06/03/2017
11. MEU PROPÓSITO
Muitos sugerem que é preciso fazer mais, divulgar,
abrir o MOINTIAN.
Mas eu sei o que sou, o que preciso ser e o que
quero fazer. Não quero ser outro.
Continuar escrevendo e usar os meios comunicação atuais
disponíveis, não serve para tentar divulgar ou arrecadar alunos. Isto aqui é uma conversa entre amigos, e para os
que ainda precisam de um suporte para atingirem seus potenciais. Mas eu não
estou aqui para ser igual ou diferente dos demais. Só estou. Sigo.
É muito importante entender o MOINTIAN pelo seu
propósito real, como uma corrente de ensinamento transmitida por meio de uma
iniciação direta. Nesta fase, também é importante saber que MOINTIAN não é como
uma técnica, como as comuns, ou como mais uma ferramenta para acrescentar
informações intelectuais, como atualmente ocorre e muito se vê, especialmente
nos meios de partilha de informação de massa. São muitas informações
transmitidas, mas pouca profundidade nas palavras. São muitas fórmulas
ensinadas, mas poucos dos que pensam ensinar de fato usaram tais fórmulas para
si mesmos. Ou então, muitas palavras bonitas, mas pouco uso prático.
Minha posição é firme, contra as escolas
tradicionais espiritualistas, isso tenho deixado bem claro nas páginas já
escritas até o presente momento. No entanto, se o aluno atento for analisar com
cuidado as informações já partilhadas, poderá constatar que, bem certamente, eu
sou a “tradição” mais antiga que existe, fora, obviamente, aquelas derivadas
originalmente de certos grupos invasores. Mas não vamos desviar o assunto para
esse lado.
Preciso chamar a atenção para que entendam que o
MOINTIAN é um método de transmissão muito pessoal de iniciações internas. São
chaves que são passadas para os alunos. É fato, no entanto, que muitos, mesmo
iniciados, não são meus alunos e nem nunca o serão. E nem têm acesso real e
profundo ao MOINTIAN. Meus alunos ou companheiros, são aqueles que sabem, aqueles
que, por razões de uma sintonia, de uma grande resolução que tiveram em suas
vidas ou por um chamado interno, se aproximaram e se conectaram com o propósito.
Então, eu não preciso de propaganda. E não tem como
haver instrutores do método. Instrutores seriam como aquilo da homeopatia: vai-se
diluindo a composição, diluindo tanto, até que só os crentes sentem efeitos... Até
tivemos uma importante fase, na qual houve a tentativa de expandir o MOINTIAN
com instrutores e cursos. Mas vimos que esse não é o ideal, pois os mais
avançados precisam seguir seus próprios caminhos. O que precisa haver são
pessoas integradas, avançadas em seu processo interno, e que, se ainda sigam com
o Método, possam falar de MOINTIAN e indicá-lo. Ainda assim, é preciso entender
que o Método não é para ser perpetuado, pois seu sentido é ser um meio para cada
um seguir adiante. E esse seguir adiante não pode ser fantasiado, porque eu sei
o que é fantasia e quando alguém atingiu algo e se atingiu e voltou um passo ou
se recusou o passo...
Sendo assim, os que precisarem chegar, vão chegar,
por livre escolha.
Mas eu, eu não quero ser nada além do que já sou.
Eu já tenho trabalho demais com os poucos alunos que querem a minha atenção...
Preciso salientar minha posição porque, se
pesquisamos no Youtube algo como meditação,
por exemplo, o que podemos encontrar? Um bando gente equivocada, e outro tanto
de pessoas mal-intencionadas, ensinando o que nunca viveram. E, se viveram, não
era de fato o que precisava ser falado ou perseguido. Isso, especialmente,
quando falam “meditação para prosperidade”. Jamais. Pode ser que ensinem alguma
bruxaria, hipnose ou superstições. Mas meditação é para acabar, para morrer,
para matar o que tu estás perseguindo no mundo. Então, não posso usar os mesmos
recursos, e não quero aparecer nem perto dessas pessoas. Ademais, eu não estou
aqui para fazer discurso, eu estou para mostrar como atingir resultados com as
técnicas. Apresentando algo prático e simples, quero mostrar como sair de tudo
isso que vemos como uma prisão.
Por que falar ainda mais? Já são mais de 250
vídeos, mais de 1390 páginas... Mas não importa, pois sempre há novos, sempre
há os que precisam saber onde começar para adquirir seu próprio conhecimento. E
eu não me importo em falar, desde que as palavras sejam, não apenas ouvidas,
mas usadas da maneira correta.
12. SOBRE O NOVO E OS QUE FALAM DO NOVO
É comum hoje falar dos outros como errados. Eu
mesmo tenho falado muito sobre o engano da espiritualidade. Mas eu preciso
parar com isso. Afinal, está virando moda parecer irritado com os métodos ou
dizer que outros fazem coisas erradas. Então, eu não posso mais falar do que
foi, nem do que é. Só do que não sei...
13. SOBRE CONHECIMENTO ANTIGO E AS NOVAS GERAÇÕES
Algum tempo atrás, para alguém ensinar uma receita,
de um pão, por exemplo, era preciso ter experimentado aquilo por diversas vezes.
Hoje, eu vejo a situação assim: hoje vou ensinar como se faz um pão... então
vocês fazem e depois me dizem como fica, porque eu ainda não experimentei...
O que é isso? Como alguém pode ter ares de
professor, e outros ainda dizerem que aprendem algo, se não sabem para si, se
não experimentaram, se não viveram a situação e adquiriram a maestria sobre
ela? É assim que vejo muitos que iniciam na espiritualidade e pensam que
conhecem esse mundo tão cheio de nuances.
Os que são mais cuidadosos e que, como eu, vivemos
na espiritualidade desde que nos conhecemos, tivemos nossa base de conhecimento
derivado do “conhecimento antigo”. Aprendemos com ele, absorvemos todo o seu
potencial e energia. Vi, no entanto, seus equívocos, não intelectualmente,
senão que internos. Hoje, somos os verdadeiros pioneiros. Somos a geração mais
avançada. No entanto, vejo poucos jovens, raras e belíssimas exceções, com
potencial para irem além disso. Vejo que muitos de nós, com um pouco mais de
idade, precisamos ficar anciões, porque, por no mínimo duas gerações, estaremos
sujeitos a ver pouquíssimos líderes com integração suficiente para ir além do
que temos alcançado. São muitos os que dão sua força e integridade para as
facilidades do mundo. Não sabem silenciar. Querem falar do que ainda não
aprenderam. Precisariam aprender o que estamos fazendo e ir além disso. Mas para
isso, é preciso primeiro deixar o velho, que nós já pisamos em cima, e ir além
do que conquistamos, não para trás. Quando jovens ensinam o que é antigo, é um
retrocesso, uma falta de entendimento, um retorno ao ponto que iniciamos, anos,
décadas atrás.
Mas vejo alguns com potencial tão grande, que
certamente nos trarão muitas boas novidades. Assim sigo pensando.
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