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SOBRE OS ENCONTROS E MEMÓRIAS E UM NOVO CICLO DO MOINTIAN

16/04/2017


29. SOBRE OS ENCONTROS E MEMÓRIAS E UM NOVO CICLO DO MOINTIAN

Estamos vivendo uma nova fase do MOINTIAN e da conexão com a energia. Muitas definições e muitos fatos nos permitem vislumbrar novos rumos e novas possibilidades. Ainda é cedo para estabelecer definições mais concretas, mas estamos a caminho de uma fase mais ativa muito proximamente.É sabido que muitos de nós, que caminhamos juntos atualmente, já estivemos juntos, em outras épocas e lugares. Hoje, vejo que são muitos, até mais do que eu esperava, os que se pode reconhecer ou mesmo que redescobrimos como parte de uma convivência que vem desde há muito tempo. Há muitos que foram companheiros de caminhada, que conviveram proximamente ou que apenas passaram em uma certa linha do tempo passado. Era do conhecimento de alguns que o nosso, agora saudoso, amigo Antonio Carlos Izolan, foi dos poucos que estavam na Caxemira quando da anterior manifestação do MOINTIAN. E, ainda que não tivéssemos um laço mais forte por lá, sempre foi um companheiro marcante. Aquele período foi um marco importante para todos nós. Eu sempre considero inquebrantável um laço oriundo daquela convivência.
Temos, no entanto, vários tipos de “irmãos internos”, seres que participam dessa corrente, dessa hierarquia, como viemos a nos estabelecer. Há os dimensionais, pluridimensionais, que prestam auxílios em muitos aspectos, como muitos já o sabem; há os que, por se iniciarem no MOINTIAN, atingiram o nível interno de vibrar na mesma frequência, que estão numa mesma vibração, que já são livres da campânula e aos quais eu considero irmãos em nível de consciência; outros, ainda, remanescentes mais profundos, são parte de mim mesmo. Isso tudo compõe o universo MOINTIAN, um universo de possibilidades e definições que jamais tivemos igual, pois estamos vivos, aprendendo e descobrindo a cada dia.
Alguns dias atrás, em uma iniciação, tive a grata surpresa de reconhecer outra pessoa com a qual andamos muito próximos, eu, na Caxemira, 2000 anos atrás e o Delci, na Macedônia, 3000 anos atrás, para resumir o tema. Fomos muito próximos, nesses locais e especialmente na Caxemira, nas partilhas de informações, nos tratamentos aos demais, nas caminhadas para expandir a ideia própria para aquele antanho. Reencontramo-nos em inúmeras outras experiencias de vida, depois disso.
Reencontrar um companheiro de jornada, especialmente uma jornada tão ampla, significa muito. Assim como já ocorreu anteriormente, essa pessoa também faz parte de nossa família monádica. Eu diria que é a última remanescente ainda encarnada e sem estar fundida aos demais núcleos superiores. Com essa informação, também reescrevemos muito do que se “compreende” sobre as definições e conceitos espiritualistas. Além de haver tido uma enorme surpresa, por esse reencontro, tivemos algo que foi o mais importante: um encontro profundo com Micah, que me esclareceu ainda mais sobre o novo passo a ser dado. Sobre esse acontecimento, estávamos reunidos diante daquele ser grandioso, que nos abençoa, valida nossa atuação, para um novo trabalho que hora se inicia. Com isso, também, essa pessoa, que por hora ainda permanecerá desconhecida para muitos, e que estava sendo internamente preparada por meses, alcançou o nível mais elevado para si mesma. Todas as suas potencialidades, a compreensão sobre o Método e o alcance do que podemos realizar vieram à tona. Mesmo que inconsciente de muitos fatos do plano interno, é inegável, para si, a diferença que se opera em seu ser. Isso, a ponto de pessoas de seu convívio quase não a reconhecerem, ou sentirem uma emanação incrivelmente radiante e transformadora na sua presença. Muitas memórias despertaram.
Com esse fato, escondido até de mim mesmo, reencontro uma força dinâmica e firme que impulsiona a toda uma nova fase de trabalho. Certamente muitos devem estar sentindo o enorme fluxo de expansão e mesmo de impulso que, com isso, ocorre agora. É, definitivamente, um marco importante na nossa história.
Nunca foi meu propósito despertar memórias, consciências, antes do tempo ou mesmo colocar ideias dessas memórias quando o tempo para assimilá-las não fosse o ideal. Mas eu preciso seguir um fluxo. E o movimento desse fluxo, fez a aproximação de pessoas, seres, mônadas... Vejo, além disso, que outros irmãos internos estão alcançando muitas novas possibilidades. São outros reencontros, outras partilhas, outras motivações para seguirem com suas caminhadas. Estou vendo que os que estão abertos, conseguem ainda mais ter esclarecimentos profundos sobre seus processos, para a resolução de conflitos ou mesmo desajustes em todos os níveis do seu ser.
Há uma alegria intrínseca ao movimento, que nos impulsiona ao centro de nós mesmos. E todos os que estejam conectados a esse movimento, podem sentir as mudanças em seu próprio ser.
Com isso tudo, estamos no caminho de um ciclo muito mais ativo do MOINTIAN.


