaram no meu direcionamento, avançamos muito. Sinto, cada vez mais, que esse auxílio é um importante complemento e sinto que essa proximidade pode nos mostrar os caminhos para adentrarmos e aprofundarmos as mudanças e as tomadas de consciência que precisamos. Assim, torna-se mais real, mais palpável, o trabalho que realizamos, causando, para muitos, o enfrentamento e, para outros, a ruptura com padrões antigos. 

Produzimos muito nesse período. Foi um ano de grandes definições, de tomadas de consciência. Nossos encontros tornaram-se importantes ferramentas para isso. Nas terças-feiras, as meditações são mais facilmente alcançadas. Nas quartas, continuamos com o contato interno e a entrega. Nas quintas, procurei levar novas técnicas que, afinal, não são tão novas, haja vista que estão no manual do MOINTIAN. No entanto, realizadas pelo grupo, foram decisivas para muitas transformações. 
O trabalho da Fernanda, especialmente voltado, nesse ano, para as mulheres do grupo, deu-nos uma profunda compreensão e certeza de que não podemos deixar para trás rastros de incompreensão e de desajustes, porque eles nos impedem de desfrutarmos a plenitude. Com isso, sempre de acordo com tudo que temos escrito nos livros do MOINTIAN, renovamos nossa compreensão e aprofundamos pontos chaves para o encontro interno. 
Nossas charlas voltaram a trazer novidades, as quais aprofundam e descortinam temas obscuros dentro das páginas já escritas. Assim, tivemos vários temas importantes: vida e morte; autores espiritualistas e suas obras; medicina tradicional e formal; terapêutica do mointian (que ainda estamos concluindo). Para o próximo ano, pretendo iniciar um estudo amplo de cada capítulo do Manual do MOINTIAN. 

A novidade que estava esperando para anunciar é que, para o próximo ano, já início do primeiro trimestre, o ponto chave e culminante será o lançamento (ou relançamento) do livro verde, Uma Nova Consciência Para Uma Nova Humanidade, sob o selo da Editora Viseu. Esse é um importante passo que irá melhorar o visual, valorizando o conteúdo e permitindo uma maior distribuição da obra. Espero que os demais sigam o mesmo curso, em breve. Incluí um novo breve capítulo e um prefácio (elaborado pela Fernanda) e houve uma redistribuição melhor do conteúdo. O livro está na fase final de diagramação pela editora e a capa já pode ser apreciada, conforme a foto que segue:




Agradeço imensamente por tudo que realizamos e que estamos planejando realizar. Quero, para o ano de 2019, realizar novas atividades e aprofundar muitos temas em nossos encontros. Desejo a todos um novo ciclo cheio de boas transformações e que o contato interno se fortaleça a ponto proporcionar a certeza dos passos dados como sendo os corretos. 

Para finalizar, uma linda música, esquecida, nestes tempos de consumo, para evocar um sentimento de profunda integração. Com ela, quero agradecer a todos pela oportunidade de tê-los como amigos. Agradeço profundamente a todos pelas suas colaborações, que me deram a oportunidade de estar realizando este trabalho. 


Pessoa – Gonzaguinha 
Seja sempre o sorriso de uma pequena criança em mim 
Seja sempre seu brilho de vida em meus olhos até o fim 
Quando o som quebra-mar dessas ondas um dia vier me embalar 
Como o tempo em que calmas tardes recebem seu negro lençol 
E até lá, através dessa noite de estrelas no céu 
Seja eu como sou mesmo quando se faz temporal 
Uma luz referência pr'aquele que não teme a dor 
Um cantar esperança, uma chama repleta de amor 
Um veleiro que sabe o destino na palma da mão 
A firmeza dos passos cravados no pó desse chão 
Consciente de ser tudo quanto eu sonhei 
Demais 
Uma pessoa 
Um coração

Assista o clip da música aqui: https://www.youtube.com/watch?v=eUHDAiU7hpY






52. Carma Zero II e Livre Arbítrio

25 nov 2018

CARMA ZERO II E LIVRE ARBÍTRIO


52. CARMA ZERO 2 E LIVRE ARBÍTRIO

     Ao iniciar o presente tópico, preciso fazer referência ao conceito de eliminação do termo “carma”, como exposto no livro “Uma Nova Consciência Para Uma Nova Humanidade”, na página 129:

     (...) Para a consecução da plenitude espiritual temos que abolir termos, definições e práticas que estejam em desacordo com a atual fase planetária e com a vida interna. Algo que precisamos eliminar é a ideia de que exista carma. Para isso, precisamos tomar uma decisão: a de assumir as rédeas de nossa própria evolução. É preciso dizer um basta ao sofrimento, aos dogmas e aos conceitos esotéricos ultrapassados. (...)

