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NÍVEL IV DO MOINTIAN


16/07/2017

NÍVEL IV DO MOINTIAN NO CENTRO DE MEDITAÇÃO

É com grande satisfação que comunico a todos que teremos um encontro para iniciação e práticas do Nível IV do MOINTIAN no Centro de Meditação MOINTIAN.
O encontro será realizado no sábado, dia 22 de julho de 2017 da seguinte maneira:
  • 10h – 12h – iniciações
  • 12h – 14h – intervalo
  • 14h - 17h30 – explicações e práticas
Aqueles que já foram iniciados e desejarem participar das práticas, sintam-se bem-vindos. As técnicas mais importantes serão realizadas em grupo. As demais serão brevemente explicadas. Teremos uma confraternização no meio da tarde, pois algumas práticas são mais demoradas e exigem um bom relaxamento. É importante vir com roupa confortável. Temos muitas almofadas, mas os que quiserem, podem trazer um colchonete, almofada ou manta, se estiver mais frio, pois teremos um momento de prática no qual será necessário permanecer em meditação, sentados ou deitados, por quase uma hora.


Contato e Informações

Lídia Leão
055 996296889
lidiaportais@hotmail.com


Sobre o Nível IV

O Nível IV – Complementação é, de fato, o nível mais profundo do MOINTIAN. Sutil, interno, profundo, tem como objetivo trazer as mais profundas transformações para a vida espiritual do aluno. Está organizado em 3 partes: Complementação, Aprofundamento e Despertar. É importante que o aluno saiba a força que ele pode despertar e, ao mesmo tempo, que o aluno tenha consciência de sua integração com a energia do MOINTIAN para aproveitar ao máximo o que ele pode proporcionar. Aqui, queremos que o aluno tenha a força interna para saber que é mais que um agente de transformação, queremos que o aluno saiba que, em seu interior, estão as chaves para a sua transformação e ascensão.


NÍVEIS INTERNOS E ACELERAÇÃO DO PROCESSO

11/07/2017

36. NÍVEIS INTERNOS E ACELERAÇÃO DO PROCESSO

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No livro azul eu coloquei muitos tópicos falando sobre o despertar, como ele ocorre e quais são as consequências disso. No entanto, esse tema sempre retorna. É comum que se perguntem “quando eu vou atingir”, especialmente quando isso ocorre com uma pessoa que estamos conhecendo ou convivendo, como temos falado nos últimos meses.

É importante saber que algumas pessoas não precisam seguir uma rotina de técnicas e práticas mais intensas de técnicas e processos espirituais. Aliás, todos devem dar atenção ao momento espiritual, ao momento da vida pelo qual estejam passando. Alguns, já tem tudo que precisam. Suas vidas são equilibradas e perfeitas, em todos os aspectos. Há os que já estão internamente prontos, que já despertaram suas qualidades internas e que precisam apenas seguir com uma vida tranquila para que consigam passar pela encarnação deixando uma marca mais ou menos marcante. Não precisam de muita disciplina para despertarem quem realmente são. Mas precisam ter a certeza interna de que estão no nível de poderem se considerar completos. Senão, quando um desequilíbrio, ou a menor ruptura com o padrão vivido ocorre, podem se desestruturar muito. Para isso, para os momentos de requalificação, de expansão, de reorganização, é que as técnicas, os momentos de reconexão e as iniciações, irão servir.

Há ainda aqueles que, quando estão no apogeu de suas vidas internas, ou quando o momento interno é o mais intenso, mais propício à maior transformação, entregam sua força interna para técnicas ou métodos ou ideias que lhes roubam a força e que estancam seus caminhos. Perdem oportunidades de transformação e ficam muito perdidos. Em geral, passam por uma encarnação vivendo uma fantasia mesclada com momentos de contato interno. A fantasia se deve a que a mescla com técnicas e métodos mascara o verdadeiro contato. Ainda assim, em momentos importantes ou nos quais se entreguem ao seu eu superior, quando dão uma trégua nos métodos e técnicas que não precisam praticar, conseguem saltar algum nível mais interno.