Um trabalho utópico

Ao se iniciar um trabalho grandioso, especialmente um com uma meta especifica, clara e definida para mim, e diretamente atribuído por Micah, isso gera uma força imensa.
Estar presente na onda do movimento que isso ocasiona é estar à beira de um precipício. Não há opção. Tudo vem à tona. Nas últimas semanas, todos têm sentido muito fortemente as mudanças em suas vidas. E como ondas, veem certezas incríveis intercaladas por dúvidas colossais. A sujeira do tapete é lançada, e não parece apenas uma poeira, senão toda a areia do deserto. É impossível ficar sem sentir algo quando estamos no meio do furacão.
Um trabalho assim profundo e oriundo do mais interno que podemos alcançar, exige tranquilidade, meditação, que as pessoas vivam apenas para si mesmas, para seus processos.
Eu consigo ver o plano geral de um trabalho logo no início. Mas quando outros estão juntos, se não conseguem conter suas emoções, tudo pode estar perdido.
Sinto que não está fácil para os que estão convivendo mais permanecerem firmes diante das turbulências que ocorrem. Até eu mesmo estou em profunda mudança em todos os níveis de minha vida.
Mas, se os que estão dentro titubeiam agora, a energia irá se recolher. E estancaremos algo que poderia ser grandioso.

Esperemos o próximo passo.
Dias atrás experimentamos uma energia muito renovadora, uma verdadeira iniciação transmitida por um grande ser que despertou.
Na próxima quarta-feira, pretendo estar em Santa Maria para expandir um pouco mais essa energia e, se ainda for possível, continuar com o trabalho ou recolhê-lo até outro momento propício.

Nas próximas semanas, estarei definindo os potenciais para estabelecer um novo ciclo ativo de atividades e um local apropriado para as práticas.


Aproximações e distanciamentos

É preciso entender muito claramente, que por mais que um ser esteja integrado, que faça parte de um trabalho grandioso ou que esteja no mais elevado nível interno, sempre há possibilidade de um distanciamento do proposito interno. Isso ocorre quando a prática da conexão com o eu superior é negligenciada. Se a personalidade, se a interpretação intelectual sobrepõe o intuitivo, isso ocasiona um distanciamento do propósito interno. O potencial, aquilo que se é internamente, jamais se perde, mas a conexão, o correto direcionamento, fica prejudicado. Assim, para os que seguem um fluxo constante, parece que houve uma ruptura, um afastamento, mas que é apenas a liberdade de escolha, que todos devemos saber que temos, não importando o nível interno atingido.


E, ainda mais, seguimos.



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