     Esse sempre foi um tema polêmico, porque a maioria das pessoas entendem a ideia de carma baseada, principalmente, na interpretação espírita da questão. Os espíritas tomaram esse termo das culturas orientais e o tornaram comum, massificaram-no. Traduziram-no para uma linguagem popular aceitável para a maioria da população, cansada de uma condenação eterna, informada pelos dogmas das religiões ocidentais. Mas, esse conceito, se formos analisar filosófica e socialmente, tem sua origem em um controle social e em separatismo e discriminação aplicados pelas castas e pelas sociedades orientais de onde provieram. Há dois aspectos aqui: aquele do histórico, no qual viemos a conhecer, sobre a questão das castas – e nisso entram os dogmas das religiões orientais; e o de além ou aquém dos conceitos históricos, que nos remetem ao separatismo por origens divinas ou por grupos dominantes – algo complexo. Na análise que proponho, da eliminação desse termo, não está descartado o fato de que este nosso planeta é essencialmente cármico, no sentido desse separatismo, e que os atos têm consequência para aqueles que estão sob o jugo de “deus” e de todos os soberanos e dominadores deste plano, desta dimensão. Quando falo da necessidade de eliminar a ideia de carma, proponho uma reformulação do entendimento profundo que isso significa. E assim o faço para aqueles que saem desse jogo ou que entendem como deve ser a espiritualidade e que possam assimilar a necessidade de eliminar a ideia de que alguém controla seus destinos, de que alguém coordena todos os movimentos de suas vidas ou de que alguém projetou, arquitetou, organizou e ainda comanda todos os passos da vida dessas pessoas. Então, aqui, a questão não é apenas a direção de um destino, na questão de obter o domínio sobre a vida pelo livre arbítrio, mas a questão é de estar fora de um domínio e de entender o processo da vida espiritual distante ou para além das determinações dos conceitos estabelecidos para a massa. Toda a espiritualidade que tento revelar está baseada nesse princípio, da liberdade ou da libertação de uma camada dimensional que denomino Campânula. Fugir da campânula ou sair desse jogo, e entender como a espiritualidade e a religiosidade foi estruturada. É preciso entender que estar fora dessa conceitualização de carma, como definida pelas religiões, na sua origem, e no quesito da espiritualidade como proveniente de um domínio, não nos exime, absolutamente, das consequências de nossos atos ou de nossas decisões. Especialmente se elas envolvem a vida de outras pessoas, sentimentos, posturas e emoções, pois nisso, entram as consequências físicas, morais e sociais que fazem parte de nossa estrutura de personalidade. Mas, é preciso entender que queremos, isso sim, eliminar o jogo das forças que nos obrigam a encarnar, que nos obrigam a voltar expiando determinadas culpas. O que queremos é a resolução, em um outro plano, em outra dimensão, e de uma maneira distinta da estabelecida. Toda essa conceitualização foi colocada na Parte V do livro “Conversando Sobre MOINTIAN”. Um estudo cuidadoso da filosofia ali exposta leva-nos a entender esse aspecto, que finaliza com a conclusão do livro "Uma Nova Consciência Para Uma Nova Humanidade", como sendo a melhor explicação para aqueles que querem fugir desse jogo. Não se questiona o fato de que nosso planeta, manifestado na terceira dimensão, é essencialmente cármico. É preciso entender claramente isso. Aliás, não é a questão de um planeta, mas de uma dimensão.

Livre Arbítrio
     
     A questão do livre-arbítrio sempre nos chama atenção. Há alguns aspectos importantes de analisarmos. Primeiramente, há uma questão de que, aqueles que estão sob o domínio da Campânula e de tudo que lhe corresponde, pensam que exercem alguma escolha quando, no entanto, vivem afirmando que “não existe acaso” e que “tudo tem propósito”. Esses, são os que deixam seus destinos nas mãos de seus senhores (invisíveis, fique claro), enquanto pensam que há uma conexão com sua parte divina ou algo nesse nível. Depois, há os que entendem que existe esse jogo e que dominam certas forças, e que podem exercer certo domínio de si mesmos. Entretanto, a maioria ainda está dominada pelo seu inconsciente, que determina seus atos, sua maneira de pensar e, principalmente, suas escolhas. É óbvio que existe nisso um aparcela de destino no sentido denominado por algumas religiões, que é a parcela do inconsciente que se conecta com o inconsciente coletivo e que impede o real crescimento, a evolução e a tomada de decisões corretas.
Mas o fim a que se destina a espiritualidade renovada é o da saída da campânula no sentido de livrar-se do jogo de dominadores e no sentido de não necessitar mais encarnar para conseguir alcançar o cume da espiritualidade, que é a entrada no reino espiritual.

Nisso, entra o aspecto superior da questão, que está além do livre-arbítrio e além do jogo da dominação. É a entrega ao superior, à essência, por se estar consciente, integrado, participante do fluxo superior. Mas, se não houver discernimento suficiente, com extremo autoconhecimento, a enganação da personalidade e a enganação dos conceitos massificados nos deixam à mercê das forças denominadas “destino”...




Vídeos dos Encontros de 2018


03/10/2018


Compartilhando os vídeos dos últimos encontros:

Para cada grupo de encontros há um texto para acompanhar o tema.
Para encontrar o texto, basta olhar a descrição da playlist, ou acessando o Drive:


Youtube - playlists 2018

Terapias

 Autores Espiritualistas
Autores Espiritualistas
 
18 anos do MOINTIAN
Vida após a Vida

Nova Humanidade - Estudo do Livro Verde

Vìdeos Partilhados


É preciso lembrar que elaborei um vídeo com a demonstração dos movimentos para a série "Energia em Movimentos". Para auxiliar na correta execução dos exercícios propostos, elaborei um texto, que está disponível no Drive:

 Assistir o vídeo

Energia em Movimentos


Arquivos do MOINTIAN no Drive




 


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ALGUMAS IDEIAS SOBRE REENCARNAÇÃO - PRIMEIRA E SEGUNDA PARTE


29/09/2018

51. Algumas ideias sobre reencarnação - primeira parte

Um Tópico importante, que nos leva a muitas reflexões. É preciso estar atento ao que estamos realizando aqui, com o MOINTIAN. A mensagem de renovação, de ser pioneiro, de estar mostrando enganos e despertando para uma nova consciência, necessita de uma lembrança constante.