A questão a ser entendida é que, para muitos, a vida espiritual é tranquila, já foi atingida ou precisa ser apenas mantida. Quer dizer, precisa ser equilibrada, naturalmente, sem que a pessoa torne-se algo como um asceta. Dessa forma, as práticas se resumem àquelas que podem proporcionar maior energia, equilíbrio, vitalidade e compreensão do mundo, maior domínio das coisas do mundo, mas baseadas no mundo, de acordo com o mundo. Não que sirvam para contribuir com o mundo, mas para transformá-lo de maneira consciente e tranquila. Uma adaptação do nível interno ao meio externo. O contrário dos processos psicológicos. Assim, pouco precisa ser feito, algo como uma meditação, que traga alegria, vitalidade e harmonia com o trabalho físico, é o suficiente. E nos períodos que a energia precisa ser elevada ou que a consciência exija um certo recolhimento, pode-se fazer práticas mais dirigidas e profundas.
A vida alegre, a vida da humanidade ideal, é o princípio básico para a espiritualidade. Mas ela nasce com o ser, ela não pode ser aprendida. Senão é falsa.

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Sobre a aceleração do processo e por que alguns demoram mais a perceber seu despertar eu posso dizer algumas palavras. O processo interno é muito particular, obviamente.
Cada um tem sua maneira de despertar. Uma ideia que deve estar presente para todos é que já somos aquilo que precisamos ser. Apenas descascamos, aceitamos ou nos redescobrimos como seres espirituais, segundo o que temos definido com a literatura do MOINTIAN. Sendo assim, o que determina mais o tempo para que isso ocorra é a dedicação inicial, as práticas e as iniciações que devem ser seguidas conforme o Método estabelece. Quando isso não é seguido, é muito comum que o processo demore mais.
Além disso, muitos, mesmo depois de despertar, seguem com suas vidas normais, como se nada tivesse ocorrido, além do momento de uma mudança interna. Isso porque as circunstâncias da vida, suas necessidades, seus desejos de realização pessoal, ainda determinam muito mais sua caminhada que o impulso interno. Mas isso está certo, também. Faz parte da constituição, da característica pessoal de cada um. É comum, portanto, mesmo depois de uma grande transformação ocorrer, e sempre há uma grande transformação quando alguém atinge o centro de sua redescoberta, que a vida se torne normal. Isso, especialmente para aqueles que não tem uma tarefa específica a realizar pelo plano espiritual. A menos que seja percebida e vivenciada uma ordem exata para um trabalho ser realizado, a vida que segue é uma vida normal e a adaptação a ela vai parecer que não ocorreu muita coisa.
Essa ordem exata é o contato interno com as hierarquias. Quando ela ocorre, seja como uma vivência nos planos espirituais profundos ou como um impulso transformador que vem de dentro, há uma certeza maior, absoluta, eu diria, sobre o que deve ser realizado e que não deixa dúvidas para quem chega a esse ponto.
A dúvida ou a negação de uma tarefa espiritual profunda gera uma estagnação. Pode-se passar anos, mas aquele impulso ainda vai estar lá. Se for algo realmente importante para as hierarquias, elas farão com que a vida do instrumento, a pessoa que deve realizá-la, seja novamente transformada para que se cumpra a tal missão. Não há como fugir disso. As tarefas menores, como aquelas onde a pessoa se transforma, atinge o centro de sua consciência, mas não tem um objetivo especifico, podem até ser, de certa forma, negligenciadas. Isso porque os impulsos vão e vem, na medida que as aberturas ocorram. Mas há uma estagnação dos processos mais internos. Há uma demora maior para a resolução dos conflitos para as demais pessoas, relacionadas a quem atingiu esse estágio.
Isso é assim porque quando alguém atinge um estado de integração mínima que seja, já está fazendo um trabalho que não é mais para si mesma. Já está realizando um trabalho para o seu grupo interno, para sua família, para as pessoas com as quais vai entrar em contato. É isso a que se refere o texto do Manual, sobre que as iniciações, desde o início do processo com o MOINTIAN, já vão causar interferências ou mudanças para os outros. E quanto mais crescemos internamente, mais irradiamos e causamos impacto no nosso meio e em todos.
A consciência dessa irradiação, de fazer parte de um grupo de pessoas que atua dessa forma, que pode transformar de fato o mundo no qual vivemos.
Essa é uma boa maneira de seguir...


UM BREVE VISLUMBRE DA ATUAÇÃO DESDE O PONTO DE VISTA INTERNO

09/07/2017


35. UM BREVE VISLUMBRE DA ATUAÇÃO DESDE O PONTO DE VISTA INTERNO

Ontem, dia 08 de julho de 2017, tivemos um belo encontro, confraternização, almoço e conversa no sítio do casal Alírio e Rosa. Foram momentos de muita harmonia, de renovação de energias, de verdadeira amizade e partilha. Uma oportunidade única, na qual pudemos conversar abertamente sobre determinados fatos a cerca da vida interna, do despertar, da manifestação espiritual. Gravei muito da conversa em vídeo e, assim que for possível, eu os deixarei disponíveis no youtube.
O seguinte texto estava pronto para publicar antes do encontro e foi um dos assuntos tratados:

Eis a maior reflexão para o momento. É uma reflexão sobre o propósito, sobre as consequências, sobre as responsabilidades dos que estão à frente de um movimento pioneiro.
Qual a grandeza desse tipo de trabalho? Onde ele nos leva? O que atingimos com ele? O que ele nos causa?
Quantos estão no processo de autoconhecimento apenas para obter harmonia, para sentirem-se bem com suas vidas, para adaptarem-se ao que não querem mudar, mesmo que pensem querê-lo?
Pois aqui, para os que estão vivendo o outro lado, para os que estão à frente, os pioneiros de fato, aqueles que regem, que guiam, que orientam a energia e os alunos, a harmonia não é uma constante. Ela ocorre nos momentos importantes para os outros. A alegria do processo e a alegria das conquistas dos outros é a nossa alegria.
A privacidade se vai, a vida livre, como pensamos ser a vida livre segundo nossos pensamentos, e que os ideais nos determinam, não existe mais. Isso é fruto do avanço para além das concepções humanas e espirituais. O que nos resta, é uma vida de constante luta, de trabalho incessante, de conflitos alheios que nos chegam, de registros dos assuntos e dos acontecimentos internos que muitos percebem e nos comunicam, mas que nem sempre nos auxiliam, pois se limitam ao que cada um pode perceber. Alguns podem perceber partes de muitos dos conflitos e das necessidades alheias ou para que um processo se torne concluído. Isso é, inclusive, uma das partes mais preocupantes, pois temos a necessidade de, sempre, estarmos um passo à frente até mesmo daqueles que podem estar determinando ou tendo conclusões, que pensem estar prognosticando a vida interna e os ditames, a direção da energia.

É fácil dizer que se pode entender a alguém. É fácil tentar analisar, comparar o que uma pessoa sente com o que já sentimos alguma vez, com o que temos nos nossos registros. É natural do ser humano a tendência a fazer comparações. No entanto, só se pode comparar uma ou outra coisa, na medida em que se tem conhecimento ou domínio sobre o que de fato é uma e outra coisa comparada. Mas isso é muito mais complexo, quando alguém quer ou pretende entender ou dar um auxílio que está fora do seu contexto de atuação. É como aquilo que falo sobre a terapêutica, no livro azul, de que só se pode dar aquilo que se tem ou que é preciso ter algo para poder dar. Em relação à vida espiritual, é comum haver comparação baseando-se nos níveis já atingidos e também com as definições aceitas sobre os níveis que se pensa existir. Mas a realidade interna é diferente disso tudo, nos níveis mais internos.
Então, é bem difícil viver como um ser que não pode ser auxiliado ou aconselhado nos aspectos mais profundos da existência. Pode-se ouvir, pode-se sentir o amor e a partilha. Pode-se querer a harmonia e a convivência, mas estamos sozinhos quando o tema é o todo, quando o assunto é atemporal ou multidimensional.
Ainda assim, é um caminho pleno, um caminho de amor incondicional. Tomamos atitudes muitas vezes contrárias à moral, aos sistemas de crenças, aos ditames espiritualistas, aos caminhos que o próprio fluxo da vida e da energia mostram, e que parecem muito mais difíceis e até irresponsáveis. Mas que são os caminhos do abstrato, os caminhos de uma vida que não tem volta. Ela pode ter recomeços, realinhamentos, reconstruções. O potencial da vida interna assumido exige uma direção diversa, diferente ou até mesmo conflitante em relação ao esperado até mesmo pelos que estejam caminhando junto por anos. Mas não abandonamos ninguém. Precisamos da mudança, da transformação, da transmutação que a própria força da vida e da energia nos proporciona. Precisamos seguir o movimento constante, o movimento desconcertante e infinitamente enlouquecedor que nos acomete a cada instante. Então, carregamos a todos, mas não podemos puxar ou empurrar ou mesmo induzir a decisões e escolhas. Nisso, é fácil que alguns, neste nível, queiram desistir e até mesmo desistam, pois é mesmo desconcertante viver num turbilhão de possibilidades, informações e conflitos que nem nos pertencem, mas que fazem parte da nossa trajetória. É muito mais fácil receber auxílio do que entender o processo que envolve as rupturas de amarras e de circunstâncias de uma vida. É difícil permanecer como um filtro de toda a desarmonia alheia, mas ter que viver a vida terrena como um ser normal. Mas sempre que alguém esteja necessitando, querendo seguir junto ou que não tenha entendido o sentido de uma ruptura, de uma mudança ou de um novo fluxo, é preciso acolher, é preciso tomar conta, é preciso absorver as incompreensões, mesmo que, por isso, ocorram outras rupturas ou mesmo uma desarmonia aparente, temporária.

