11/01/2019
RESOLUÇÕES PROFUNDAS – Parte IV
Parte IV:
- G – Modificações Cerebrais
- H – Estabelecendo Resultados
G - MODIFICAÇÕES CEREBRAIS
Diante da constatação de que ocorrem muitas
modificações físicas cerebrais por conta da prática de meditação, alterações
que mexem com as configurações físico-químicas, isso também determina as
mudanças comportamentais que, em um primeiro momento, podem se manifestar como
ajustes importantes de personalidade, mas que, decorrido certo tempo,
apresentam-se como um aprofundamento dos casos patológicos. Isso decorre da
estrutura sendo reorganizada e na busca pela origem mais profunda, tanto
consciente como inconscientemente, das causas reais dos problemas. Isso também
se deve a que a pessoa que pratica fica mais forte, no sentido de ter a
capacidade para querer e poder ir mais a fundo no descobrimento e no
enfrentamento de suas verdadeiras faces, de seus verdadeiros transtornos e de
suas verdadeiras barreiras. Além de que, afloram suas necessidades reais e seus
desconfortos em relação à sua vida, especialmente quando a procura inicial,
pela meditação, se deu por insatisfação, como o é na grande maioria dos casos.
Analisando sob o ponto de vista fisiológico, as
alterações cerebrais encontradas em determinados transtornos psiquiátricos são
correspondentes às alterações ou efeitos dos processos meditativos e de
relaxamento profundo. Em certa medida, as alterações positivas revertem um
quadro instalado por anos, melhorando consideravelmente os sintomas e, em
alguns casos, eliminando os transtornos. A plasticidade e a reestruturação cerebral
abrem caminhos para que novas conexões sejam feitas, alavancando a pessoa para
um nível mais profundo de consciência. Ao mesmo tempo que as resoluções se
aprofundam e assentam, a força gerada pelas resoluções provoca um aprofundamento
significativo na busca por níveis contrariamente mais obscuros de seu ser. Isso
é o que comumente chamamos de evolução, que é a elevação da consciência por um
lado, e a retirada de camadas cada vez mais profundas oriundas da personalidade,
como um todo, por outro. A oscilação de resultados reside no fato de que os
caminhos neurais já formados são mais fáceis de serem encontrados, refazendo as
ligações neurais anteriores, em detrimento das novas possibilidades atingidas. É
preciso persistência nesse processo, para que novos caminhos sejam
estabelecidos, instalando as modificações na consciência. É preciso coragem,
daquele que caminha por esse mundo de descobertas, para enfrentar os desafios
que sua própria existência lhe coloca. Para alguns, parece que nada muda, ou
que a vida permanece sempre cheia de confusões. Mas, a evolução é em espiral
ascendente: parece um retorno ao mesmo ponto, mas é uma volta paralela e
distante da anterior.
É o mesmo que se diz já no manual do MOINTIAN sobre
que, por mais que uma iniciação gere uma força tal que possibilite “zerar” as
manifestações, os contatos, as forças contrárias ao desenvolvimento, e que
elimine até iniciações negativas anteriores, cada um tem, em si, a escolha profunda
ou inconsciente que seja, de mudar definitivamente ou permanecer do mesmo modo.
Se o aluno que recebe uma força, seja por meio de iniciação ou de um grupo de
técnicas, não segue a indicação precisa de realizar as técnicas pelo mês
consecutivo, o que cria a mudança de um hábito ou característica, aquelas
mesmas ideias anteriores irão novamente se instalar, por meio das conexões
cerebrais, muito antes de falarmos de energéticas.
H – ESTABELECENDO RESULTADOS
É importante entender que as memórias dos traumas e
problemas que formos resolvendo, permanecem. Mas, seus efeitos em nossas vidas
diminuem ou mesmo somem por meio das técnicas apresentadas. É importante
entender que, para todas e cada uma das situações vividas, precisamos realizar
a “conversa” e enfrentar o desafio de analisar a realidade vivida. Somente
assim retiraremos a força desses fatos e a traremos para a nossa vida presente.
É muito comum que uma pessoa que tenha sofrido um
trauma na infância, manifeste ainda na vida adulta características da idade que
tinha quando o fato ocorreu. A resolução desses conflitos redireciona todo o
fluxo da vida, reorganiza a personalidade e permite que as conexões se estabeleçam
em níveis muito superiores. Redirecionando o fluxo da energia de consciência,
vamos poder viver a cronologia atual, superando as fases que foram perdidas, e
encontrando um novo rumo, mais alegre, para o presente.
As conexões superiores alcançadas jamais se perdem. No entanto, as
conexões realizadas em nível emocional tornam imperceptíveis as conexões
superiores. Quando se entra em contato com forças/energias/vibrações que sejam
de nível emocional ou astral, essas conexões turvam as conexões superiores.
Muitas vezes, estabelecemos conexões superiores, mas voltamos a ter as emoções
anteriores, coligando-nos com as “vibrações negativas”, que nada mais são que
nosso padrão de vida, nossos sistemas de crenças e nossas formas de repetirmos comportamentos,
justamente por conta daquelas ligações já estabelecidas inclusive em nível
cerebral. Isso impede uma cura profunda, pois revitaliza o sofrimento. É isso
que tenho tentado falar, tanto em relação às conexões astrais como em relação a
manter no passado o que for do passado.
Por mais que se faça uma ruptura com sentimentos,
energias e sofrimentos passados, se não rompemos a força gerada no momento,
sempre que lembrarmos, estaremos religando-nos a esses sentimentos e energias. Por
isso que as técnicas de dissolução precisam ser muito bem entendidas e
realizadas de maneira consciente. Só assim a carga da energia depositada no
passado deixará de ter uma atração tão forte sobre nossa personalidade. É uma
libertação. As memórias permanecem, talvez até mais vivas, mas a energia lá
depositada se dissolve e poderá ser redirecionada para o presente.
No momento é isso. Essas são algumas das considerações que fazem parte do trabalho de autoconhecimento e trabalho profundo da consciência. Assim que concluirmos a fase de encontros sobre a terapêutica do MOINTIAN farei um arquivo especial em PDF com todas as novas postagens e esclarecimentos.
Seguimos...
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