Do Conversando Sobre MOINTIAN:

103. UM POUCO MAIS SOBRE PREENCHER-SE DE ENERGIA 
Já vi muitas pessoas prontas para receberem uma qualidade especial de energia, mas que parecem temer a plenitude espiritual. Perguntam: o que vai acontecer comigo? Em geral, digo: morrer! E, em vez de deixarem a luz descer, preenchê-los com o novo, transmutando o velho em si (conceitos, formas de conceituação, paradigmas, etc.), vão procurar uma dica em uma cartomante, em um médium ou em um “vidente”. O único dente que podem ver de mim é quando acho graça disso. 
O que pode saber, sobre a vida interna, uma pessoa que não tem discernimento para saber que não deve prognosticar sobre a vida espiritual dos outros, pois não tem alcance para elevar nem mesmo a sua existência? Só quem pode saber sobre o futuro da vida interna de uma pessoa é o seu Mestre interno e seu Eu Superior! E se seu Mestre sabe desse fato, desta “consulta”, ele já retira boa parte da sua proteção. E a energia esvai-se um pouco, pois ela segue de acordo com o que descrevi na parte III A, no tópico 40, “O Sentido do Silêncio”. 
O mesmo princípio vale para as práticas que estão na moda hoje, como a da regressão. Que perda de tempo! Só quem pode despertar uma memória de encarnação passada é o Mestre da pessoa ou o seu Eu Superior. E essa memória nunca será induzida por outra pessoa. Sempre que houver uma lembrança, será porque o aprendizado relativo àquela vivência tornou-se totalmente assimilado pelo ego (neste caso considerando ego como alma, a manifestação presente) da pessoa. Se alguém lembra, por exemplo, ter sido “bruxo” na encarnação passada e hoje quiser andar com um chapéu pontudo, que fique certo, em vez de ter adquirido sabedoria, encontrou mais um problema para resolver: não está vivendo o agora. Está preso ao passado. É isto que a tentativa de despertar prematuro de certas memórias e energias, produz: mais conflitos para serem resolvidos no presente. 
Na vida espiritual, é preciso disciplina, paciência, prudência e, acima de tudo, discernimento. A última possibilidade, de todas as possíveis projeções que venham à mente, poderá ser a de uma lembrança de encarnação passada, com todas as outras possibilidades tendo sido analisadas e esgotadas. E essas, incluem mecanismos de defesa, projeções de memória celular provenientes da ligação com ancestrais, o encontro com o inconsciente coletivo e uma série de outras possibilidades. A ilusão da falsa busca só produz estagnação e crendices. 
Nos capítulos 3 e 7 do livro verde são colocados pontos importantes sobre os processos aqui comentados. 


Segunda parte – Sobre as memórias e a vida espiritual 

Muitos me perguntam sobre o despertar de memórias de vidas passadas. 
É bem como coloquei no tópico 103 do livro azul: são memórias que importam apenas quando ultrapassamos o nível que aquelas vivencias significaram. Lembrar, querer viver do passado, atrapalha a visão da vida real, presente, atual. Há outro ponto sobre isso, que coloco no livro laranja: que na vida presente temos todas as informações, todas as vivências de todas as demais mesmo que os cenários e os figurantes mudem. Porque precisam ser ultrapassadas para que possamos estar libertos. 
É muito comum vermos o progresso de pessoas ficar estagnado pela identificação com traços de persoalidade remotas. É importante entender que, enquanto não tivermos desvendado minuciosamente todos os meandros de nosso cérebro, de nossas características, fobias, traumas, enfim, enquanto não entendermos os mecanismos que nos controlam, que determinam nossos comportamentos e pensamentos, qualquer lembrança será uma ilusão mental, será o reflexo desses mecanismos, que criam histórias, imagens, cenas, para que possamos estar protegidos de nós mesmos. A meditação verdadeira e profunda, como já tenho falado, começa primeiramente a nos fortalecer para que enfrentemos nossas máscaras, que são esses mecanismos mentais que nos conformam a padrões e conceitos. 
Depois de muita análise, de muito amadurecimento, de muito podermos dizer: eu nasci assim, mas agora já sou de outro modo, aí podemos pensar em analisar possíveis memorias que não sejam desta vida. 
É um erro comum que determinadas filosofias místicas induzam a que seus crentes entendam que o crescimento espiritual está determinado pelo conhecimento de vidas passadas ou em assumir uma máscara de passado. Máscaras são sempre mascaras e nenhuma encarnação passada é melhor que a atual. 
Tenho visto muitas pessoas doentes fantasiadas de mestres, especialmente os que seguem as linhas mais ultrapassadas, como a indiana ou mesmo a tibetana e outras mais, de cunho místico religioso. 
Assumir uma vida passada é estancar o desenvolvimento. 
Vejo muitos falsos gurus que assumem identidades passadas, sem entender que a origem de nascimento já indica uma renovação de toda a vida. Se nasci no sul do Brasil e estou convivendo com a civilização ocidental atual, não vou me vestir como um oriental ou como um cidadão de 3000 anos. Menos ainda como um cidadão de 200 mil anos... 
Isso vale, na mesma proporção, para as práticas ritualísticas, sejam de cunho religioso, místico ou esotérico. Estão sempre tentando reproduzir um conhecimento ultrapassado, desvitalizado que não produz outra coisa que não apenas conexões com níveis infraespirituais (se posso denominar assim). Isso falo por tudo que já expus no próprio manual do MOINTIAN, relativo, especificamente, à uma nova configuração energética planetária e humana. E que muitos têm esquecido...