É confuso viver um estado de desarmonia constante, no plano interno, de acordo com o que essa vida exige, mas tendo que sempre dar ou transmitir uma ideia de harmonia e serenidade plena nos planos mais externos. Enquanto todos sentem, percebem e se deleitam com a serenidade que irradiamos, fruto mesmo da conexão com o caos, estamos sempre pisando no abismo do eterno, no abismo cósmico que nos catapulta para o desconhecido a cada segundo. E um segundo, aqui, neste universo, é um dia, uma semana ou um ano da vida normal. Viver assim, com essa inconstância de tempo e de circunstância, torna-nos muito mais serenos, pois vamos e voltamos de vários mundos, de várias possibilidades enquanto, aparentemente, nada esteja ocorrendo. Muitas vezes, voltamos de um minuto de “meditação” no qual vivemos anos. Nesse minuto, estivemos vivendo meses ou anos de possibilidades, fazendo, desfazendo ou refazendo trajetórias e fluxos que podem trazer o melhor para todos ou para uma determinada situação. É nesse sentido que os prognósticos atrapalham muito, pois são tantos os caminhos, as possibilidades, as energias que se agregam a um caminho ou a um fluxo que, determinar algo superficialmente, por meio de uma visão de apenas um desses caminhos, traz para as consciências dos que não vivem ou não percebem todos os demais caminhos, uma necessidade equivocada de alimentar o que não deve ou não precisa seguir um curso. É nesse ponto que o prognóstico de um fato da vida pode determinar até mesmo a ruptura com um fluxo maior, pois a escolha vai estar baseada em apenas uma dimensão, uma manifestação do fluxo. Isso é especialmente mais complexo quando está relacionado à vida profunda, à manifestação de um projeto espiritual ou de um momento de renovação de energias como o que estamos vivendo aqui.
É muito comum haver julgamentos, por parte dos que ainda não percebem todas as nuances e todas as dimensões, quando agimos ou quando uma situação não tem um desfecho em acordo com os pensamentos ou conforme a mente determina como sendo o ideal a ser seguido. Mas para quem vive no interno, para quem conhece, sente e visualiza as correntes de energia mais profundas, uma atitude pode ser muito diferente daquela que usualmente seria tomada.

Mas então, qual o sentido deste texto? Reclamar? Expor um complexo modo de viver? Causar pavor? Nada disso. O sentido aqui é o de refletir, o de fazer pensar que a realização, aquilo que muitos clamam e que certamente um dia vai chegar, é muito diferente daquilo que os livros e os instrutores que desconhecem o final do processo informam. A ideia de subir a montanha e viver isolado, em silêncio e absoluta serenidade é a ideia dos que vêm apenas a irradiação que um ser realizado emana. Mas dentro dele, dentro do verdadeiro guerreiro, dentro do verdadeiro pioneiro, há um turbilhão, que absorve a negatividade e envia, como resposta, a energia positiva.

Podemos continuar nesse assunto ou,
simplesmente, e como sempre, seguimos...



34. REFLEXÃO SOBRE A PRÁTICA COM O MOINTIAN
Fernanda, 04/07/2017
Caros Amigos,
A prática do MOINTIAN nos torna livres para assumirmos nossa própria força, completos e absolutos em nós mesmos. Não permitamos que as aparentes manifestações contrárias a isso nos enfraqueçam e tirem nosso foco, dispersando nosso potencial.

Aquilo que cada um de nós atinge através da entrega verdadeira a esse fluxo inesgotável de pura Luz, é o sentido de tudo, as respostas de todos os nossos questionamentos e a dissolução de toda e qualquer dúvida. Que sigamos, lúcidos, leves e presentes em cada fase que se revela, a cada vibrar de uma nova nota alcançada, em direção às certezas, àquele lugar sublime, onde a luz da consciência brilha mostrando a direção, apontando os acertos, mas sem mascarar os equívocos.

A cada novo desafio, força renovada. E percorrendo nossos próprios caminhos internos com abertura e verdade, nos encontramos todos, a nós mesmos, uns aos outros e àquilo que costumamos estar infindavelmente à procura. Nem sempre o que é profundo é complicado. A mente costuma dificultar o acesso à simplicidade. Por outro lado, ao simples não basta o simplório.

Determinante do sucesso é a postura que não se permite perder em desesperos ou ilusões. A chave está no propósito e na firmeza que o sustenta.

Uma ótima terça,
Com carinho,
Fernanda