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ALGUMAS IDEIAS SOBRE REENCARNAÇÃO - PRIMEIRA E SEGUNDA PARTE


29/09/2018

51. Algumas ideias sobre reencarnação - primeira parte

Um Tópico importante, que nos leva a muitas reflexões. É preciso estar atento ao que estamos realizando aqui, com o MOINTIAN. A mensagem de renovação, de ser pioneiro, de estar mostrando enganos e despertando para uma nova consciência, necessita de uma lembrança constante.

Do Conversando Sobre MOINTIAN:

103. UM POUCO MAIS SOBRE PREENCHER-SE DE ENERGIA 
Já vi muitas pessoas prontas para receberem uma qualidade especial de energia, mas que parecem temer a plenitude espiritual. Perguntam: o que vai acontecer comigo? Em geral, digo: morrer! E, em vez de deixarem a luz descer, preenchê-los com o novo, transmutando o velho em si (conceitos, formas de conceituação, paradigmas, etc.), vão procurar uma dica em uma cartomante, em um médium ou em um “vidente”. O único dente que podem ver de mim é quando acho graça disso. 
O que pode saber, sobre a vida interna, uma pessoa que não tem discernimento para saber que não deve prognosticar sobre a vida espiritual dos outros, pois não tem alcance para elevar nem mesmo a sua existência? Só quem pode saber sobre o futuro da vida interna de uma pessoa é o seu Mestre interno e seu Eu Superior! E se seu Mestre sabe desse fato, desta “consulta”, ele já retira boa parte da sua proteção. E a energia esvai-se um pouco, pois ela segue de acordo com o que descrevi na parte III A, no tópico 40, “O Sentido do Silêncio”. 
O mesmo princípio vale para as práticas que estão na moda hoje, como a da regressão. Que perda de tempo! Só quem pode despertar uma memória de encarnação passada é o Mestre da pessoa ou o seu Eu Superior. E essa memória nunca será induzida por outra pessoa. Sempre que houver uma lembrança, será porque o aprendizado relativo àquela vivência tornou-se totalmente assimilado pelo ego (neste caso considerando ego como alma, a manifestação presente) da pessoa. Se alguém lembra, por exemplo, ter sido “bruxo” na encarnação passada e hoje quiser andar com um chapéu pontudo, que fique certo, em vez de ter adquirido sabedoria, encontrou mais um problema para resolver: não está vivendo o agora. Está preso ao passado. É isto que a tentativa de despertar prematuro de certas memórias e energias, produz: mais conflitos para serem resolvidos no presente. 
Na vida espiritual, é preciso disciplina, paciência, prudência e, acima de tudo, discernimento. A última possibilidade, de todas as possíveis projeções que venham à mente, poderá ser a de uma lembrança de encarnação passada, com todas as outras possibilidades tendo sido analisadas e esgotadas. E essas, incluem mecanismos de defesa, projeções de memória celular provenientes da ligação com ancestrais, o encontro com o inconsciente coletivo e uma série de outras possibilidades. A ilusão da falsa busca só produz estagnação e crendices. 
Nos capítulos 3 e 7 do livro verde são colocados pontos importantes sobre os processos aqui comentados. 


Segunda parte – Sobre as memórias e a vida espiritual 

Muitos me perguntam sobre o despertar de memórias de vidas passadas. 
É bem como coloquei no tópico 103 do livro azul: são memórias que importam apenas quando ultrapassamos o nível que aquelas vivencias significaram. Lembrar, querer viver do passado, atrapalha a visão da vida real, presente, atual. Há outro ponto sobre isso, que coloco no livro laranja: que na vida presente temos todas as informações, todas as vivências de todas as demais mesmo que os cenários e os figurantes mudem. Porque precisam ser ultrapassadas para que possamos estar libertos. 
É muito comum vermos o progresso de pessoas ficar estagnado pela identificação com traços de persoalidade remotas. É importante entender que, enquanto não tivermos desvendado minuciosamente todos os meandros de nosso cérebro, de nossas características, fobias, traumas, enfim, enquanto não entendermos os mecanismos que nos controlam, que determinam nossos comportamentos e pensamentos, qualquer lembrança será uma ilusão mental, será o reflexo desses mecanismos, que criam histórias, imagens, cenas, para que possamos estar protegidos de nós mesmos. A meditação verdadeira e profunda, como já tenho falado, começa primeiramente a nos fortalecer para que enfrentemos nossas máscaras, que são esses mecanismos mentais que nos conformam a padrões e conceitos. 
Depois de muita análise, de muito amadurecimento, de muito podermos dizer: eu nasci assim, mas agora já sou de outro modo, aí podemos pensar em analisar possíveis memorias que não sejam desta vida. 
É um erro comum que determinadas filosofias místicas induzam a que seus crentes entendam que o crescimento espiritual está determinado pelo conhecimento de vidas passadas ou em assumir uma máscara de passado. Máscaras são sempre mascaras e nenhuma encarnação passada é melhor que a atual. 
Tenho visto muitas pessoas doentes fantasiadas de mestres, especialmente os que seguem as linhas mais ultrapassadas, como a indiana ou mesmo a tibetana e outras mais, de cunho místico religioso. 
Assumir uma vida passada é estancar o desenvolvimento. 
Vejo muitos falsos gurus que assumem identidades passadas, sem entender que a origem de nascimento já indica uma renovação de toda a vida. Se nasci no sul do Brasil e estou convivendo com a civilização ocidental atual, não vou me vestir como um oriental ou como um cidadão de 3000 anos. Menos ainda como um cidadão de 200 mil anos... 
Isso vale, na mesma proporção, para as práticas ritualísticas, sejam de cunho religioso, místico ou esotérico. Estão sempre tentando reproduzir um conhecimento ultrapassado, desvitalizado que não produz outra coisa que não apenas conexões com níveis infraespirituais (se posso denominar assim). Isso falo por tudo que já expus no próprio manual do MOINTIAN, relativo, especificamente, à uma nova configuração energética planetária e humana. E que muitos têm esquecido...

Seguimos.....



e rápido...