Seguimos.....



e rápido...

GRUPO DE ESTUDOS DO LIVRO VERDE - CAPÍTULO 8

21/02/2018


Grupo de Estudos do Livro Uma Nova Consciência Para Uma Nova Humanidade

No sábado, dia 24 de fevereiro de 2018, tentaremos ver do capítulo 8.0 ao 8.5 do livro de capa verde. Os temas são bastante profundos e importantes.
Logo após o estudo, teremos uma confraternização com pratos partilhados.
  • 8.0 - Considerações Gerais
  • 8.1 - O mundo imperceptível no planeta desconhecido
  • 8.2 - L'amour - entrega total ou limitada
  • 8.3 - Sobre os mortos e o procedimento de despedida
  • 8.4 - Um morto por "e se..."
  • 8.5 - O procedimento de despedida


Alguns assuntos complementam o tema de estudo realizado dia 10 de fevereiro, sobre a vida após a vida e a vida antes da vida. Teremos uma charla complementar sobre esse tema no mês de março.



A VIDA DEPOIS DA VIDA E A VIDA ANTES DA VIDA

14/02/2018

Aqui está o tema principal, conforme lido no dia 10 de fevereiro de 2018, na charla de comemoração dos 18 anos do MOINTIAN. Os demais tópicos serão acrescentados aqui nos próximos dias.


50. A VIDA DEPOIS DA VIDA E A VIDA ANTES DA VIDA 

A morte ou o que ocorre depois, sob o ângulo atual 

A questão da vida após a vida pode ser analisada sob dois aspectos: o primeiro, sob o aspecto da vida comum, para quem está no processo evolutivo e sob o domínio da Campânula; o segundo, sob o ponto de vista de quem está fora desse domínio e de um ser liberto. 

1- sob o aspecto da vida comum, analisamos os detalhes de um ser que desencarna na segunda parte do livro branco, capítulo XXV, “o outro lado da vida”, que denota uma experiência de alguém que esteja em meio ao processo evolutivo, inconsciente do que ocorre com ele e com sua alma. É um ser que está em um nível de subconsciência, que ainda está subjugado por forças que o controlam, que moldam seu caráter, seu destino e sua atuação no plano físico. Isso foi o que, de uma forma incompleta, descrevi na segunda parte do livro branco. Havia, porém, naquele nível descrito, a interferência de seres de uma hierarquia obscura, sob a forma de um guia que atrapalhou na encarnação do personagem. 

2- sob o aspecto de um ser liberto, vimos o relato da terceira parte do livro branco, dos seres de dois mundos, quando mostra o processo sob o ponto de vista de alguém que atinge o cume da evolução e está fora do domínio da Campânula. Vimos nisso todo o significado do jogo das dimensões e dos seres que dominam o mundo. Vimos, também, que é possível sair desse jogo quando entramos no nível espiritual. 

É preciso lembrar o que se pode fazer por um ente querido que desencarna, que é o processo da despedida, conforme exposto no capítulo 8 do livro verde. É uma forma de desapegarmo-nos da pessoa que saiu da vida física. 

Na conclusão disso tudo, está a manifestação do nosso propósito como seres que precisam atingir a liberdade, uma liberdade muito mais ampla que aquela definida nos dicionários, e das definições sócio espirituais. 

Analisemos o aspecto da desencarnação, mas aceitando que temos uma alma e que continuamos com a vida após a vida. O que precisamos fazer, aqui, é analisar os pontos de vista, o que aceitamos e o que entendemos e o que queremos que seja nossa vida depois desta vida. 

Nesse processo, alguns dizem que escolhemos onde e como encarnar, ou as tarefas ou as situações pelas quais iremos passar na encarnação, como forma de crescimento e evolução espiritual. Se é assim, quem comanda ou escolhe isso? Nosso Eu Superior? Até onde estamos escolhendo de fato ou sendo induzidos a reproduzir uma vida de acordo com normas espirituais, mas que nos aprisionam em ciclos de vida e morte? 


O Processo de desencarnação 

Mas, como fazemos para realmente sairmos desse jogo? O que podemos fazer para programar uma boa desencarnação? Para isso, o essencial está na terceira parte do livro azul, na página 300. 

Ali, há dicas importantes para podermos criar e conectarmo-nos com uma dimensão que não seja a da Campânula. A preparação para a vida após a vida é essencial para aqueles que estão no trabalho espiritual poderem seguir tranquilos com suas vidas, e certos de que encontrarão um apoio seguro na sua saída do físico. Muitos grupos espiritualistas dão grande ênfase a esse processo, pois sabem que é importante estar no lugar certo, mesmo do outro lado da vida. O que fazem é preparar seus adeptos, especialmente os integrantes da classe sacerdotal, para que se reúnam com a sua egrégora no nível que estão atuando dos dois lados. 

Houve um tempo que era muito diferente o processo de saída do mundo físico. Era um processo muito mais lento, que exigia mais cuidados e que conduzia muito mais, também, para o lado da campânula e de toda a necessidade de compensações e carmas tão bem conhecidas de todos. 

Era necessário ter um tempo para cada corpo ser desprendido, passando por cada fase muito lentamente. Hoje, pode-se ver, quem acompanha o processo desde uma dimensão um pouco acima, que imediatamente à saída da essência que ali habitava aquele corpo físico, resta apenas uma carcaça sem vida nem memória. Assim, nem o ambiente precisa ter todo aquele cuidado anterior, de silencio e de respeito para a condução devida do ser que dali saiu. 

Mas, obviamente que estamos tratando de um processo que depende muito de cada pessoa e do que cada um está conectado para que seja feita a conexão com a devida dimensão. 


O que há lá, do outro lado? 

Dependendo do nível, há tipos de vidas, que são aprendizados ou doutrinações e programações para o tipo e ser que vai e que irá voltar. Deve-se lembrar que o fundamento de tudo isso é que o humano é combustível, bateria que alimenta os seres do astral. 

Há o tempo no limbo, que é aquele no qual se passa no astral profundo, como quem está no sono e não lembra. Neste ponto, do limbo, muitos passam a maior parte de suas entre vidas. Muitas memórias de tragédias vêm daí. 
Enquanto se é “parte de um todo”, tudo fica assim, sem domínio. E mesmo que estejamos fora disso, precisamos seguir as regras, pois aumentam as exigências que as leis da dimensão impõem. 

Tivemos muita notícia sobre as coisas que acontecem, as conexões, as possibilidades de colônias ou agrupamentos de seres quando se sai do corpo físico. A maioria dessas informações são de cunho espírita, e não condizem exatamente com o que se pretende conectar ou vivenciar ao se desligar do físico. 

Fato é que, atualmente, há um trabalho intenso para que o maior número de seres que desencarnem não precise encarnar novamente. Temos visto inúmeras bases, colônias, naves ou agrupamentos espirituais preparados para dar o suporte e a instrução necessários, mesmo para os que não tenham concluído de todo sua saída da Campânula. Então, esse processo continua, mesmo fora do físico. Isso é assim, atualmente, justamente pelo fato de que não se quer mais que continue o processo de encarnações, pelo menos para a parte da humanidade que esteja, o mínimo possível, ciente dessa possibilidade. 

O que determina o local ou para onde um ser seja remetido são as conexões que tenha feito em sua vida. e esse é um ponto essencial que precisa ser analisado. As conexões são as ligações energético-espirituais. 
O que dizem sobre predestinação ou que a vida já esteja traçada, é carma e é justamente uma das consequências de se estar sendo manipulado. 
Quanto mais vamos entendendo esse processo, por conta de uma evolução consciente, mais vamos deixando de ser dominados e começamos a sair da inconsciência. 
Para sair disso, é preciso parar de acreditar na fatalidade, que tudo é regido por uma força maior que comanda, que tudo tem uma explicação por causa de forças que nos dominam. Acreditar numa força interna que me motiva é o ideal, porque, assim, assumo que governo minha existência. 


PROGRAMANDO A VIDA ANTES DA VIDA 

Parece que estamos vivendo de uma maneira muito sem domínio do mundo quando deixamos que a vida aconteça sem que tenhamos uma participação mais ativa dela. Isso é assim quando ocorre, em nossa família, que um novo ser esteja a caminho. 

Temos falado sobre a morte, o momento de preparação para a morte e o que podemos viver após ela, mas temos esquecido da vida, do início da vida, e de como podemos programar ou conectarmo-nos com um nível de essências que venham preencher nossas vidas com as melhores manifestações de seres possíveis. Podemos fazer uma conexão com o nível das essências espirituais a fim de que venham, para o nosso convívio ou de nossos familiares, seres que nos preencham de alegria e que suas manifestações, no físico, sejam as mais libertadoras possível. 

Podemos usar uma série de técnicas que proporcionem atingir essa meta. São basicamente quatro passos a serem seguidos: 

1- EBM e Fusão Com a Hierarquia 
Inicia-se realizando o EBM. Assim que aquele nível do Estado Intermediário for alcançado, realiza-se a Fusão com a Hierarquia. A partir disso, entramos em outra dimensão para pedir auxílio, com o propósito de que o melhor se manifeste para a família. 
É importante, quando se estiver meditando, mentalizar essa dimensão como um ponto de luz, que na verdade é o contato sendo estabelecido com a essência do ser que estará vindo a fazer parte de nosso lar, por meio do nascimento em nossa família. 

2- Ativar os Símbolos: Cura Para Grupo (K) + Amor Devocional (E) + Materialização (F) 
Envia-se uma energia para todos os níveis do ser que requer o auxílio, a família, e para todos os níveis do ser que irá se manifestar. Isso possibilita que seja realizada uma visualização com o novo ser. 

3- Criar ou entrar em dimensão onde ocorre uma conversa entre o agente do procedimento e o ser que irá se manifestar, vendo o casal e o novo filho em harmonia e integração plena. É importante que o casal também realize meditações de conexão. 
O procedimento deve ser repetido periodicamente até a confirmação da gravidez. 

4- Realizar depois, quando engravidar e quando entrar nos três meses de gestação (embrião passa a ser feto). 

Os pais podem estar mentalizando junto, em todos os processos, querendo o equilíbrio, e que o ser a se manifestar seja pleno. 

Isso prepara a família e os envolvidos para que possam acolher, de uma maneira mais responsável, o novo ser. Isso vai criando uma atmosfera acolhedora, harmonizadora, pela qual será possível, aos seres que auxiliam o processo, em outras dimensões mais elevadas, possam ter a melhor receptividade possível. É importante salientar que o sucesso de tudo isso depende de muitos fatores, como a proposta do casal em si, de seu nível de contato interno, das possíveis conexões que tenham, com o processo interno individual, mas que é possível, sim, ter um ambiente acolhedor que possa transformar até mesmo as possíveis relações, que poderiam ser de sofrimento ou de tribulações mútuas, em harmonia. Ainda mais profundamente, se as pessoas envolvidas entendem do processo interno e de tudo que temos falado atualmente, no campo da espiritualidade moderna, isso tudo vai, sem dúvida, proporcionar que o melhor se manifeste, para todos, em todos os níveis.

Os demais temas serão acrescentados aqui nos próximos dias.

Seguimos...


MOINTIAN - 18 ANOS

08/02/2018


Nesta sexta-feira, dia 09 de fevereiro, o MOINTIAN completa seus 18 anos.

No sábado, dia 10, faremos uma confraternização. 

No nosso encontro de aniversário quero iniciar a falar de um tópico muito importante. É sobre a vida após a vida e a vida antes da vida. Para isso, quero contar com a participação de todos. Dos que estiverem presentes, no sentido de apresentarem seus questionamentos, dúvidas, percepções, modos de interpretar o tema, de acordo com o que leram, viveram ou aprenderam ao longo de suas vidas. Os que não quiserem fazer algum comentário no momento, podem escreve-lo e entregar-me no inicio do encontro, ou por e-mail. Teremos, brevemente, uma charla específica sobre esse tema.
Outro assunto que pretendo conversar é sobre autotransformação.





Esboço do tópico sobre o tema, que está em construção:

50. A VIDA DEPOIS DA VIDA E A VIDA ANTES DA VIDA

A morte ou o que ocorre depois, sob o ângulo atual
A questão da vida após a vida pode ser analisada sob dois aspectos: o primeiro, sob o aspecto da vida comum, para quem está no processo evolutivo e sob o domínio da campânula; o segundo, sob o ponto de vista de quem está fora desse domínio e de um ser liberto.

1- sob o aspecto da vida comum, analisamos os detalhes de um ser que desencarna na segunda parte do livro branco, capítulo XXV, “o outro lado da vida”, que denota uma experiência de um ser em meio ao processo evolutivo, inconsciente do que ocorre com ele e com sua alma. É um ser que está em um nível de subconsciência, que ainda está subjugado por forças que o controlam, que moldam seu caráter, seu destino e sua atuação no plano físico. Isso foi o que, de uma forma não tão completa, descrevi na segunda parte do livro branco. Havia, porém, naquele nível descrito, a interferência de seres de uma hierarquia obscura, sob a forma de um guia que atrapalhou na encarnação do personagem.

2- sob o aspecto de um ser liberto, vimos o relato da terceira parte do livro branco, dos seres de dois mundos, quando mostra o processo sob o ponto de vista de alguém que atinge o cume da evolução e está fora do domínio da campânula. Vimos nisso todo o significado do jogo das dimensões e dos seres que dominam o mundo. Vimos, também, que é possível sair desse jogo quando entramos no nível espiritual.

É preciso lembrar o que se pode fazer por um ente querido que desencarna, que é o processo da despedida, exposto no capítulo 8 do livro verde. É uma forma de desapegarmo-nos da pessoa que saiu da vida física.
Na conclusão disso tudo, está a manifestação do nosso propósito como seres que precisam atingir a liberdade, uma liberdade muito mais ampla que aquela definida nos dicionários, e das definições sócio espirituais.

Analisemos o aspecto da desencarnação, mas aceitando que temos uma alma e que continuamos com a vida após a vida. O que precisamos fazer, aqui, é analisar os pontos de vista, o que aceitamos e o que entendemos e o que queremos que seja nossa vida depois dessa vida.
Nesse processo, alguns dizem que escolhemos onde e como encarnar, ou as tarefas ou as situações pelas quais iremos passar na encarnação, como forma de crescimento e evolução espiritual. Se é assim, quem comanda ou escolhe isso? Nosso Eu Superior? Até onde estamos escolhendo de fato ou sendo induzidos a reproduzir uma vida de acordo com normas espirituais, mas que nos aprisionam em ciclos de vida e morte?
(...)

Seguimos...


SOBRE O MANUAL / INTRODUÇÃO AO MOINTIAN

26/01/2018

46. SOBRE O MANUAL DO MOINTIAN E HIERARQUIAS

É preciso considerar alguns pontos importantes sobre o Manual do MOINTIAN. Ele foi escrito para proporcionar vários níveis de informações e energias. Ele é a introdução e a conclusão das informações de cunho espiritualista que, num primeiro momento, estavam inseridas no contexto planetário. Foi preciso apresentar o contexto total, ou principal, das definições espiritualistas para que cada pessoa, pertencente a distintos grupos, pudessem entender o que estava ressurgindo e o que estava sendo desvitalizado. A energia disponibilizada, que atua por meio de técnicas precisas, traz uma nova possibilidade de despertar e de resolução para todos os níveis de consciência, além de trazer para a vida a conexão com a essência do ser.
Os nomes das hierarquias, que foram apresentadas nas páginas iniciais, são a indicação precisa desse ponto, sobre o que estava sendo “autorizado” a se manifestar e como isso renovaria o cenário espiritual. Sendo assim, aparecem, inicialmente, muitos nomes ligados a hierarquias que, hoje sabemos, podem estar associados à manutenção da Campânula. Se o leitor tiver lido o que se define no livro azul, especialmente na Parte III, deverá lembrar-se que, hoje, o MOINTIAN segue livre, sem associação com grupos ou hierarquias. Inicialmente, quando eu apresentei as principais definições do Método, era necessário associar os conceitos e as práticas com os métodos já existentes e, além disso, inserir o Método num contexto que estava sendo preparado para a renovação. Era uma fase de transição energética e espiritual. Assim, as ideias antigas, que são as anteriores a essa renovação, juntamente com suas formas de atuação, tornaram-se desatualizadas.
Era uma ideia quase certa que muitos grupos já existentes aderissem ao novo, à ideia do novo e que, rapidamente, pudessem trocar suas definições e atuações pela força e pela energia que estava sendo apresentada. Eu esperei alguns anos, até completar todo o manual, fazendo apresentações e enviando manuais, cartas e e-mails para incontáveis líderes de grupos e métodos. Mas a ideia que fica é aquela de que quem já está envolvido ou comprometido com o que faz, seja isso atual ou desvitalizado, não quer mudar. E esses seriam os que mais deveriam mudar, pois assim mudariam de fato suas vidas e estariam ensinando algo vivo, integrado. Não fazendo isso, continuam perpetuando ensinamentos e práticas mortas, que já não deveriam estar no planeta.

Com o tempo eu fui me tornando muito seletivo e até mesmo radical em certos aspectos, especialmente no que se refere às interferências derivadas das mesclas de técnicas e métodos, ainda que estivesse sempre aberto para encontrar algum grupo que pudesse ser fiel ao propósito interno. Várias vezes encontrei pessoas que realmente surgiram para trazer algo verdadeiro e com muita vida interna, mas sempre esbarravam na luta pela vida humana e, com isso, perdem-se na mistura de métodos com a desculpa de que isso os mantenha. Ainda é triste ver que muitos pensam que tudo faz bem ou que todas as formas de energia ou espiritualidade que dizem ser boas sejam de fato para o bem. Isso é assim porque, na mesma medida que muita energia renovada surgiu, escolas contrárias a renovação proliferaram-se por todo o planeta, com força incrível.

Voltando ao contexto central deste tópico, sobre a natureza dos seres que encontramos nas páginas iniciais do Manual, seria preciso um estudo cuidadoso da parte V do livro azul. Aquela parte, que poderia ser um livro separado, não fosse o conteúdo estranho e até mesmo “pesado”, mostra o que posso descrever sobre a espiritualidade atual. E assim, retira-se um sem-número de conceitos que apenas acrescentariam informação intelectual, e não prática, para a espiritualidade.
Sei que muitos seres aqui viventes, neste planeta, nesta dimensão, têm origens diferentes, que muitos têm experiências distintas e que suas histórias diferem da minha. Muitos desses podem contestar a maneira como falo da espiritualidade ou como me refiro a seres e a dimensões. Mas eu estou apresentando algo e os outros apenas falam. Então, eu sigo na apresentação de situações e temas que podem trazer resultados, não fantasias. Sendo assim, é preciso deixar claro que muitas hierarquias e seres que foram antes nominados, podem estar em desacordo com o propósito atual, se levarmos em consideração que seus nomes foram utilizados por grupos e por escolas que pretendem apenas aprisionar o ser humano. É preciso entender que os nomes dos seres são uma coisa, mas a ideia original pode ser diferente daquela apresentada e aprendida na internet ou nos meios de comunicação. Falta, especialmente aos que gostam de divulgar sobre a espiritualidade, a vivencia real, a integração de fato e que não estejam deslumbrados, como crianças vendo um jardim encantado pela primeira vez, para que saibam diferenciar o que é libertador do que é aprisionador.
Isso vale para ideias e conceitos que, com roupagem nova, perpetuem o antigo. Não adianta falar uma linguagem nova se eu uso uma roupa antiga. Não adianta usar uma roupa nova para falar segundo um conceito antigo. É preciso vida interna. E essa, nos mostra o mundo atual. É para esse mundo atual que a energia atual vem falar.


47. INTRODUÇÃO AO MOINTIAN

Há duas linhas a seguir para introduzir o MOINTIAN. Uma delas é a terapêutica, na qual o interessado recebe a aplicação de um terapeuta iniciado no Método. A outra é a linha iniciática, na qual o aluno vai passando pelos níveis do Método e realizando suas técnicas. É comum iniciar a conhecer o Método pela terapêutica, sentindo os resultados e analisando a forma de atuação do mesmo. Mas isso só pode ocorrer, obviamente, para aqueles que estejam próximos a um grupo do MOINTIAN. Participar de um grupo de meditação que segue a prática da Meditação Livre, conforme ensina o livro de mesmo nome, promove uma abertura de consciência muito significativa, que vai preparar o aluno para as iniciações e para entender melhor o Método.
Ao longo se seu aprendizado, o aluno vai praticando muitas técnicas, todas visando seu aprimoramento, a elevação de sua consciência e sua entrada no mundo espiritual.
Com isso, vão aumentando as possibilidades de um trabalho ainda mais intenso quando várias técnicas podem ser utilizadas em conjunto, indicadas pelo Codificador do Método.
Para os que estão vivendo mais próximos, como os que residem na minha cidade, é importante que iniciem com as técnicas de meditação ensinadas no livro laranja.

Pelo processo de crescimento, vamos alcançando níveis internos distintos e superiores. Com isso, pode se descortinar o trabalho e a atuação particular de cada aluno. O método sempre estará ali, disponível e como um porto seguro, mas é preciso querer ir adiante, entender e assumir as dádivas que porventura advenham como fruto do trabalho interno e de contato com o superior.


RESOLVENDO SITUAÇÕES DO COTIDIANO COM OS SÍMBOLOS – DUAS TÉCNICAS

05/01/2018


45. RESOLVENDO SITUAÇÕES DO COTIDIANO COM OS SÍMBOLOS – DUAS TÉCNICAS

Quinta-feira, dia 7 de dezembro, no horário da Doação e Troca de Energia em Grupo, realizamos uma experiência um tanto diferente. Foi a primeira vez que reuni uma série de técnicas bem simples para mostrar os efeitos da aplicação da energia dirigida a um propósito.
Iniciamos com um Exercício Básico para Meditação (EBM) simples, dirigido para as partes do corpo, mas em blocos maiores, diferentemente do que normalmente realizamos. A ênfase da concentração não estava somente na respiração, como de costume, senão que na visualização das mãos em cada parte concentrada. Foi pedido para que os participantes visualizassem, em cada parte do corpo que estava sendo concentrada, como se as mãos estivessem ali, tocando e transmitindo a energia, aquecendo, revitalizando e relaxando.
Muitos pensaram que esse era um procedimento ou uma maneira nova de utilizar a energia ou de realizar o EBM. No entanto, esse exercício está lá, no Manual, meio esquecido: é aquele do final da página 202, Autoaplicação Sem o Toque. O estímulo da energia fica facilitado e o Estado Intermediário é mais facilmente atingido. Além do estimulo que provoca, a realização dessa técnica mostra-nos e deixa evidente que a autoaplicação aliada à respiração e à prática do EBM, trazem resultados mais profundos.
Mas essa foi apenas a primeira parte do nosso encontro. Assim que o Estado Intermediário for alcançado na autoaplicação, foi a hora de traçarmos os símbolos e realizarmos uma técnica mais especifica.


1 - Alcançar Objetivos com os símbolos Amplificação (E) e Materialização (F)

Foi assim que demos continuidade à nossa experiência. No momento em que a concentração e estimulação das partes do corpo atingiu a cabeça e que cada um, à sua maneira, atingiu o Estado Intermediário em algum nível, pedi para que ativassem os símbolos Amplificação (E) e Materialização (F), com o intuito de auxiliar na resolução de algum problema ou situação conflituosa que cada um tivesse vivido. Essa ativação também serve para que uma situação que esteja sendo vivida possa mostrar sua verdadeira face, ou que a verdade sobre algum fato ou situação tenha o desfecho que seja o mais adequado para todos os envolvidos. É isso que os símbolos Amplificação (para abrir os núcleos da personalidade), aliado ao Materialização (para deixar o fluxo superior penetrar), ajudam a realizar mais facilmente.
Assim, entramos, durante o EI, na ativação dos símbolos com o propósito de resolução de um problema ou situação. E seguimos o mesmo princípio do exercício de Alcançar Objetivos, do livro laranja. A técnica resume-se em:
motivo - respirar – concentrar – EI – visualizar - esquecimento.
O motivo, aqui, é o problema. A visualização, é pensar na solução ou em como podemos, no melhor nível possível, entender e sentir o desfecho positivo. O esquecimento, no dia, eu fiz batendo palmas... um pequeno susto, e todos saíram da visualização.
É importante entender que todo o procedimento precisa ser consciente. Se for perdida a consciência, se a mente sai do propósito, é preciso começar de novo ou entrar novamente no estado de concentração e visualização profunda para ir até o final. Ficar imóvel e concentrado é indispensável.
Para finalizar e retirar mais a atenção do objetivo anterior, pedi para que se concentrassem em uma palavra qualquer. E depois, terminamos com o IOM coletivo.


2 - Resolvendo conflitos com Abertura Dimensional (C) e Potencializar Cura (D)

Seguindo nas experiências, tivemos outra quinta-feira, com uma a proposta um pouco diferente. Agora, voltada para a resolução de conflitos, mas com o sentido de dissolver as sensações e romper com os laços trazidos para o presente. Isso é importante quando, entre outras, temos situações que nos fogem do controle, quando tenhamos dito algo que não precisaria, quando sofremos por uma reação que não foi positiva, quando uma marca ficou negativa na nossa relação com outra pessoa.
É preciso entender que a resolução de uma pendência ou dissolução de algo que trouxe uma mágoa ou que nos prende a um sentimento negativo precisa ser realizada com êxito para que possamos seguir na construção de uma vida melhor, utilizando a técnica da projeção no futuro ou de alcançar objetivos, ou como a técnica exposta anteriormente.
A proposta é simples como a anterior: realizar o EBM, encontrar o Estado Intermediário, visualizar a cena ou a conversa e ativar os símbolos.
Os símbolos a serem ativados são:
Cura a Distância (A) + Abertura Dimensional (C) + Potencializar Cura (D).
Ao mesmo tempo que ativamos os símbolos, mentalizamos a ideia de que a situação toma um rumo diferente, que não reagimos de maneira tão negativa ou mesmo que a situação nem existiu.
Assim que os símbolos forem ativados, visualiza-se a cena ou a conversa que gerou a mágoa ou o conflito, mas com o sentido de que tenha um resultado diferente ou que nem tenha ocorrido. Assim, dissolve-se grande parte dos laços energéticos e dos pensamentos recorrentes, derivados da situação, e ameniza-se as consequências futuras de um ato equivocado.
Não podemos aceitar que um fator externo ou mesmo uma reação hormonal ou de uma característica da personalidade molde o que somos, e que nos retire daquilo que verdadeiramente somos em nosso interno e que nos afaste de nossa conexão superior.

Finalizando este tópico, essas são experiências que podem ser realizadas por todos e que modificam muito a forma como utilizamos as técnicas.
É preciso entender que a prática da energia é a amplificadora dos resultados da meditação e que a meditação ou a prática do EBM potencializam as autoaplicações.

É bom seguirmos, sempre...